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Mercedes-Benz C 250d Coupé Auto

Artigo
Mercedes-Benz C 250d Coupé Auto

Visão geral
Marca:

Mercedes-Benz

Modelo:

Classe C

Versão:

250 d Coupé Auto

Ano lançamento:

2016

Segmento:

Coupés

Nº Portas:

2

Tracção:

Traseira

Motor:

2.2 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

204//3800

Vel. máx. (km/h):

247

0-100 km/h (s):

6,7

CO2 (g/km):

109

PVP (€):

53 590/71 970

Gostámos

Comportamento, Relação prestações/consumos, Qualidade geral, Apelo visual exterior e interior, Envolvência global

A rever

ESP não desligável, Motor ruidoso, Equipamento de série, Preço dos extras

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Qualidade geral
9.0
Interior
9.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
5.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Belo na aparência, referencial na qualidade, e com um desempenho dinâmico marcado pela eficácia, pelas boas prestações e pelos óptimos consumos – um dos melhores representantes da sua categoria, portanto, este Mercedes-Benz C 250 d Coupé

7.7
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Não há como evitá-lo: a maioria dos adquirirem um Classe C Coupé da nova geração fá-lo-ão, essencialmente, pelo seu apelo estético, mesmo que ao modelo não faltem atributos noutros domínios. E boa parte das vendas em Portugal assentará, certamente, na versão 250 d aqui em análise, a mais poderosa e dinâmica entre a as Diesel que no nosso mercado ainda praticam preços minimamente razoáveis.

Redobra, assim, de interesse a análise ao C 250d Coupé, um automóvel que começa por cativar pela sua soberba aparência exterior, não sendo demais, porventura, considera-lo como um dos mais belos Mercedes do momento. Isto por conseguir conjugar alguns elementos típicos do Classe C com outros que lhe são específicos e lhe conferem um carácter e uma personalidade estilística muito própria – sendo disso exemplos maiores o perfil marcado pela linha de tejadilho e pelas duas portas, e a traseira dominada pelos farolins horizontais. Dinamismo, elegância e distância são, pois, epítetos que a maioria de imediato associará ao Classe C Coupé, e mais ainda na unidade ensaiada, que beneficiava ainda da presença de opcionais como a pintura mate, o kit estético AMG e as jantes AMG de 19”.

A traseira é o elemento mais marcante do novo Classe C Coupé, um automóvel a que não é fácil ficar indiferente

A traseira é o elemento mais marcante do novo Classe C Coupé, um automóvel a que não é fácil ficar indiferente

Face à berlina da gama, o C Coupé distingue-se, em termos práticos, fundamentalmente, pelo acesso à traseira menos directo, e pelo facto de apenas possuir dois lugares atrás. De resto, a habitabilidade nem sequer difere muito, inclusive atrás, sendo, aqui, apenas ligeiramente inferior em termos de altura e espaço para pernas – mas nada que impeça o acomodar de dois adultos nesses lugares. Claro que o acesso à mala também não é tão linear, mas a respectiva capacidade de 400 litros acaba por estar plenamente de acordo com a filosofia de um coupé deste segmento.

De resto, ao habitáculo, poucos reparos haverá a fazer. A qualidade de construção, materiais e acabamentos é absolutamente referencial; o design, a decoração e a funcionalidade interiores são do melhor que se pode encontrar no segmento; e o posto de condução é óptimo, bastante baixo e com todos os comandos e instrumentos colocados no local onde é esperado encontrá-los. No C 250 d Coupé aqui analisado, os bancos Comfort, com regulação do apoio lombar em quatro vias, são firmes q.b. e oferecem um apoio lateral apreciável, em consonância com o dinamismo esperado de uma proposta deste género, mas nem por isso são pouco cómodos, o que sente, principalmente, nas tiradas mais longas; ao mesmo tempo que os muitos extras que esta unidade montava aumentam de forma evidente o agrado e o bem-estar interiores, nomeadamente a elegante e distinta combinação da madeira preta com os revestimentos em pele cor de avelã e as aplicações em alumínio escovado.

