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Volvo XC60 D4 Geartronic Summum

Artigo
Volvo XC60 D4 Geartronic Summum

Visão geral
Marca:

Volvo

Modelo:

XC60

Versão:

D4 Geartronic Summum

Ano lançamento:

2013

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

4 cilindros Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

181/4250

Vel. máx. (km/h):

210

0-100 km/h (s):

8,5

CO2 (g/km):

124

PVP (€):

47 895/64 000

Gostámos

Prestações, Consumos, Caixa de velocidades automática, Ambiente interior

A rever

Conforto em mau piso, Comportamento dinâmico

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Qualidade geral
9.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
9.0
Desempenho dinâmico
6.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

O novo motor D4 vence o preconceito e prova que menos pode ser mais, revolucionado as prestações e consumos do XC60 e deixando-o, finalmente, a par da concorrência alemã. É uma opção a ter conta no segmento da moda.

8.0
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Nos seis anos que o XC60 leva no mercado, a Volvo soube sempre como mexer nos pontos fulcrais para o manter a par da concorrência, principalmente oferecida pelos premium alemães. Começou com a actualização exterior, que tornou a secção frontal igual em quase toda a família Volvo, passou pelo lançamento do sistema multimédia Sensus Connect, culminando, recentemente, com o novo motor D4 e a nova caixa automática de oito velocidades. Apesar da designação se manter, trata-se de um bloco integralmente novo, como é fácil de constatar pela ficha técnica, que indica a passagem de cinco para quatro cilindros, ainda que ambos tenham dois litros de capacidade. É verdade que isto implica o desaparecimento de uma característica bastante distintiva dos motores Diesel mais potentes da marca sueca, o que sempre lhes deu uma carácter muito próprio, seja através do som ou na forma como a potência é disponibilizada. Porém, e apesar do anterior D4 ser capaz de encantar muitos, é indesmentível que a sua a pouca elasticidade já se encontrava pouco enquadrada com as exigências actuais, algo que se estende aos consumos algo elevados, principalmente em ambiente urbano. Não obstante ser mais “pequeno”, o novo motor D4 oferece mais 18 cv que o seu antecessor, chegando agora aos 181 cv.

Mais importante do que a potência declarada, são os números anunciados, que arrasam completamente o irmão mais velho, com especial destaque para o exercício 0-100 km/h que passa a ser cumprido em 8,5 segundos, longe dos anteriores 10,3 segundos. Tão ou mais importante do que a melhoria das prestações, é o acréscimo na eficiência, que se traduz na redução do consumo anunciado em ciclo combinado de 6,0l/100 km para 4,7l/100 km. Toda esta análise estática nos deixa esclarecidos sobre as vantagens do novo motor de quatro cilindros em relação ao anterior de cinco cilindros, mas todos sabemos que nem tudo o que reluz é ouro, por isso continuei a pensar no cantar do cinco cilindros e na sua personalidade vincada.

Pressionei o botão start algo a medo, mas rapidamente abri o sorriso. Não, o som não tem o mesmo encanto, mas é, ainda assim, bastante encorpado e agradável, tendo em conta que se trata de uma unidade Diesel. Arranco e imediamente fico rendido à suavidade e rapidez da caixa automática de oito velocidades, mas nada que me surpreenda, tendo em conta que é a mesma ZF utilizada por muitos outros fabricantes. Igualmente convincente é a forma sedosa como a potência é entregue, tendo deixado de haver aquela concentração de pujança nos regimes médios, para passar a espalhar-se por toda a gama de rotações. Melhor do que isso é constatar que as prestações anunciadas se verificam ao volante, sendo de destacar as recuperações bastante céleres e os 8,6 segundos alcançados no exercício 0-100 km/h, que escondem os 1798 kg acusados pelo XC60 na balança.

