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Volkswagen Passat Variant GTE Plug-in

Artigo
Volkswagen Passat Variant GTE Plug-in

Visão geral
Marca:

VW

Modelo:

Passat Variant

Versão:

GTE Plug-in

Ano lançamento:

2016

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.4 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

218

Vel. máx. (km/h):

225

0-100 km/h (s):

7,6

CO2 (g/km):

39

PVP (€):

49 853/56 484

Gostámos

Faciidade de utilização, Autonomia eléctrica, Versatiidade, Comportamento eficaz, Qualidade geral

A rever

Preço elevado, ESP não desligável, Lacunas de equipamento

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Qualidade geral
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Interior
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Segurança
8.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

Enquanto o futuro não é totalmente eléctrico, os híbridos plug-in desempenheram um papel determinante numa inevitável fase de transição. A VW Passat Variant GTE é um dos melhores exemplos disso mesmo na actualidade

7.9
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Dizem-nos hoje que o futuro do automóvel será, inequivocamente, eléctrico. Mas a “bola de cristal” parece que não permite ver tudo, pois não é ainda possível saber, com precisão, o “quando” e o “como” exactos de tão taxativa projecção.

O que não merecerá contestação é que, por um lado, os motores térmicos, e especialmente os Diesel, terão cada vez maiores dificuldades (traduzidas também em custos associados cada vez mais elevados) em cumprir as normas anti-poluição que se anunciam. E, por outro, que terá de existir uma fase de transição até que os propalados eléctricos consigam equivaler-se aos modelos convencionais em domínios como as prestações, a autonomia e, claro, o próprio custo de aquisição.

Ora, é justamente nesta fase que os híbridos tendem a assumir um papel de destaque. A solução existe há já algum tempo, e tem vindo a evoluir, mais recentemente, para os chamados híbridos plug-in, com uma autonomia eléctrica mais alargada e dotados de baterias passíveis de serem recarregadas enquanto também enquando os veículos não estão a ser utilizados.

Neste grupo, destaque obrigatório terá que ser dado às propostas da VW, conhecidas pela sigla GTE. Sendo a mais recente a introduzida na gama do Passat, e disponível tanto na versão tricorpo de quatro portas como na carrinha Variant – sendo esta última a que, aqui e agora, apreciamos.

Oferecendo notórias vantagens em termos de eficiência, a versão híbrida plug-in da Passat Variant mantém praticamente intocados todos os atributos conhecidos das versões convencionais

Oferecendo notórias vantagens em termos de eficiência, a versão híbrida plug-in da Passat Variant mantém praticamente intocados todos os atributos conhecidos das versões convencionais

Outra coisa não seria de esperar: excepção feita ao que directamente se relaciona com o grupo motopropulsor, não há muito o que avaliar na Passat Variant GTE que não seja já conhecido das versões convencionais da família. A qualidade de construção, materiais e acabamento é uma referência da classe, como o é o espaço disponível interiormente, e que aqui não sofre qualquer alteração.

Diferentes são as coisas no que à bagageira diz respeito, já que sob os bancos traseiros teve de ser instalada a bateria do sistema de propulsão. Por isso, a respectiva capacidade perdeu 160 e 167 litros, respectivamente, nas configurações de cinco e de dois lugares. É menos do que em qualquer variante do modelo com motor de combustão, é um facto, mas, ainda assim, o espaço disponível na mala continua a ser de molde a fazer inveja a muitas rivais, e não será, decerto, por isso que a esmagadora maioria dos potenciais compradores da Passat Variant GTE por ela deixarão de optar.

A colocação das baterias sob os bancos traseiros reduz ligeiramente a capacidade da bagageira, que, ainda assim, continua a oferecer um volume referencial para a classe

A colocação das baterias sob os bancos traseiros reduz ligeiramente a capacidade da bagageira, que, ainda assim, continua a oferecer um volume referencial para a classe

Vejamos, agora, o que distingue esta versão GTE das restantes Passat Variant. No exterior, como no habitáculo, impossível não reparar nos inúmeros elementos azuis que evocam a vocação mais ambientalista do modelo – desde alguns pormenores decorativos na carroçaria (logo GTE e ópticas dianteiras, por exemplo) a algumas funções de iluminação, passando, no interior, pelas costuras da pele que reveste os bancos desportivos, o volante e o fole da alavanca de comando da caixa.