Qualidade geral soberba, decoração de muito bom gosto e óptimo posto de condução num interior que prima ainda por oferecer uma habitabilidade bastante razoável a quem viaja atrás

Qualidade geral soberba, decoração de muito bom gosto e óptimo posto de condução num interior que prima ainda por oferecer uma habitabilidade bastante razoável a quem viaja atrás

Sob o capot está já um clássico da marca da estrela, e que, progressivamente, dará o seu lugar ao novo motor de 2,0 litros estreado no Classe E: o 2.2 turbodiesel de quatro cilindros, na sua versão de 204 cv, uma unidade cuja antiguidade se faz sentir, sobretudo, pelo seu ruído de funcionamento bastante perfectível, que nem o bom trabalho desenvolvido em termos de insonorização, nem o opcional e soberbo sistema de som Burmester, conseguem disfarçar. Já o seu rendimento e desempenho estão perfeitamente actuais, mesmo face aos seus melhores rivais, tal como a combinação com a evoluída e eficaz caixa automática 9G-Tronic de nove relações (única opção transmissão disponível) se traduz numa utilização por demais convincente.

Na prática, a resposta às solicitações do acelerador é sempre pronta, excelente mesmo nos médios regimes, o que se traduz em boas prestações (mesmo que a velocidade máxima de 247 km/h só em condições ideais se consiga alcançar, a facilidade com que no velocímetro se alcançam os 240 km/h não deixa de ser merecedora de encómios) e em excelentes recuperações. Para mais, os consumos são soberbos a velocidades estabilizadas, perfeitament6e aceitáveis em cidade, e mesmo numa utilização mais intensiva não é fácil superar os 10,5 l/100 km de média.

Para ajustar o desempenho do veículo às necessidades e preferências do momento, o condutor tem à sua disposição cinco modos de funcionamento do sistema Dynamic Select (Eco; Comfort; Sport; Sport+; e Individual), que fazem variar a resposta do acelerador, do motor, da caixa automática e da direcção, cada qual cumprindo com eficácia os objectivos a que se propõe. Ainda assim, os condutores mais exigentes tenderão a preferir o comando manual sequencial da caixa, através das patilhas colocadas atrás do volante, sempre que adoptem ritmos mais empenhados, por ser a única forma de esta se ajustar minimamente às exigências de uma condução desse tipo.

O comportamento dinâmico é bastante eficaz, e a experiência de condução só não é mais envolvente e emocionante por não ser possível desligar por completo o controlo de estabilidade

O comportamento dinâmico é bastante eficaz, e a experiência de condução só não é mais envolvente e emocionante por não ser possível desligar por completo o controlo de estabilidade

Uma vez em marcha, e não obstante a C 250 d Coupé testado dispor da opcional suspensão pneumática Airmatic, há que referir que o conforto, apesar de aceitável, não é o principal trunfo deste modelo. A suspensão firme e sempre um pouco seca transmite aos passageiros todas as irregularidades do piso, o que não raro é acompanhado pelo desagradável ruído resultante do esgotar do curso do amortecedor, e do contacto com o batente, nos ressaltos mais pronunciados.

Em compensação, o comportamento dinâmico é o exemplo perfeito da nova postura da Mercedes neste particular, e o quanto a marca evoluiu nesta matéria nos últimos anos – nunca é demais lembrá-lo. A uma frente rápida, precisa e incisiva, também graças a uma direcção a condizer, junta-se uma traseira que só não assume maior protagonismo na condução porque o controlo de estabilidade nunca desliga totalmente, sendo apenas possível inibir o funcionamento do controlo de tracção. Pena que assim seja, já que o eixo posterior nem é assim tão difícil de provocar, menos em potência (o rendimento do motor e os enormes pneus traseiros não o permitiem) do que através dos desequilíbrios resultantes das transferências de massa nas trocas de apoio.

Ainda assim, o C 250 d Coupé oferece uma apreciável agilidade, assim como uma notável estabilidade a alta velocidade, situação em que se mostra praticamente imperturbável. Por tudo isto, e pela honestidade de todas as reacções, a facilidade de condução acaba por ser outro trunfo a reter neste modelo, que não deixa de ser envolvente, embora pudesse, facilmente, sê-lo bastante mais pelas razões apresentadas – nada de novo numa proposta das marca de Estugarda, sempre apostada em tornar acessível à maioria a utilização dos seus automóveis menos extremistas.

