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Range Rover Evoque 2.0 TD4 180 cv Cabrio 4×4 HSE Dynamic

Artigo
Range Rover Evoque 2.0 TD4 180 cv Cabrio 4×4 HSE Dynamic

Visão geral
Marca:

Range Rover

Modelo:

Evoque

Versão:

2.0 TD4 180 cv Cabrio 4x4 HSE Dynamic

Ano lançamento:

2016

Segmento:

Todo-o-terreno

Nº Portas:

2

Tracção:

Integral permanente

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

180/4000

Vel. máx. (km/h):

195

0-100 km/h (s):

10,3

CO2 (g/km):

149

PVP (€):

76 382/91 925

Gostámos

Estética deslumbrante, Agrado de utilização, Desempenho dinâmico em estrada e em TT, Conforto de marcha, Exclusividade

A rever

Preço face à versão "fechada", Peso elevado, Espaço e acesso traseiros, Capacidade da mala

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Interior
8.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
7.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
4.0
Se tem pressa...

O Range Rover Evoque Cabrio o único SUV descapotável do mercado. Uma iniciativa arrojado do fabricante britânico, que se aplaude: a estética é irresistível, o desempenho competente. Trunfos suficientes para compensar algumas condicionantes que mais tendem a ser pecadilhos para quem se apaixone pelo modelo – o que não é, de todo, difícil de acontecer…

7.6
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Um SUV com invulgares aptidões todo-o-terreno e descapotável? O conceito não é inédito. Mas, com o advento dos SUV mais “ligeiros”, e com os verdadeiros TT praticamente remetidos ao conceito de veículo “puro e duro”, há já algum tempo que este tema não era ensaiado por um fabricante automóvel (excluídas, estão, pois as transformações feitas por preparadores e carroçadores vários em diversos pontos do globo).

E porque o decidiu fazer a Land Rover com o Range Rover Evoque? Tendo em conta o êxito e o estatuto do modelo, porventura a questão deveria ser outra: e porque não?… A verdade é que, apesar da invejável dinâmica que vem revelado de há uns anos a este parta, o Evoque Cabrio acaba por ser uma das criações mais esperadas e admiradas de sempre da marca britânica, não sendo difícil antever-lhe um futuro risonho – nem que seja pelo prestígio e pela promoção acrescidos que vai trazer ao seu construtor, e à gama em que se insere.

Proposta única no mercado nos dias que correm, o Evoque Cabrio vê reforçada a sua exclusividade, sobretudo em mercados como o português, por apenas ser proposto com tracção integral. O que significa que não só não pode dispor de caixa manual, mas também que é obrigado a pagar Classe 2 nas portagens nacionais. Aqui em análise, está a mais dotada versão turbodiesel de 180 cv, conjugada com o nível de equipamento mais elevado, o HSE Dynamic, que torna esta postura exclusiva ainda mais marcante.

Até ver, o Evoque Cabrio é uma proposta única no actual panorama automobilístico, o que lhe confere, à partida, uma considerável exclusividade, reforçada pelo facto de só estar disponível com tracção integral e nos níveis de equipamento mais recheados

Até ver, o Evoque Cabrio é uma proposta única no actual panorama automobilístico, o que lhe confere, à partida, uma considerável exclusividade, reforçada pelo facto de só estar disponível com tracção integral e nos níveis de equipamento mais recheados

Posto isto, importará salientar que avaliar o Evoque Cabrio sob uma perspectiva racional será exercício tão complicado quanto inútil. Este é um automóvel que se compra porque sim, porque se gosta – melhor, porque se adora. E, a avaliar pelas reacções da esmagadora maioria daqueles que connosco se cruzaram durante os dias em que com ele pudemos conviver, é quase certo que serão muitos mais a querer do que a poder.