Bancos estes merecedores de encómios pelo excelente apoio que oferecem, pelo conforto que garantem em viagens mais longas, e ainda por disporem de regulações eléctricas e de função de massagem – assim contribuindo para um posto de condução acima de grandes reparos. Ao condutor é oferecido, igualmente, através do painel de instrumentos digital como do sistema de infoentretenimento, um conjunto de informações de interpretação nem sempre imediata, e acesso por vezes mais tortuoso, mas sem dúvida extremamente completo, e a que nada parece faltar. Está tudo lá, por vezes o que é preciso é alguma habituação…

O habitáculo, amplo e muito bem construído, também exibe alguns elementos específicos desta versão ambiental, na sua maioria sublinhados pela cor azul

O habitáculo, amplo e muito bem construído, também exibe alguns elementos específicos desta versão ambiental, na sua maioria sublinhados pela cor azul

Mas a “alma” da Passat Variant GTE é, indubitavelmente, o grupo motopropulsor, composto pelo motor 1.4 TSI de injecção directa de gasolina sobrealimentado com 156 cv e 250 Nm, pelo motor eléctrico com 116 e 400 Nm, pela caixa pilotada DSG de dupla embraiagem e seis velocidades (com patilhas no volante para comando manual sequencial) e pela bateria de iões de Lítio com 9,9 kWh de capacidade (pesa 125 kg e demora 4h15m a carregar numa tomada de corrente doméstica a 240 Volt, ou 2h30m num posto de carregamento a 3,6 kW). Uma solução em tudo semelhante à conhecida do Golf GTE, mas em que o motor a gasolina oferece mais 6 cv, e o eléctrico mais 11 cv e 50 Nm, para uma potência combinada de 218 cv , ou seja, mais 14 cv do que no compacto da VW.

Igual é, também, a lógica de funcionamento do sistema. O arranque é sempre efectuado no modo totalmente eléctrico, capaz de se manter activo até aos 130 km/h, sendo relativamente fácil, numa utilização moderada, mas sem excessivas preocupações com o pedal da direita, cumprir entre 35 e 45 quilómetros neste modo, com uma carga completa da bateria. Ou seja, o suficiente para as deslocações diárias de tantos portugueses, que podem passar dias a fio sem gastarem pouco mais do que alguns cêntimos nas suas idas e vindas para o emprego, assim queiram dar bom uso a esta autonomia eléctrica.

Passada a fase do arranque, o modo de funcionamento Hybrid é o eleito por omissão, e aquele que, automaticamente, gere o sistema, adoptando o funcionamento mais eficiente e eficaz em função das necessidades do momento. À disposição do condutor estão ainda os modos E-Mode (“obriga” o veículo a circular no modo totalmente eléctrico, se a carga da bateria e as exigências do acelerador o permitirem), GTE (toda as capacidades do sistema são potenciadas em prol das melhores resposta e prestações possíveis) e Battery Charge (evita o uso do motor eléctrico, ao mesmo tempo que carrega a bateria, com vista à sua utilização em altura mais pertinente – por exemplo, em perímetro urbano). Neste particular, é de salientar a rapidez com que a bateria recupera a sua carga quando seleccionado este modo, por via, tanto do motor a gasolina a funcionar como gerador, como da travagem regenerativa.

O sistema híbrido oferece vários modos de funcionamento, destinados a difrentes tipos de utilização. A interface nem sempre é a mais intuitiva, mas com alguma prática tuo se resolve a contento

O sistema híbrido oferece vários modos de funcionamento, destinados a difrentes tipos de utilização. A interface nem sempre é a mais intuitiva, mas com alguma prática tuo se resolve a contento

Em termos de utilização, a Passat Variant GTE é digna dos maiores elogios. Para além da tal autonomia eléctrica já interessante para o dia-a-dia, a pronta resposta às solicitações do acelerador, em qualquer dos modos de condução disponíveis, é uma certeza, chegando a ser brutal se pressionado o pedal da direita com maior intensidade. Neste particular, impossível não sublinhar a ainda maior prontidão do GTE, e a sonoridade mais encorpada que acompanha uma utilização mais empenhada.

