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Hyundai i10 1.0 Style

Artigo
Hyundai i10 1.0 Style

Visão geral
Marca:

Hyundai

Modelo:

i10

Versão:

1.0

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Citadino

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Pot. máx. (cv/rpm):

66/5500

Vel. máx. (km/h):

155

0-100 km/h (s):

14.9

CO2 (g/km):

108

PVP (€):

12 860

Gostámos

Conforto, facilidade de condução, equipamento de série, suavidade do motor

A rever

Espaço traseiro em comprimento, comportamento dinâmico, materiais do habitáculo

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Qualidade geral
7.0
Interior
6.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
5.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
8.0
Equipamento
9.0
Garantias
9.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

O i10 prova que os automóveis não se medem aos palmos, conseguindo ser muito competente em quase todas as vertentes. Com a campanha em vigor, o preço é muito competitivo e só poderá ser manchado por um comportamento dinâmico que deixa a desejar.

7.4
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Velocidade máxima anunciada (km/h) 155
Acelerações (s)
0-100 km/h 14,6
0-400 m 19,3
0-1000 m 36,3
Recuperações 60-100 km/h (s)
Em 3ª 9,3
Em 4ª 14,3
Em 5ª 20,1
Recuperações 80-120 km/h (s)
Em 4ª 20,6
Em 5ª 26,3
Distância de travagem (m)
100-0 km/h 37,5
Consumos (l/100 km)
Estrada (80-100 km/h) 3,8
Auto-estrada (120-140 km/h) 4,2
Cidade 6,3
Média ponderada (*) 5,72
Autonomia média ponderada (km) 699
(60% cidade+20% estrada+20% AE)
Medidas interiores (mm)
Largura à frente 1320
Largura atrás 1300
Comprimento à frente 1170
Comprimento atrás 670
Altura à frente 1040
Altura atrás 890
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Há quem defenda que os automóveis citadinos fazem pouco sentido no nosso país, por terem preços, em novos, semelhantes a muitos automóveis usados de segmentos superiores, com outros argumentos em termos de conforto, espaço e qualidade. Não querendo escamotear essas vantagens, mas a verdade é que basta passar alguns dias com um automóvel como o Hyundai i10 para se perceber que os automóveis pequenos se tornam aliados preciosos nas nossas tarefas mundanas.

Com 3,66 metros de comprimento e 1,66 metros de largura, o i10 cabe, de forma fácil, em qualquer lugar, até porque ainda temos a ajuda dos sensores traseiros de estacionamento, que é um dos opcionais “oferecidos” na unidade ensaiada. A posição de condução elevada, mas muito comoda e com todos os instrumentos e comandos bem colocados, tem também um peso muito grande na forma simples como o i10 se deixa manobrar e escapar por entre a malha urbana. É certo que o pequeno, e muito suave, motor com três cilindros, 998 cc e 66 cv não permite prestações elevadas, mas tem disponibilidade suficiente para nunca deixar o condutor em apuros, até porque o escalonamento da caixa manual de cinco velocidades consegue extrair tudo o que mesmo tem para dar, para além de ser rápida, precisa e estar muito bem colocada. O volante com 360 mm de diâmetro ainda impele o condutor a adoptar um ritmo de condução mais vivo, mas o ímpeto é rapidamente contido, pois basta aparecerem as primeiras curvas para percebermos que a dinâmica não é, claramente, um dos pontos-fortes do citadino sul-coreano. Qualquer abordagem mais confiante a uma curva é brindada com um valente subviragem, muito por culpa dos pneus 175/65R14, mas que logo é travada pela intervenção do ESP, oferecido de série. Pior do que isso são as reacções intempestivas oferecidas pelo eixo traseiro sempre que é necessário efectuar uma travagem em apoio, situação em que o i10 perde, por completo, a compostura. Damos por nós a pensar: “bem haja, controlo de estabilidade!”. Claro que falamos de ritmos para os quais os citadinos não são projectados, nem serão o tipo de utilização mais habitual, mas é um característica que pode assustar os mais incautos e/ou inexperientes.

Hyundai i10

É no trânsito citadino que o i10 faz valer as suas maiores qualidades, sendo muito fácil de conduzir.

Os compradores deste tipo de automóvel darão mais valor ao facto do i10 apresentar um habitáculo muito bem montado, sem ruídos parasitas, ainda que os materiais sejam todos duros e de aspecto simples. A faixa central numa cor viva, algo já visto noutros modelos da concorrência, ajuda a disfarçar o menor refinamento dos plásticos interiores e dá um ar mais jovial ao habitáculo. As portas não têm qualquer revestimento em tecido, mas, mais uma vez, a cor ajuda a disfarçar esse facto. Os espaços de arrumação são vários e quase todos eles de dimensões generosas, com destaque para o que está colocado logo abaixo dos comandos da climatização e para os porta-copos entre os dois bancos dianteiros. As portas oferecem ainda bolsas de dimensão considerável, para a colocação de garrafas. Outro dos pontos sem críticas a apontar é o recheio tecnológico desta versão Style, que oferece aqueles mimos que todos os condutores modernos procuram, como o sistema mãos-livres por bluetooth, ou as entradas USB e Aux. Funcionam de forma prática e fácil, sendo apenas de lamentar a pouca qualidade sonora emitida pelos altifalantes. Do equipamento de série fazem ainda parte elementos mais corriqueiros, como os quatro vidros eléctricos, o ar condicionado manual, o volante multifunções, ou o computador de bordo. Ainda no habitáculo, os ocupantes dos bancos dianteiros beneficiam de espaço suficiente para estarem cómodos, seja em largura, comprimento ou altura. Nunca há aquela sensação de que os ombros dos passageiros da frente podem tocar um no outro a qualquer momento, ou de não haver espaço para colocar os braços ou pernas.

