CompararComparando ...

Mazda MX-5 RF 1.5 Skyactiv-G Excellence Navi

Artigo
Mazda MX-5 RF 1.5 Skyactiv-G Excellence Navi

Visão geral
Marca:

Mazda

Modelo:

MX-5

Versão:

RF 1.5 Skyactiv-G Excellence Navi

Ano lançamento:

2017

Segmento:

Roadsters

Nº Portas:

2

Tracção:

Traseira

Motor:

1.5

Pot. máx. (cv/rpm):

131//7000

Vel. máx. (km/h):

203

0-100 km/h (s):

8,6

CO2 (g/km):

142

Gostámos

Versatilidade acrescida da capota rígida, Châssis, Comportamento, Feeling mecânico, Binómio Prestações/Consumos

A rever

Difrencial de preço face à versão da capota de lona, Intrusão do catalisador no lugar do passageiro, Habitabilidade

Nosso Rating
Rating Leitor
Para avaliar, registe-se ou inicie sessão
Qualidade geral
7.0
Interior
7.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

Não fora o preço, e dificilmente se encontraria uma razão, que não o purismo, para não optar pela versão de tejadilho rígido do MX-5, pelas vantagens que oferece em termos de isolamento e segurança, a que há que juntar a estética extretamente cativante

7.8
Nosso Rating
Rating Leitor
You have rated this
WordPress Tables Plugin

 

Há quem aproveite para lembrar que um Mazda MX-5 com tejadilho rígido removível não é coisa inédita. E é verdade. Foi esse o caso do MX-5 RC, com o seu tejadilho retráctil eléctrico, mas em que este elemento, quando colocado, mais fazia o modelo parecer um roadster com um hardtop montado.

Por isso, se algum paralelismo existe entre o MX-5 RC de meados da década passada, e o novo MX-5 RF (acrónimo de Retractable Fastback), também há que reconhecer que os dois modelos, na essência, pouco têm que ver um com o outro. E isto porque o mais recente, com o seu tejadilho metálico removível electricamente, é de tal forma feliz em termos de estilo, que dificilmente alguém fica indiferente à sua passagem.

É difícil ficar indifrente à aparência exterior mais distinta e marcante da versão com tejadilho rígido do roadster nipónico

É difícil ficar indifrente à aparência exterior mais distinta e marcante da versão com tejadilho rígido do roadster nipónico

Além deste atributo, o MX-5 RF conta com outro de que não deve ser menosprezado: a versatilidade. De facto, o seu carácter prático fica substancialmente reforçado pelo elemento que aqui faz toda a diferença, em especial quando se pretende circular de capota fechada e as condições climatéricas não são as mais favoráveis. E isto porque, como seria de esperar, o isolamento do habitáculo, seja térmico como acústico, é nitidamente superior ao oferecido pelo MX-5 de capota de lona quando esta esté fechada, tornando, assim, as deslocações bem mais aprazíveis quando o tempo não incita a rolar de cabelos ao vento – além de que a remoção e colocação da capota passa a ser totalmente automática, bastando, para tal, pressionar um botão, não sendo ainda despicienda a protecção mais efectiva que garante face aos sempre atentos “amigos do alheio”.

E desvantagens? Há algumas, no papel, mas que, na prática, pouco se fazem sentir. Nomeadamente a mala com menos 3 litros de capacidade e o peso superior em 40 kg, imposto pelo tejadilho retráctil, pelo seu mecanismo de remoção/colocação. Um diferencial que acaba por não ser evidente em termos de utilização: se atentarmos aos valores anunciados, o MX-5 RF, por comparação com a variante de capota de lona manual, anuncia menos 1 km/h de velocidade, mais 0,3 segundos nos 0-100 km/h, um consumo combinado superior em 0,1 l/100 km e emissões de CO2 superiores em 3 g/km; nas nossas medições, as perdas nas acelerações foram de 0,3 segundos nos 0-100 km/h e de 0,8 segundos nos 0-1000 m, ao passo que o consumo combinado subiu uns meros 0.5 l/100 km. Ou seja, nada que  justifique não optar pela variante de tejadilho rígido quando for essa a pretensão.

Pressionar um botão é tudo o que basta para usufruir de uma maior protecção contra os elementos, e os "amigos do alheio", quando não se pretende circular a céu aberto no MX-5 RF

Pressionar um botão é tudo o que basta para usufruir de uma maior protecção contra os elementos, e os “amigos do alheio”, quando não se pretende circular a céu aberto no MX-5 RF

De resto, não há mais diferenças a registar entre as actuais duas versões de carroçaria do roadster mais vendido de sempre. Quando equipado com o motor 1.5 Skyactiv-G de 131 vc, mercê da sua resposta bastante progressiva, e da boa ajuda dada pela caixa manual de seis velocidades de escalonamento não excessivamente longo (excepção feita à última relação), a condução é fácil e agradável a ritmos moderados, e as prestações aceitáveis. Usando devidamente o comando extremamente curto e rápido da caixa, para manter o motor entre as 4000-7500 rpm (a sua faixa ideal de funcionamento), é possível adoptar ritmos empenhados com uma boa dose de emoção.

Melhor ainda, um dos atributos que mais ajudaram a fazer deste modelo um mito também não sai minimamente beliscado: a eficácia do comportamento e o prazer de condução. O MX-5 RF continua a comunicar com o condutor de forma brilhante, por via de uma direcção muito directa e informativa, de um frente a rápida e precisa, e de um eixo traseiro que se destaca pela fidelidade com que segue o dianteiro. E os mais ousados não deixarão de desligar controlo de estabilidade para usufruir de saídas de traseira relativamente fáceis de provocar, e de controlar, através do jogar com as transferências de massa e os apoios – sendo um grato prazer desfrutar dos traçados mais retorcidos tirando partido deste acréscimo de agilidade.

Dinamicamente, só com um cronómetro, ou uma calculadora, é possível discernir as diferenças entre o MX-5 RF e a versão de capota de lona

Dinamicamente, só com um cronómetro, ou uma calculadora, é possível discernir as diferenças entre o MX-5 RF e a versão de capota de lona

Comercialmente, face à versão equivalente do MX-5 “normal”, o RF, no caso da variante aqui em análise (1.5 Skyactiv-G Excellence Navi), vê o seu equipamento de série trocar o assistente de máximos, o acesso sem chave e o sistema de som Bose pelo aquecimento dos bancos dianteiros. O preço, esse, é de 31 60 euros, ou seja, mais 2634 euros do que a variante de capota de lona, o que poderá ser o pior óbice de um modelo que convence em todas as outras áreas.

WordPress Tables Plugin

Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Alerta de saída involuntária da faixa de rodagem
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Bancos em pele
Bancos aquecidos
Volante em pele regulável em altura
Volante multifunções
Rádio com leitor de CD
Mãos-livres Bluetooth
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Sistema de navegação
Cruise-control
Sensores de luz/chuva
Sensores de estacionamento traseiros
Faróis por LED
Jantes de liga leve de 16”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus

 

Qual é a sua reação?
Excelente
33%
Adoro
0%
Gosto
33%
Razoavel
33%
Não gosto
0%
Sobre o autor
zyrgon