O casamento entre o motor de 204 cv e 500 Nm e a caixa automática de nove velocidades resulta em boas prestações, excelentes recuperações e óptimos consumos

O casamento entre o motor de 204 cv e 500 Nm e a caixa automática de nove velocidades resulta em boas prestações, excelentes recuperações e óptimos consumos

Quanto ao preço do C 250 d Coupé, está de acordo com a política comercial da Mercedes: os €53 590 não constituirão uma verba acessível a todas as bolsas, mas este é um preço que tem, pelo menos, o condão de ser liminarmente inferior ao da berlina da gama, e de ficar cerca de €2000 abaixo do da carrinha (o que faz desta uma proposta a ter muito em conta por quem não necessite com frequência dos lugares traseiros, ou opte por uma break, essencialmente, por questões de imagem – até porque estas versões de carroçaria ainda fazem uso da mais vetusta caixa automática 7G-Tronic de sete velocidades); e de exigir um investimento de pouco mais de €2000 face à variante 220 d de 170 cv – diferencial mais do que justificado pelos seus superiores dotes mecânicos e dinâmicos.

Já no que diz respeito ao equipamento, nada de novo na Mercedes: limita-se a pouco mais do que o exigível a este nível, e a lista de opções continua a primar pela extensão e por preços que estão longe de ser uma pechincha. Para o comprovar, nada como um análise atenta à lista de extras instalados na unidade ensaiada, capaz de perfazer uns elucidativos €18 380…

Mercedes-Benz C 250d Coupé

Mercedes-Benz C 250d Coupé

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Travão de estacionamento eléctrico
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Attention Assist
Sistema de alerta de colisão (Collision Prevention Assist Plus)
Adaptive Brake com secagem de travões e assistente de subidas
Capot de motor activo para protecção de peões
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise control+limitador de velocidade
Bancos dianteiros reguláveis em altura+regulação eléctrica em altura/inclinação
Bancos em pele+tecido
Coluna de direcção regulável em altura+profundidade
Volante em pele multifunções
Rádio Audio 20 CD com touchpad+ecrã de 7″+leitor de CD/mp3+2 entradas USB+entrada para cartões SD+8 altifalantes
Mãos-livres Bluetooth (telefone+áudio)
Vidros eléctricos
Retrovisores eléctricos+aquecidos
Sensores de luz+chuva
Jantes de liga leve de 17″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus
Kit de primeiros socorros

Estofos em pele (€1800)
Linha de design exterior AMG (€1500 – inclui: kit estético AMG+grelha diamante)
Linha de design interior AMG (€650 – inclui: acabamentos interiores em madeira+forro de tejadilho preto+tapetes AMG+pack de iluminação interior)
Comand Online (€2500 – inclui: sistema de navegação+assistente de sinais de trânsito+informação de tráfego em tempo real+leitor de DVD+Linguatronic)
Sistema de estacionamento activo (€900 – inclui sensores de estacionamento dianteiros+traseiros)
Pack de condução dinâmica Airmatic (€1500 – inclui suspensão pneumática Airmatic+Dynamic Select)
Tecto panorâmico em vidro (€1800)
Pintura designo Selenite (€2500)
Garantia adicional de 2 anos (€530)
Pack Luz ambiente (€300 – inclui luzes adicionais e 3 tons à escolha+embaladeiras das portas iluminadas)
Pack Bancos conforto (€250 – inclui regulação lombar de 4 vias)
Pack Espelhos (€550 – inclui retrovisores electrocromáticos+retrovisores exteriores rebatíveis electricamente+iluminação ambiente)
Jantes de liga leve AMG de 19″ (€950 – inclui pneus run flat)
Faróis por LED (€1050)
Sistema de som surround Burmester (€950)
Vidros laterais+óculo traseiro escurecidos (€450)
Arranque sem chave (€150)

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zyrgon