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Opel Crossland X em Junho desde €17 900

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Opel Crossland X em Junho desde €17 900

Mais um dos sete novos modelos que a Opel prometeu lançar durante este ano, chega em Junho a Portugal o Crossland X. Um CUV (Compact Utility Vehicle) que substitui na marca do raio o Meriva, tendo como objectivo conjugar a vocação urbana (em boa arte assegurada pelas dimensões compactas) com uma aparência exterior mais ousada, um interior espaçoso e polivalente e uma competência dinâmica que lhe permita enfrentar sem grandes condicionamentos tiradas mais longas. Tudo complementado pela disponibilização de várias soluções tecnológicas de vanguarda.

Estilisticamente, o Crossland X faz jus a um modelo que se integra na família “X” da Opel, mercê de um visual inspirado no mundo dos SUV, em que as protecções da carroçaria destinam-se mais a enfrentar a “selva urbana”, já que apenas é proposto em versões de tracção dianteira (ao Mokka X cumpre servir os que pretendem aventurar-se fora do asfalto, especialmente nas suas variantes 4×4). Com formas atraentes, ganha um outro apelo quando dotado do opcional tejadilho pintado de cor diferente, beneficiando ainda dos apontamentos cromados, que lhe conferem maior distinção elegância.

Elementos fundamentais do Crossland X são a plataforma oriunda do Citroën C3, mas com uma distância entre eixos de 2604 mm (a mesma que também será utilizada eplo futuro C3 Aircross), a carroçaria de dimensões compactas (4212 mm de comprimento, 1765 mm de largura e 1605 mm de altura) e a colocação elevada de todos os bancos. Mais curto 160 m do que o Astra, mas também 100 mm mais alto, é com apreciável facilidade que acomoda no seu interior quatro passageiros, aos quais é ainda oferecida uma boa visibilidade para o exterior.

Quem optar pelos bancos traseiros com 150 mm de regulação longitudinal pode, ainda, ajustar o espaço para pernas atrás e a capacidade da bagageira às necessidades do momento. Assim, e mantendo todos os cinco lugares disponíveis, o volume da mala varia entre 410 e 520 litros, alcançado um máximo de 1255 litros através o rebatimento assimétrico do banco posterior. O piso duplo da bagageira permite guardar sob um alçapão os objectos que se queira deixar longe da vista dos amigos do alheio.

O habitáculo prima ainda pela boa qualidade de construção, pelos materiais, na sua maioria, de qualidade elevada e pela decoração elegante e funcional, inspirada na do novo Insignia e pontuada por várias aplicações cromadas, que lhe asseguram maior requinte. O posto de condução, propositadamente elevado, como é do agrado dos amantes deste género de proposta, é correcto e ainda beneficia do tablier orientado para o condutor e da correcta ergonomia.

No que à tecnologia diz respeito, o novo Crossland X inclui diversas soluções (de série ou em opção, consoante as versões) dignas de destaque em áreas como a segurança, a assistência à condução, a conectividade e o conforto. Caso da câmara Opel Eye (a base do funcionamento dos sistemas de leitura de sinais de trânsito e de alerta de saída involuntária da faixa de rodagem); do alerta de colisão dianteira com travagem autónoma de emergência com reconhecimento peões (activo entre os 5-85 km/h); do alerta de cansaço do condutor; do sistema de monitorização do ângulo morto; dos faróis dianteiros por LED com luzes de curva e assistente de máximos; do head-up display; da câmara de estacionamento traseira de 180°; do sistema de estacionamento automático em paralelo e na longitudinal (o condutor apenas tem que actuar sobre os pedais); do pára-brisas e volante aquecidos; do sistema de acesso e arranque sem chave; dos bancos dianteiros certificados pela agência de ergonomia AGR (dotados de assento extensível com regulação da inclinação e de apoio lombar com regulação electropneumática); do sistema OnStar com hotspot WiFi; dos sistemas de infoentretenimento IntelliLink, com ligações Apple Car Play e Android Auto e ecrã táctil de 8”; e do sistema de carregamento por indução para smartphones.

