Volkswagen e-up! e e-Golf fazem as honras da “casa”

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A Volkswagen decidiu, ainda que passados alguns anos desde o aparecimento da “moda” dos veículos eléctricos, lançar dois modelos de uma só vez ,por forma a introduzir-se neste restrito mercado, mas em dois segmentos diferentes. Em primeiro lugar, a apresentação do e-up!. Ou seja, o citadino da VW, mas totalmente eléctrico, à qual se seguirá, em breve, a do e-Golf. Já a partir do próximo mês de Junho será possível encomendar um e-up! e um e-golf, basta que para isso tenha disponível na conta bancária 25 700 euros, ou 38 000 euros, respectivamente.

Não sendo propriamente uma novidade a tecnologia eléctrica aplicada ao sector automóvel, o e-up! apresentará algumas características que o distinguem ou o tornam pelo menos diferente, até certo ponto. Usa um motor eléctrico capaz de debitar 82 cv de potência e 210 Nm de binário máximo, logo disponível a partir do ralenti; estará ainda equipado com um sistema de travagem que concilia dois mecanismos: eléctrico – designado eBKV (que é também responsável pela regeneração de energia) – e hidráulicos com acumulador de pressão, sendo portanto neste âmbito idêntico ao que se verifica nos automóveis convencionais. No que respeita à recuperação energética, existem quatro formas distintas de programação D1, D2, D3 e B (ordem crescente e a resistência intensifica-se por forma a regenerar energia com maior eficiência), sendo que todas elas utilizam o binário produzido pelo motor eléctrico, quando este funciona como alternador.

Contudo, um dos grandes defeitos e sempre apontado como a maior fragilidade da mobilidade eléctrica, é a autonomia. Bom, quanto a isto também não é a Volkswagen que dá a resposta inovadora, tendo em conta que o e-up! apenas tem autonomia para realizar 160 km, sem que seja de novo ligado a um tomada. Para aqueles que estão dispostos a despender mais € 800, a marca alemã propõe uma estação de carregamento doméstico, fornecida pela Bosch.

Por agora, este e-up! não será disponibilizado com a variante plug-in híbrido, ou seja, com recurso à tecnologia de extensão da autonomia através de um motor de combustão interna. O mesmo será de esperar no que respeita ao e-Golf, embora este venha equipado com baterias ligeiramente maiores face ao citadino, o que se traduz numa autonomia de 190 km e um motor capaz de gerar 115 cv.

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