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Mercado chinês pode atingir 30 milhões de automóveis/ano em 2020

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Mercado chinês pode atingir 30 milhões de automóveis/ano em 2020

Há já algum tempo que a China é o maior mercado automóvel do mundo. Para o presidente da filial chinesa da GM, Matt Tsien, em declarações ao Automotive News, a tendência é para manter, prevendo este executivo que as vendas passem dos 24,6 milhões de unidades em 2015, para cerca de 30 milhões de automóveis em 2020, estando ainda a mais do que uma década do que crê ser o seu ponto de saturação.

Sem renegar a importância que a China continuará a ter para as vendas das marcas que aí já operam, Tsien antevê, contudo, que este sofra algumas alterações de monta relativamente ao que tem sido o seu padrão habitual. Nomeadamente que o desenvolvimento económico do país implique um crescimento significativo das vendas de automóveis nas cidades mais pequenas, nomeadamente as de veículos compactos e utilitários. Segmento bastas vezes ignorado pelos fabricantes estrangeiros, ainda concentrados na venda de modelos de maior porte e prestígio nos grandes centros urbanos – onde o poder de compra é, obviamente, maior.

Aliás, esta é uma tendência que já começa a verificar-se: se as vendas tendem a estabilizar em metrópoles como Beijing e Shangai, o crescimento não dá sinais de abrandamento, pelo contrário, nas cidades mais pequenas e nas zonas rurais – onde os utilizadores tendem a preferir automóveis mais básicos e acessíveis, os tais com margens de lucro mais reduzidas que os fabricantes estrangeiros têm largamente negligenciado. Assim sendo, Matt Tsien acredita que a GM está mais bem preparada do que a concorrência para fazer face a esta alteração na procura, por já ter investido, no início do século, na criação da SAIC-GM-Wulling Auto, composta pela GM e dois construtores locais, e em cujo portfólio se incluem duas marcas low-cost (Wulling e Baojun) que vendem já cerca de dois milhões de automóveis/ano.

Factores que permitirão à GM olhar com optimismo o seu futuro na China, onde é líder de vendas. Nos primeiro semestre de 2016, as suas vendas cresceram 5,3%, para 1,81 milhões de unidades, suportadas, especialmente, pelo aumento da procura por modelos da Buick, da Cadillac e da Baojun. O seu principal rival, o Grupo VW, vendeu neste período 1,74 milhões de veículos, mais 6,8% do que primeira metade do ano transacto.

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zyrgon