Uma das principais razões para tal está, sem dúvida, no apelo estético. Claro que o contraste cromático entre o electrizante laranja da carroçaria e vários elementos pintados de preto (senda as opcionais jantes de 20” os mais evidentes) ajudaram a que o “nosso” Evoque Cabrio nunca passasse despercebido. Mas a verdade é que isso iria sempre acontecer. Pelo raro que é cruzarmo-nos com um “jipe” descapotável. E porque um dos SUV esteticamente mais apreciados do momento fica ainda mais atraente com a capota removida.

Parabéns, portanto, à Land Rover pelo excelente trabalho desenvolvido neste particular. Se, com a capota de lona colocada, o Evoque Cabrio não é, estilisticamente, menos convincente que o coupé da gama, com a dita recolhida são raros os que não ficam deslumbrados na sua presença. Sendo que, neste caso, ganha outro protagonismo o deflector montado no topo da tampa da bagageira, conferindo ao veículo uma aparência mais dinâmica, e fazendo-o parecer mais compacto do que o que é na realidade.

As imagens falam por si: é praticamente impossível resistar ao charme e ao apelo estético do novo Range Rover Evoque Cabrio…

As imagens falam por si: é praticamente impossível resistar ao charme e ao apelo estético do novo Range Rover Evoque Cabrio…

Primeiras loas prestadas, e é tempo de introduzir os primeiros factores racionais na avaliação do Evoque Cabrio. Se conceber um descapotável a partir de um modelo “fechado” tende a ser, quase por definição, uma solução de compromisso, neste caso é-o ainda mais. Pelo que, para se poder circular de cabelos ao vento, há que estar preparado para abdicar de alguns privilégios.

O mais notório, logo num primeiro olhar, é o usufruto dos lugares traseiros. Dada a exiguidade do espaço (em particular em largura, se bem que o disponível para as pernas também não seja brilhante), o melhor é não pensar transportar nos dois bancos individuais posteriores adultos de estatura muito superior à média, e menos ainda por longos períodos ou distâncias. Se assim for, há que também contar com um acesso que obriga a algum contorcionismo, em particular com a capota montada, e que o avanço eléctrico dos bancos da frente ameniza, mas não suprime.

O espaço traseiro é reduzido e o acesso aos lugares posteriores exige alguma ginástica. Idealmente, o Evoque Cabrio transporta passageiros adultos apenas à frente

O espaço traseiro é reduzido e o acesso aos lugares posteriores exige alguma ginástica. Idealmente, o Evoque Cabrio transporta passageiros adultos apenas à frente

Depois, como havia que criar espaço na traseira para a capota ser albergada quando removida, mas sem perverter os traços originais do modelo, os 215 litros de capacidade que a mala oferece, em conjunto com um pequeno compartimento para arrumação de objectos sob o piso, não permitem muito mais do que albergar os pertences de duas pessoas em viagem de fim-de-semana, e até o vão porta-skis é uma opção que custa €259. Com a agravante de o respectivo acesso ser estreito, não facilitando as operações de carga e descarga.

Já na frente, o espaço e o ambiente são em tudo idênticos ao conhecido dos restantes Evoque, mormente do coupé. Boa posição de condução, ainda mais fácil de encontrar graças aos opcionais bancos reguláveis electricamente com 14 vias (neste nível de equipamento, de série, oferecem 12 vias), visibilidade suficiente em todos os sentido (inclusive para trás), correcta ergonomia e um completo equipamento de série – mas não impedindo a unidade ensaiada de montar mais de 15 mil euros (!) em extras, que enunciamos em detalhe na nossa ficha técnica.

Assim o clima o permita, e o primeiro impulso que o condutor terá, pelo menos nas primeiras vezes que suba a bordo do Evoque Cabrio, é pressionar o botão colocado entre os bancos da frente, destinado a comandar a capota. Em cerca de 20 segundos, esta é totalmente removida ou colocada, numa operação que também não deixará de cativar atenções sempre que realizada em público, e mais ainda em movimento (o que é possível até aos 50 km/h).

