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FIA Fórmula E: uma morte anunciada

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FIA Fórmula E: uma morte anunciada

A FIA Fórmula E Championship é a categoria de automobilismo organizada pela FIA com carros monolugar, movidos exclusivamente a energia elétrica e cuja primeira temporada começou a 13 de Setembro de 2014, com a primeira prova realizada em Pequim. Este campeonato pretende ser uma alternativa à FIA Fórmula 1, sendo os carros em tudo parecidos, com a exceção de utilizarem motorização elétrica e alojarem uma bateria.

Sendo os veículos muito mais silenciosos e com elevados desempenho nas mais baixas velocidades, foram desenhados circuitos citadinos com um elevado número de curvas, de forma a tornar as provas mais espetaculares. Por outro lado, o facto de as provas acontecerem nos centros das cidades ajuda um dos objetivos da prova, que é o de promover a mobilidade elétrica, provando o seu elevado desempenho e fiabilidade junto das pessoas.

A Fórmula E, campeonato onde corre o português António Félix da Costa, já passou por cidades como Pequim, Putrajaya, Punta del Este, Buenos Aires, Miami, Long Beach, Monte Carlo, Berlim, Moscovo, Londres, Cidade do México, entre outras. Mas será que a Fórmula E poderá ser uma ameaça à Fórmula 1?

A verdade é que já existem motores elétricos com mais potência e aceleração que os motores convencionais. Em aceleração os carros elétricos são imbatíveis, já que não necessitam de caixa de velocidades, são mais eficientes, com elevados binários e sem perdas de energia significativas. Acontece que a Fórmula 1 sempre foi o campeonato automobilístico mais importante para por à prova e ao limite as novas tecnologias de motorização, e atualmente a última tecnologia já não é fóssil, mas sim elétrica. A Fórmula 1 irá, ano após ano, constantemente adotando tecnologias e motorizações mais elétricas, tal como já o fez com a recuperação de energia nas travagens e utilizando motores híbridos.

Acredito que, com o tempo, cada vez mais tecnologia elétrica vai ser utilizada na Fórmula 1, sendo algumas limitações atuais constantemente ultrapassadas, como a autonomia das baterias, através da utilização de novas tecnologias como o grafeno ou outras, até ao ponto em que a Fórmula E não fará sentido.

 

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zyrgon