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Kia Stonic 1.0 T-GDI EX

Artigo
Kia Stonic 1.0 T-GDI EX

Visão geral
Marca:

Kia

Modelo:

Stonic

Versão:

1.0 T-GDI EX

Ano lançamento:

2017

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.0

Pot. máx. (cv/rpm):

120/6000

Vel. máx. (km/h):

184

0-100 km/h (s):

10,3

Consumos (l/100 km):

4,5/5,0/6,0
(Extra-urbano/Combinado/Urbano)

CO2 (g/km):

115

PVP (€):

16 700/17 050 (unidade testada)

Gostámos

Relação preço/equipamento, Estética apelativa, Desempenho dinâmico, Prestações

A rever

Conforto em mau piso, Decoração interior (sem elementos de personalização)

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
9.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Pelo leque de trunfos exibido, o novo Kia Stonic 1.0 T-GDI terá de ser uma opção a considerar por todos quantos estejam compradores de um SUV de pequenas dimensões. Saiba porquê

7.9
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Numa época dominada pelos SUV, inclusive (ou cada vez mais…) nos segmentos mais baixos do mercado, poucos são os construtores dispostos a ficar de fora de tão apetecido filão, e menos ainda aquele que tem como um dos seus maiores objectivos a médio prazo tornar-se o maior na Europa entre os asiáticos: o Grupo Hyundai. Daí que, no espaço de poucos dias, o gigante sul-coreano tenha lançado entre nós um modelo, por cada uma das suas marcas principais, destinado ao segmento mais baixo dos SUV: Hyundai Kauai e Kia Stonic.

Duas propostas concorrentes entre si, porém obedecendo a filosofias de produto algo distintas, e cada qual assente na sua própria base mecânica. Merecendo aqui análise detalhada o Stonic, numa das suas versões mais interessantes para o nosso país, por se integrar numa classe em que o cliente particular ainda assume uma preponderância significativa, logo, estando menos dependente dos motores a gasóleo: a equipada com o motor a gasolina 1.0 T-GDI de 120 cv, com o nível de equipamento intermédio EX.

Com linhas originais e personalizadas, o Stonic prima pela boa aparência exterior, mas ganha muito com a opcional pintura bicolor

Com linhas originais e personalizadas, o Stonic prima pela boa aparência exterior, mas ganha muito com a opcional pintura bicolor

Se a estética continua a ser uma das principais motivações de compra para a esmagadora maioria dos consumidores, este é um factor particularmente importante num tipo de veículo em que a forma tende a prevalecer sobre o conteúdo, já que poucos são os SUV que, hoje, são mais do que uma simples derivação de “calças arregaçadas” (ou seja, com uma altura ao solo ligeiramente superior) e com um look mais aventureiro dos modelos que lhe estão na génese. É o caso do Stonic, que deriva da plataforma do Rio e, como tal, não propõe, nem proporá, qualquer versão de tracção integral, nem mesmo um controlo de tracção optimizado.

Em compensação, não há muito a apontar ao trabalho realizado pela equipa de designers do construtor coreano, liderada por Peter Shreyer. As linhas exteriores são por demais agradáveis, decididamente diferentes daquilo que a Kia tem apresentado nas suas mais recentes cirações, conferindo ao Stonic uma aparência bastante apelativa e uma personalidade muito própria, não sendo por aqui que se vislumbrará qualquer parentesco com o utilitário da marca. A altura ao solo de 183 mm, um pouco maior do que a do Rio, e as protecções em plástico da carroçaria asseguram-lhe aquele ar todos os caminhos, mas, quem puder esperar e pagar um pouco mais por isso, só terá a ganhar em esperar por 2018, altura em que passará a estar disponível a pintura bicolor (a par de outras opções de personalização), elemento fulcral para que o Stonic possa exibir todos os seus atributos estéticos.

A decoração interior é demasiado semelhante à do Rio, e também ganha outro apelo com as opcionais aplicações na cor da carroçaria, disponíveis a partir do próximo ano

A decoração interior é demasiado semelhante à do Rio, e também ganha outro apelo com as opcionais aplicações na cor da carroçaria, disponíveis a partir do próximo ano

O mesmo de aplica ao interior, muito na linha do do Rio e outros modelos mais convencionais da Kia, porventura excessivamente sóbrio, conservador, até, e, por isso, contrastando deveras com a jovialidade e dinamismo das linhas exteriores. Característica que será substancialmente amenizada pelas aplicações na cor da carroçaria (como a moldura em redor do ecrã do sistema de infoentretenimento que domina a secção central do tablier) presentes no habitáculo quando se opta pela referida bicolor, capazes conferir alguma alegria a uma decoração algo soturna, dominada pelas cores escuras, nomeadamente o preto.

A qualidade geral está em bom plano, menos pela nobreza dos materiais, na sua maioria duros e não particularmente agradáveis ao toque, do que pelo rigor da montagem e dos acabamentos típico das marcas asiáticas, acabando por assegurar um ambiente sereno, sem ruídos parasitas de maior a assinalar. A habitabilidade é interessante para a classe, inclusive atrás, espaços de arrumação também não faltam no interior, e a capacidade da mala também está dentro da média, se bem que o seu acesso algo elevado não facilite sobremaneira as operações de carga e descarga. Uma palavra, ainda, para o posto de condução, elevado q.b. para convencer os apreciadores dos SUV, mas não excessivamente para desagradar aos restantes, acabando por se revelar como um dos mais acolhedores e correctos deste segmento.

