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VW Golf 1.6 TDI 105 cv Confortline 5 portas

Artigo
VW Golf 1.6 TDI 105 cv Confortline 5 portas

Visão geral
Marca:

Volkswagen

Modelo:

Golf

Versão:

1.6 TDI 105 cv Confortline

Ano lançamento:

2012

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

105/3000-4000

Vel. máx. (km/h):

192

0-100 km/h (s):

10,7

CO2 (g/km):

99

PVP (€):

27 362/28 755

Gostámos

Consumos, Desempenho dinâmico, Qualidade geral, Equilíbrio global

A rever

Eixo traseiro semi-rígido (conforto em mau piso), Prestações modestas, Relação preço/equipamento

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
7.0
Equipamento
4.0
Garantias
5.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

Fazendo uso de uma expressão (re)corrente, o equilíbrio é a nota dominante no VW Golf 1.6 TDI Confortline da sétima geração. Não deslumbrando em nenhum capítulo em particular, também não defrauda expectativas, sendo uma das propostas mais completas do segmento. Só que o os nomes VW e Golf fazem-se pagar…

6.6
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São nada menos do que quatro décadas de história. E ao mais alto nível, o que torna o seu percurso ainda mais notável. Um caso único de sucesso, o VW Golf desde 1974 que não só é o crónico preferido dos consumidores europeus, como tem vindo a definir a tendência de um segmento que ele próprio criou há praticamente quarenta anos.

Actualmente na sua sétima geração, lançada no final de 2012, o best-seller germânico continua a fazer escola e a mostrar o porquê da sua aceitação. Olhar para este dois volumes  e meio (aqui avaliado na sua versão 1.6 TDI de 105 e cinco portas, com o nível de equipamento Conforline – uma das preferidas dos clientes lusos) é ver um familiar compacto que de imediato se identifica com um Golf e, ao mesmo tempo, consegue exibir uma imagem moderna e apelativa, graças a linhas extremamente equilibradas e elegantes, que lhe garantem uma integração plena na paisagem, qualquer que ela seja.

VW Golf 1.6 TDI Confortline

Visualmente, o Golkf da sétima geração cumpre com tudo o que dele se espera: linhas modernas e elegantes, distintas até, e de imediato identificáveis com o crónico best-seller DA VW

Igualmente convincente é o interior. Habitabilidade generosa para os padrões da classe, bagageira a condizer (além de oferecer um fácil acesso), materiais, acabamentos e montagem de elevada qualidade, mesmo que já não se sinta tão grande diferença neste particular entre o Golf e os “outros” – mais por mérito alheio do que por demérito próprio, já que esta continua a ser uma das referencias do mercado a este nível (apesar de tudo, refira-se que alguns plásticos, colocados em pontos mais recônditos do habitáculo, não são, propriamente, os mais nobres).

A decoração, como é habitual na VW, prima pela sobriedade e discrição, mas sobram encómios para a facilidade de operação de todos os comandos, para a ergonomia e para a legibilidade e clareza da informação prestada pelo painel de instrumentos. Os bancos podem parecer demasiado firmes num primeiro contacto (não oferecem, de facto, a “macieza” dos de outras “escolas”, nomeadamente a francesa), mas suportam o corpo com eficácia e fazem valer os seus atributos nas tiradas mais longas, não massacrando os seus ocupantes mesmo ao fim de muitos quilómetros percorridos.

O ecrã táctil a cores de 5,8” do sistema de infoentretenimento é outro auxiliar importante do condutor quando se trata de gerir outras tarefas em simultâneo com a da condução. O mesmo se pode afirmar relativamente ao volante multifunções, cujos comandos são de uma facilidade de operação extraordinária, estranhando-se apenas que, mesmo numa versão de acesso, como esta, conte com secção inferior plana (solução que, mesmo em muitos desportivos, é de utilidade discutível sempre que a direcção dispõe de alguma desmultiplicação, e que aqui seria perfeitamente dispensável em termos práticos, apenas servindo para atrair os mais sensíveis a este género de argumento…).

VW GOLF 1.6 TDI CONFORTLINE

A animar este Golf está o mesmo bloco Diesel de 1,6 litros sobrealimentado que é basicamente o mesmo da anterior geração, ainda que sujeito a algumas melhorias em termos de gestão que não deixaram contribuir para refinar o seu funcionamento.  Por via disso, o rendimento manteve-se nos 105 cv e 250 Nm, só que a potência passa a estar disponível em permanência entre as 3000-4000 rpm (4400 rpm na anterior geração), ao passo que o binário é constante entre as 1500-2750 rpm (mantém-se no máximo 250 rpm mais tarde do que anteriormente).