As óptimas prestações são praticamente iguais às do Golf GTE, mas os consumos também são notoriamente superiores, especialmente cidade – sinal de que o aumento de 135 kg do peso foi compensado pelo superior rendimento, mas acaba sempre por fazer sentir-se. Mas que não signifique isto que os consumos, especialmente em estrada, a velocidades estabilizadas, não são muito bons, e mais ainda quando em questão está um automóvel com mais de 200 cv e peso superior a 1700 kg.

Sobram elogios para o desempenho dinâmico da Passat Variant GTE, em termos de prestações, comportamento e conforto de marcga. A suspensão com amortecimento pilotado dá aqui um importante contributo

Sobram elogios para o desempenho dinâmico da Passat Variant GTE, em termos de prestações, comportamento e conforto de marcga. A suspensão com amortecimento pilotado dá aqui um importante contributo

Digno dos maiores encómios é, de igual nodo, o comportamento dinâmico. Em boa parte devido à suspensão com amortecimento pilotado, a Passat Variant GTE é muito estável, mesmo numa condução empenhada, mostrando-se não só bastante fácil de conduzir, como capaz de oferecer um elevado prazer de condução – só é de lamentar que esta sua vocação mais “apimentada” não venha acompanhada de um ESP desligável. Claro que o peso superior aos das restantes versões da gama, com boa parte do acréscimo a incidir sobre traseira (já que as baterias estão montadas sob os bancos posteriores), a torna ligeiramente menos ágil do que a versão gasolina com o mesmo nível potência, mas, ainda assim, e como diz o povo, “tomara muitos!”…

Não menos divertido, e útil, será “jogar” com os modos de condução, com a manipulação da caixa de velocidades, com a utilização da travagem regenerativa e com a adopção de um estilo de condução apropriado a cada situação para optimizar, ora os consumos, ora as prestações e o desempenho. E sempre com resultados mais do que satisfatórios. Não faltam, pois, argumentos à Passat Variant GTE para convencer mesmo o mais multifacetado dos utilizadores, e só é pena que o preço, que já não é dos mais apelativos, não venha acompanhado de um equipamento de série mais convincente – não que lhe falte algo de essencial, pelo contrário, mas, por cerca de meia centena de milhar de euros, esperava-se um pouco mais, nomeadamente em termos de segurança. E a prova está na lista de opcionais instalados na unidade ensaiada.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema Front Assist com travagem automática de emergência em cidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Sistema de alerta de fadiga do condutor
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros com regulação em altura+apoio lombar
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+8 altifalantes+entradas USB/Aux
App-Connect com Mirror Link
Car-Net (3 anos) com e-remove (1 ano)
Comandos por voz
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise control adaptativo+limitador de velocidade
Alarme
Sensor de luz/chuva
Sensores de estacionamento FR/TR
Pacote Light and Sight
Faróis por LED com ajuste dinâmico e luzes de curva dinâmicas
Jantes de liga leve de 18″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de pneus

Pintura metalizada (€420)
Sistema Area View 360°+Câmara de estacionamento traseira (€767)
Sistema Head-Up Display (€496)
Bancos ergoComfort+espelhos exteriores rebatíveis electricamente (€1033)
Pacote Easy Open (€664)
Jantes em liga leve de 18″ Monterey (€676)
Sistema de reconhecimento de sinais de trânsito (€0)
Pacote de segurança High (€1231)
Sistema ajuda estacionamento Park Assist+sensores estac. FR/TR (€235)
Painel de instrumentos digital Active Info Display (€452)
Sistema Bluetooth Premium (€425)
Forro do tejadilho em preto (€232)

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zyrgon