Sob o capot está o três cilindros de injecção directa, sobrealimentado por um turbocompressor, já conhecido de outros modelos do conglomerado sul coreano. Com 998 cc, oferecer 120 cv de potência, e um binário máximo de 172 Nm, constante entre as 1500-4000 rpm, tendo acoplada uma caixa manual de seis velocidades suficientemente precisa, e dotada de um escalonamento algo longo das duas últimas relações, com o intuito de beneficiar os consumos.

O pequeno três cilindros de 120 cv é um dos maiores trunfos deste Stonic, e nem a caixa algo longa ensombra o seu desempenho

O pequeno três cilindros de 120 cv é um dos maiores trunfos deste Stonic, e nem a caixa algo longa ensombra o seu desempenho

Na prática, esta é uma unidade que, não sendo a referência da sua categoria neste particular, acaba por exibir um funcionamento bastante suave e silencioso, sobretudo tendo em conta a sua arquitectura, qualidade que desde logo muito contribui para um apreciável agrado de utilização. Ao mesmo tempo, a sua solicitude e prontidão de resposta ao acelerador numa ampla gama de regimes, em conjunto com um peso do conjunto inferior a 1300 kg (daqui advindo uma das grandes vantagens do recurso à plataforma do Rio), traduzem-se em prestações extremamente interessantes, o que é mais um ponto a favor da mecânica e, por onsequência, mais um factor que ajuda o Stonic a cativar quem tem a oportunidade de o conduzir.

A verdade é que, fazendo bom uso do motor e da caixa, tanto é possível alcançar consumos bastante contidos em estrada, a velocidades moderadas e estabilizadas, como adoptar ritmos mais intensos, inclusive em percursos com maiores variações de velocidade, sem dificuldade de maior, assim usufruindo de outro prazer ao volante – mesmo que, quando assim acontece, a frugalidade do tricilíndrico baixe de modo evidente. Em cidade é que o Stonic 1.0 T-GDI nunca consegue primar por uma extrema economia, sendo necessários alguns cuidados com o pedal da direita, e a adopção de ritmos mais pacatos, para que os consumos possam aqui ser considerados interessantes – não sendo nada fácil, numa condução normal, baixar dos 7,0 l/100 km.

Pautado por uma condução fácil e segura, o comportamento dinâmico prima ainda pela boa aderência (ainda que o trem dianteiro por vezes revele alguma dificuldade em colocar toda a potência no chão nas solicitações mais intempestivas), por um controlo eficiente dos movimentos da carroçaria e por uma apreciável reactividade nas mudanças de direcção. E como tanto o controlo de tracção como o controlo de estabilidade podem ser desligados, o Stonic permite, até, alguns devaneios aos condutores mais atrevidos, revelando, nos limites, uma tendência natural para a subviragem, em particular nas curvas de maior apoio descritas de modo mais agressivo, que se controlo sem problema de maior através do aliviar do pedal do acelerador.

Os méritos desta atitude capaz de assegurar bons momentos de envolvimento e diversão ao volante devem-se, em boa parte, a uma suspensão de afinação algo firme, cujo revés é uma diminuição do conforto de marcha, em particular nos pisos mais degradados ou irregulares, mas sem que tal seja especialmente preocupante. Seguir por outros terrenos que não o asfalto é que não a principal vocação do Stonic, que para tal com mais não conta com uma altura ao solo ligeiramente superior à do Rio, não indo, por isso, muito mais longe do que este no fora de estrada, o que só confirma a sua vocação de SUV eminentemente urbano.

Bem comportado, divertido até, e capaz de oferecer prestações prestações bastante interessantes, o Stonic tem na dinâmica outra das suas qialidades

Bem comportado, divertido até, e capaz de oferecer prestações prestações bastante interessantes, o Stonic tem na dinâmica outra das suas qialidades

O que não merecerá grandes reparos é a postura comercial do pequeno SUV coreano em Portugal, o que não é, de todo, um trunfo de somenos a este nível. Se o seu preço “oficial” de 20 400 euros está longe de ser de arromba para a classe em que se insere, somados todos os descontos e campanhas de incentivos ao seu lançamento, o Stonic 1.0 T-GDI EX acaba por estar disponível ente nós por 16 700 euros, verba que ainda não é nitidamente inferior aos valores praticados pela principal concorrência, mas que ganha outro apelo quando se atenta que a mesma vem acompanhada de um equipamento de série extremamente cativante, a par da inigualável garantia de 7 anos ou 150 mil quilómetros oferecida pela Kia em todos os seus modelos.

E só por isto o Stonic 1.0 T-GDI EX já terá de entrar de forma quase obrigatória nas cogitações de quem esteja comprador de um automóvel deste segmento, o que atesta bem da evolução que a Kia tem sabido impor à sua gama. Se, ainda assim, a equação não for a mais favorável, convém referir que o modelo está ainda disponível numa versão 1.2 atmosférica a gasolina com 84 cv, a partir de 13 400 euros, e numa variante turbiodiese 1.6 CRDi de 100 cv, desde 19 2200 euros. Embora, pelo menos dinamicamente, este 1.0 T-GDI seja mesmo o mais interessante.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Encostos de cabeça dianteiros activos
Fixações Isofix*
Sistema de auxílio aos arranques em subida
Alarme
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Bancos em pele+tecido
Banco do condutor com regulação em altura
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante multifunções em pele, regulável em altura+profundidade
Rádio com leitor mp3+ecrã táctil de 7,0″+4 altifalantes+tomadas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Cruise control+limitador de velocidade
Sensores de luz/chuva
Sensores de estacionamento traseiros
Câmara de estacionamento traseira
Luzes diurnas por LED
Luzes de curva
Faróis de nevoeiro
Barras de tejadilho
Jantes de liga leve de 17″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus*
Roda suplente de emergência*

Pintura metalizada especial (€350)

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zyrgon