O motor D4 é integralmente novo, passando a ter apenas quatro cilindros. Menos carácter, mais eficiência

O motor D4 é integralmente novo, passando a ter apenas quatro cilindros. Menos carácter, mais eficiência

Olhando para aquilo em que todos nós pensamos nos dias de hoje, a que damos o nome de consumos, o resultado é também ele bastante positivo, como comprovam os valores por nós obtidos. Mesmo os 8,2l/100 km medidos em cidade estão perfeitamente ao nível dos melhores do segmento. É verdade que a nova caixa automática de oito velocidades é mais eficaz que a anterior de seis, mas os méritos do bloco de quatro cilindros são inegáveis e vieram dar uma nova vida ao XC60, colocando-o entre os melhores do segmento no que toca a prestações e consumos.

No mais, o SUV sueco continua a ser um automóvel com um certo élan, graças uma filosofia ímpar, que cativa rapidamente. O habitáculo apresenta um desenho minimalista, cheio de bom-gosto, que, neste caso, ainda ganha um toque superior de requinte, graças à secção superior do tablier revestida a pele. É fácil sentirmo-nos bem lá dentro, até porque a posição de condução é excelente e extremamente confortável, ajudada ainda por uma ergonomia muito bem pensada. Os passageiros ficarão ainda agradados com o imenso espaço disponível, capaz de albergar cinco pessoas com todo o conforto.

Apesar do desenho ter alguns anos, o habitáculo do XC60 continua repleto de charme e qualidade

Apesar do desenho ter alguns anos, o habitáculo do XC60 continua repleto de charme e qualidade

Em andamento, o resultado não chega ao nível que esperamos de um Volvo porque as jantes de 20” são um rápido condutor dos efeitos nefatos das irregularidades para o habitáculo, transmitido algumas pancadas secas. Se o piso for bom, o problema não se põe, mas a verdade é que não há nenhuma razão para optar pelas mesmas. As melhorias no comportamento dinâmico são praticamente imperceptíveis e não é por isso que o XC60 passa a ser extremamente competente. Naturalmente, continua a adornar em demasia e a ser pouco preciso, até porque a direcção é bastante vaga. Estradas sinuosos e ritmos rápidos é um cocktail que o modelo sueco gosta pouco de provar.

O XC60 prefere, de longe, as auto-estradas em relação a traçados sinuosos, onde tem alguma dificuldade em gerir a transferência de massas

O XC60 prefere, de longe, as auto-estradas em relação a traçados sinuosos, onde tem alguma dificuldade em gerir a transferência de massas

Os 47 895 euros pedidos pelo Volvo XC60 D4 Geartronic Summum são muito apelativos, pois a concorrência pois coloca-se ao nível dos concorrentes com potências na ordem dos 140 cv, até porque as versões mais potentes dos mesmos só estão disponíveis com tracção integral. No caso da unidade ensaiada, temos de acrescentar os 16 105 euros de equipamento extra, que em muito melhoram a qualidade de vida a bordo.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado automático com regulação independente
Computador de bordo
Bancos do condutor com regulação em altura/apoio lombar
Banco do condutor com regulação eléctrica e memória
Banco traseiro rebatível e regulável longitudinalmente 60/40
Volante multifunções, em pele, regulável em altura+profundidade
Painel de instrumentos digital
Direcção com assistência electrohidráulica variável
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Cruise-control+limitador de velocidade
Faróis de nevoeiro com luzes de curva
Jantes de liga leve de 18″
Sensores traseiros de estacionamento
Kit anti-furo
Caixa de primeiros socorros
Travão de estacionamento eléctrico
Retrovisor interior electrocromático
Sensor de chuva
Sistema multimédia, com ecrã de 5″, USB, Aux e Bluetooth

Pintura metalizada (€934)
Ligth Pack: kit de iluminação interior, faróis bi-xénon activos, lava-faróis e retrovisores exteriores anti-encandeamento (€1279)
Family pack: fecho de segurança para crianças, interruptor para desligar o airbag do passageiro e dois bancos de criança integrados (€356)
Business Pack Connect: Sistema de navegação Sensus Connect (€1168)
Intelisafe Pro Pack: Aviso de ângulo morto, cruise-control adaptativo com aviso de colisão frontal e alerta de cansaço do condutor (€2410)
Jantes Titania 20″ (€1445)
Tablier revestido a pele (€1353)
Tecto de abrir eléctrico (€1476)
Patilhas da caixa de velocidades no volante (€172)

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Sobre o autor
zyrgon