Pressionar um botão e aguardar cerca de 20 segundos é o que é preciso para abrir ou fechar a capota. A operação pode ser realizada em andamento, desde que abaixo dos 50 km/h

Pressionar um botão e aguardar cerca de 20 segundos é o que é preciso para abrir ou fechar a capota. A operação pode ser realizada em andamento, desde que abaixo dos 50 km/h

Já em marcha, a protecção aerodinâmica, com a capota aberta, é de bom nível até velocidades em torno dos 80 km/h, podendo ser incrementada através da montagem do opcional deflector de vento (€317) sobre os bancos traseiros. Com a capota fechada, o isolamento térmico não merece reparos, o acústico é convincente até próximo dos 160 km/h, embora seja notório que os ruídos exteriores, em especial o do motor, se fazem sentir mais do que no Evoque Coupé.

E porque vem a propósito, também há que contar com uma predominância dos ruídos parasitas no interior nitidamente superior ao conhecido dos restantes membros da gama. Isto apesar de, como é normal nestes casos, o modelo ter recebido uma série de reforços na estrutura, destinados a assegurar-lhe a necessária rigidez; e cuja extensão até terá sido superior ao habitual, já que a Land Rover pretende que o Evoque Cabrio esteja, pelo menos, tão apto para enfrentar o todo-o-terreno quanto os seus “irmãos” de tejadilho rígido.

Naturalmente, esta medida acarreta consequências, nomeadamente em termos de peso. E não foram pequenas: o Evoque Cabrio ganhou praticamente 300 kg (!) face ao coupé, atingindo um total de quase duas toneladas – algo que o vai condicionar em vários domínios, como mais adiante se comprovará. Para já, fique a nota de que, nem mesmo assim, e apesar de uma robustez de bom nível, as vibrações deixam de ser muito mais sensíveis do que em qualquer outro Evoque, em especial no mau piso, com o pára-brisas a oscilar notoriamente nas situações mais exigentes.

O motor turbodiesel é o novo Ingenium de 2,0 litros e 180 cv, combinado com a caixa automática de nove relações. Um conjunto competente, mas que aqui que vê o seu desempenho algo condicionado pelo aumento de peso de quase 300 kg imposto pelos reforços estruturais

O motor turbodiesel é o novo Ingenium de 2,0 litros e 180 cv, combinado com a caixa automática de nove relações. Um conjunto competente, mas que aqui que vê o seu desempenho algo condicionado pelo aumento de peso de quase 300 kg imposto pelos reforços estruturais

Já no capítulo da mecânica, não há alterações de maior a referir. Sob o capot está o novo motor turbodiesel da família Ingenium com 2,0 litros, 180 cv e 430 Nm, obviamente combinado com a caixa automática de origem ZF de nove velocidades. Para uma mais fácil evolução no fora de estrada (e não só), lá estão os ângulos característicos bastante favoráveis, a tracção integral permanente, o sistema Terrain Response (com os modos de funcionamento: Normal, Rela/Gravilha/Neve, Lama/Trilhos e Areia), os pneus mistos M+S e outros auxiliares de condução (uns incluídos de série, outros opcionais) que permitem enfrentar, e superar, por vezes com surpreendente à vontade, obstáculos vários numa utilização TT, levando o Evoque Cabrio a todo o lado onde é previsível se queira ir com um SUV descapotável.

Ao volante, acaba por não haver muitos reparos a fazer ao Evoque Cabrio 2.0 TD4 de 180 cv. É verdade que o peso o torna mais lento nos arranques e nas reprises, e que o consumo também é um mais elevado do que nas versões “fechadas”. Mas sem que as diferenças sejam de molde a colocar em causa o agrado de condução, e muito menos no tipo de utilização que se espera seja dada a um automóvel com estas características.