Esta característica, em conjunto com o sistema start/stop e uma caixa manual de cinco velocidades com relações definidas para privilegiar a economia, são o garante de um dos principais atributos desta proposta: os consumos deveras comedidos. Sem esforço, é habitual obter-se médias na casa dos 6,0 l/100 km; com algum empenho extra não custa alcançar uma média em torno dos 5,0 l/100 km; e mesmo sem qualquer cerimónia para o pedal da direita, e sujeitando o Golf 1.6 TDI a uma utilização para a qual não está vocacionado, os valores pouco superam os 8,0 l/100 km.

As prestações são honestas, tendo em conta a postura do Golf 1.6 TDi de 105 cv e o binómio rendimento/peso – mas não mais do que isso, tendo que considerar-se modestas face ao oferecido pela principal concorrência. Ainda assim, permitem praticar uma condução fácil e cómoda na generalidade das circunstâncias, ainda que nos traçados com relevo mais acentuado, e principalmente quando se transporta maior quantidade de passageiros/carga, obriguem a um recurso mais frequente à caixa de velocidades (a quarta relação e, sobretudo, a quinta são, de facto, longas, com a velocidade máxima a ser atingida 2500 rpm antes das 5000 rpm do regime máximo do motor), o que não é transtorno de maior tendo em conta a suavidade, precisão e aceitável rapidez da transmissão. A boa insonorização ajuda, por seu turno, a atenuar um funcionamento da unidade motriz que não é dos mais silenciosos.

VW Golf 1.6 TDI

Dinamicamente, o VW Golf 1.6 TDI pauta-se, acima de tudo, pelo equilíbrio e pela neutralidade de reacções, garantindo até alguma diversão ao volante. Em mau piso, o eixo traseiro semi-rígido acaba por penalizar o conforto dos ocupantes

Nesta nova geração do Golf, a VW seguiu um caminho diferente do habitual e decidiu equipar as versões mais modestas do modelo (entre as quais se inclui a aqui em análise), não com a mais evoluída suspensão traseira independente, mas antes com um mais económico eixo de torção. Uma opção que, não sendo a mais progressista, também não acarreta particulares malefícios em termos de desempenho, com o Golf 1.6 TDI a evidenciar uma postura sempre muito neutra e progressiva, muito por culpa também do centro de gravidade mais baixo, das vias mais largas e do reposicionamento do eixo dianteiro.

Deste modo, até é possível usufruir de bons momentos de diversão ao volante num dos modelos mais ágeis e dinamicamente mais eficientes da sua classe – tanto mais que a direcção é directa, progressiva e suficientemente informativa, o que é uma vantagem adicional quando os pneus Hankook Ventus Prime2 estão longe de ser um exemplo de aderência em situações mais exigentes. Felizmente que a qualidade do châssis, traduzida em reacções honestas e sempre previsíveis, supera tudo isso, e que o diferencial electrónico XDS e o bem calibrado ESP intervêm a preceito sempre que necessário (pena que os mais virtuosos não tenham a possibilidade de desligar este último por completo, e que mesmo para inibir o funcionamento do controlo de tracção ASR seja necessário recorrer ao menu de bordo, através do ecrã táctil).

Tudo isto acontece sem que tenha sido necessário à VW adoptar uma afinação excessivamente firme para a suspensão – antes pelo contrário. Relativamente macia, contribui decisivamente para a comodidade que se sente a bordo, embora o conforto acabe por ser perturbado por reacções de alguma “secura” sempre que o piso não é perfeito, ou em transições de trajectória mais intempestivas realizadas e velocidades elevadas – nalguma área a adopção de uma suspensão traseira mais arcaica ter-se-ia que fazer sentir…

Apesar disso, no cômputo geral, e como é seu apanágio, o novo VW Golf 1.6 TDI Confortline prima, acima de tudo, pelo equilíbrio. Não deslumbrando em nenhum capítulo em especial, acaba por agradar e convencer em todos, o que faz deste um dos modelos mais completos, equilibrados e eficientes da sua categoria. O preço de €27 362 é que está longe de ser dos mais competitivos, tanto mais que inclui um equipamento de série onde apenas se inclui o considerado essencial a este nível nos tempos que correm.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Diferencial electrónico XDS
Travão de estacionamento eléctrico com função Hill Hold
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix no banco traseiro
Monitorização da pressão dos pneus
Caixa de primeiros socorros
Ar condicionado electrónico bizona
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Banco rebatível 60/40
Bancos dianteiros com regulação em altura
Banco do condutor com regulação lombar
Gavetas sob os bancos dianteiros
Volante desportivo em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+entradas Aux/USB+leitor de cartões SD
Mãos-livres Bluetooth
Retrovisores exteriores eléctricos
Faróis de nevoeiro com luzes de curva
Jantes de liga leve de 16”
Pacote “Lights&Vision” (retrovisor interior electrocromático+sensor de luz+sensor de chuva)

Pintura metalizada especial Oryx White (€880)
Park Pilot (sensores de estacionamento dianteiros+traseiros (€513)

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Sobre o autor
zyrgon