A gama de motores é composta por dois blocos (um a gasolina, outro a gasóleo, ambos construídos em alumínio), e cada qual contando com várias derivações, para que o Crossland X possa oferecer um leque de opções abrangente. Na base da oferta está versão 1.2, animada por um três cilindros a gasolina com 81 cv e 118 Nm, combinado com uma caixa manual de cinco relações (170 km/h de velocidade máxima; 14,0 segundos nos 0-100 km/h; consumo combinado de 5,1 l/100 km). Este motor, na sua declinação com injecção directa e turbocompressor, é utilizado pela versão 1.2 Ecotec de 110 cv e 205 Nm, também com caixa manual de cinco velocidades (é a única a poder montar a opcional caixa automática Aisin de seis relações; promete atingir 188 km/h; cumprir os 0-100 km/h em 10,6 segundos; e um consumo combinado de 4,8 l/100 km); e pela variante 1.2 Turbo de 130 cv e 230 Nm, com caixa manual de seis velocidades (206 km/h; 0-100 km/h em 9,1 segundos; consumo combinado de 5,3 l/100 km).

Aos adeptos do Diesel, o Crossland X propõe duas variantes do quatro cilindros turbodiesel de 1560 cc, com tratamento dos gases de escape através do catalizador SCR e do AdBlue. Mais ambientalista, a 1.6 Ecotec Diesel, com 99 cv, 254 Nm e caixa manual de cinco velocidades (consumo combinado de 3,6 l/100 km; 180 km/h de velocidade máxima; aceleração 0-100 km/h em 12,0 segundos); mas dinâmica a 1.6 Diesel de 120 cv e 300 Nm, com caixa manual de seis velocidades (consumo misto de 4,0 l/100 km; 9,9 segundos nos 0-100 km/h; 187 km/h de velocidade máxima).

E foi o Crossland X 1.6 Diesel de 120 cv, que se prevê venha a ser um dos mais populares entre nós, aquele que tivemos oportunidade de conduzir no primeiro contacto com o modelo proporcionado à imprensa internacional. A resposta pronta do motor logo desde os regimes mais baixos, ajudada pela caixa suave e não excessivamente longa, garantem uma condução fácil e agradável em cidade; a sua força a média rotação é sinónimo de recuperações expeditas em percursos com maiores variações de velocidades.

Por isso, nada a obstar quando for necessário transportar toda a família de férias, até porque os consumos tendem a ser sempre comedidos. Igualmente apreciável é o conforto oferecido, a par de um comportamento muito honesto e previsível, ágil em cidade, estável em estrada e previsível em traçados sinuosos, embora dando sempre prioridade ao conforto.

O novo CUV da Opel já poder em encomendado em Portugal, propondo dois níveis de equipamento para todas as versões: Edition e Innovation (excepção feita às 1.2 Turbo de 130 cv e 1.6 Diesel de 120 cv, disponíveis apenas com o mais recheado). De série, todas as versões incluem vidros eléctricos nas quatro portas, cruise control, assistente aos arranques em subida, sensores de estacionamento, alerta de saída da faixa de rodagem, sistema de leitura de sinais trânsito, rádio R4.0 IntelliLink (com mãos-livres Bluetooth, tomada USB e comandos vocais) e o apoio em viagem e emergência do sistema OnStar.

As primeiras entregas estão previstas para Junho, os preços começam nos €17 980 pedidos pela variante 1.2 Edition, e nos €22 830€ exigidos pela versão 1.6 Ecotec Diesel Edition. O 1.6 Diesel Innovation de 120 cv conduzido custa 24 980€, as versões a gasolina mais dotadas estão disponíveis desde €19 480, no caso da 1.2 Turbo Ecotec de 110 cv, e por €21 630 no caso da 1.2 Turbo de 130 cv.

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zyrgon