O comportamento dinâmico, esse, está em plano de destaque. Em estrada como fora dela, o conforto de marcha é sempre muito bom, com a afinação dos elementos elásticos da suspensão a garantir, ao mesmo tempo, um correcto controlo dos movimentos da carroçaria e uma fácil progressão em TT. O que se traduz numa atitude sempre muito honesta e previsível, e numa competência em curva digna de registo, naturalmente marcada pela subviragem quando estão próximos os limites impostos pela física, mas nada que cause surpresa ou sobressalto de maior, antes é perfeitamente previsível num veículo com estas características, assim como fácil de controlar.

Dinamicamente, o Evoque Cabrio exibe um nível de competência equivalente ao das correspondentes versões fechadas, em estrada como fora dela, marcado pelo conforto e pela facilidade de condução

Dinamicamente, o Evoque Cabrio exibe um nível de competência equivalente ao das correspondentes versões fechadas, em estrada como fora dela, marcado pelo conforto e pela facilidade de condução

Fazer a diferença, com estilo, classe e competência, e proporcionar um notável agrado de utilização a quem aprecia andar de cabelos ao vento, é, pois, a grande vocação do novo Range Rover Evoque Cabrio. Isso, e a exclusividade proporcionada a quem o conduz. Por ser uma proposta única, e porque o seu preço também contribui para que assim acontece, já que a diferença para o coupé é de quase novo mil euros.

Assim, se a versão de acesso, com motor turbodiesel de 150 cv e nível de equipamento SE Dynamic, já custa €66 894, esta mais interessante variante a gasóleo de 180 cv está disponível a partir de €69 829, orçando em €76 382 com o nível de equipamento HSE Dynamic. Não é pouco? Depende. Se a isso somarmos todos os extras instalados na unidade ensaiada, chegamos a uma factura final que €91 925. Perante isto, o facto de pagar Classe 2 até parece despiciendo… Mas lá que é lindíssimo, isso é!

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade com vectorização de binário
Controlo electrónico de estabilidade do reboque
Controlo electrónico de descidas (Hill Descent Control)
Controlo electrónico do rolamento (Roll Stability Control)
Sistema de travagem automática de emergência
Alerta de saída da faixa de rodagem
All Terrain Progress Control
Terrain Response
Assistente aos arranques em subida
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise-control
Bancos em pele
Bancos dianteiros com regulação eléctrica (12 vias) e função de memória para o condutor
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Sistema de som Meridian com 380 Watt+leitor de CD/DVD/mp3+ecrã táctil de 10,2″+2 tomadas USB+Aux+11 altifalantes+subwoofer de 250 Watt
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Comandos por voz
Sistema de navegação InTouch Control
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Faróis bi-Xénon+lava-faróis+luzes diurnas por LED
Assistente de máximos
Faróis de nevoeiro
Sensores de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR/TR
Travão de estacionamento eléctrico
Jantes de liga leve de 19”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit anti-furo

Pintura metalizada premium Phoenix Orange (€1687)
Deflector de vento (€317)
Interior integralmente em pele Oxford (€1582)
Acesso+arranque sem chave (€686)
Sensores de estacionamento 360° (opção sem custo com InControl Touch Pro)
Ópticas dianteiras integralmente por LED (€2478)
Câmara de estacionamento traseira (€444)
Alarme volumétrico (€527)
Bancos dianteiros eléctricos com 14 vias+função de massagem (€1298)
Bancos dianteiros aquecidos+refrigerados (€1160)
InControl Connect Pro Pack (€1107 – inclui InControl Pro Services+InControl Apps+InControl Remote Premium)
Apoio de braços traseiros rebatível (opção sem custo)
InControl Secure (€676 – monitorização do veículo furtado e notificações através do smartphone e do call centre durante o período da garantia)*
InControl Protect (opção sem custo – inclui, durante um período de três anos: chamada SOS, chamada de assitência, Remote Apps, Essentials)
Sistema de estacionamento automático paralelo+perpendicular (€1213)
Jantes de liga leve de 20″ (€2109)
Abertura para skis (€259)

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zyrgon