Os materiais presentes no habitáculo são pouco agradáveis ao toque, mas estão bem montados, não havendo ruídos parasitas a registar.

Os materiais presentes no habitáculo são pouco agradáveis ao toque, mas estão bem montados, não havendo ruídos parasitas a registar.

Atrás, fruto de uma curta distância entre eixos, o espaço para passageiros é muito melhor em altura do que em comprimento, pois o espaço disponível para as pernas é bastante curto. Em largura, desde que sejam apenas dois ocupantes, não há dificuldades no alojamento. Os 252 litros de capacidade da bagageira são referenciais para o segmento, apenas tendo paralelo no trio do Grupo VW, Up, Mii e Citigo, que oferecem menos dois litros. Este valor é suficiente para a bagagem de fim-de-semana de quatro pessoas, sendo que o banco traseiro ainda pode ser rebatido na proporção 60/40. Passar fins-de-semana com quatro passageiros não é o objectivo primordial do i10, mas não se safa mal nessas tarefas.

O motor 1.0 consegue manter, com alguma facilidade, velocidades bem acima dos limites legais para as auto-estradas portuguesas, sem oferecer níveis de ruído intoleráveis, nem consumos excessivamente altos. Apesar de alguma sensibilidade aos ventos laterais, fruto da configuração da carroçaria, a estabilidade a velocidades elevadas é boa e uma clara evolução face à anterior geração e, acima de tudo, àquilo que se fazia neste segmento até há bem pouco tempo. O mesmo se pode dizer do conforto, que é sempre de bom nível, nem sequer havendo aquela tendência para perder o contacto com o asfalto, algo muito típico dos automóveis com uma distância curta entre eixos. No final, o i10 prova que um citadino pode ser, no global, um automóvel muito competente, mesmo naquelas tarefas para as quais não foi, teoricamente, desenvolvido.

Os 14,9 anunciados para o exercício 0-100 km/h podem assustar, mas o bloco 1.0 chega e sobra para serpentear por entre o trânsito citadino, para além de ser bastante suave.

Os 14,9 anunciados para o exercício 0-100 km/h podem assustar, mas o bloco 1.0 chega e sobra para serpentear por entre o trânsito citadino, para além de ser bastante suave.

Com a campanha actualmente em vigor, a versão mais equipada, Style, já com os sensores de estacionamento e pneu suplente de emergência, fica ao mesmo preço da Urban com jantes de liga e Bluetooth. Ou seja, os 13 220 euros da unidade ensaiada passam para 12 590 euros. Tendo em conta a lista de equipamento de série a competência do i10, é um valor muito competitivo face à concorrência, tornando-o numa das melhores propostas do segmento.

Motor
Tipo 3 cil. linha Otto, transv., diant.
Cilindrada (cc) 998
Diâmetro x curso (mm) 71,0×84,0
Taxa de compressão 10,5:1
Distribuição 2 v.e.c./12 válvulas
Potência máxima (cv/rpm) 66/5500
Binário máximo (Nm/rpm) 97/3500
Alimentação injecção indirecta
Sobrealimentação
Dimensões exteriores
Comprimento/largura/altura (mm) 3665/1660/1500
Distância entre eixos (mm) 2385
Largura de vias fte/trás (mm) 1467/1480
Jantes – pneus 5,5Jx14″ – 175/65 (Continental EcoContact 5)
Pesos e capacidades
Peso (kg) 1008
Relação peso/potência (kg/cv) 15,27
Capacidade da mala/depósito (l) 252-1046/40
Transmissão
Tracção dianteira
Caixa de velocidades manual de 5+m.a.
Direcção
Tipo cremalheira com assistência eléctrica
Diâmetro de viragem (m) 9,6
Travões
Dianteiros (ø mm) Discos ventilados (n.d.)
Traseiros (ø mm) Discos maciços (n.d.)
Suspensões
Dianteira McPherson
Traseira Eixo de torção
Barra estabilizadora frente/trás sim/sim
Garantias
Garantia geral 5 anos sem limite de km
Garantia de pintura 5 anos
Garantia anti-corrosão 12 anos
Intervalos entre manutenções 20 000 km ou 12 meses
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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
ABS+EBD+BAS
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Banco do condutor com regulação em altura
Luzes de circulação diurna em LED
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura
Volante multifunções
Rádio com leitor de CD+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 14″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit anti-furo
Caixa de primeiros socorros

Pintura metalizada (€270)

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zyrgon