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Continental poderá investir em baterias sólidas

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Continental poderá investir em baterias sólidas

Em entrevista ao Automobilwoche, da Alemanha, Elmar Degenhart revelou que a Continental está a ponderar investir na produção de baterias, para poder competir com as suas rivais asiáticas e norte-americanas neste domínio – um mercado hoje dominado pelos fabricantes asiáticos (as japonesas Panasonic e NEC, as coreanas LG e Samsung, e as chinesas BYD e CATL) e pela estadounidense Tesla. O CEO da Continental vai mesmo mais longe, e alude à produção de baterias inovadoras, incluindo as respectivas células, mas não nas actuais de iões de lítio, antes nas de estado sólido da próxima geração, que poderão entrar em produção em 2024-2025, já capazes de oferecer uma maior densidade energética e um custo de produção mais reduzido.

O objectivo da Continental nesta matéria será integrar um consórcio que permite partilhar custos, algo que a União Europeia já afirmou estar disposta a apoiar através de fundos comunitários, com Elmar Degenhart a prever que será necessário um investimento da ordem dos três mil milhões de euros para fornecer, anualmente, cerca de meio milhão de automóveis eléctricos. O plano prevê, também, a abertura de três fábricas (uma na Europa, uma na América do Norte e outra na Ásia), para que a produção possa estar mais próxima dos seus clientes – mas com a Alemanha a estar fora de equação, devido aos elevados preços da electricidade praticados no país, lembrando o líder da Continental que a LG e a Samsung estão a produzir fábricas de baterias de menores dimensões na Polónia e na Hungria, em que a electricidade é 50% mais barata.

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