25 500 pessoas perderam a vida em acidentes rodoviários no espaço da União Europeia no ano passado. E 135 000 ficaram gravemente feridas. Uma elevada percentagem destas pessoas dependerá de terceiros para o resto das suas vidas.
Portugal contribuiu para esta hecatombe com 563 vidas perdidas e 1999 feridos com gravidade.
Perante estes números, importará falar da posição de Portugal no ranking dos países da União Europeia, mesmo quando sabemos que os últimos 12 anos foram de consistente melhoria? Não nos parece. Tudo o que a Administração do Estado possa ter feito, o contributo que cada um de nós deu para melhorar estes números, não são mais do que uma obrigação. A [...]
Resposta curta: Sim, mas é caro.
Resposta longa: já antes tive oportunidade de dissertar um pouco sobre o tema das emissões de poluentes, sobre a diferença entre emissões de CO2 e outros poluentes gasosos, sobre veículos eléctricos e poluição e sobre os dilemas das entidades certificadoras. Face às frequentes notícias que surgem nos meios de comunicação social mais ou menos especializados sobre o tema dos Diesel poluentes, gostaria de detalhar um pouco melhor o que actualmente é feito para “limpar” os motores Diesel e porque é que nem sempre os resultados são os pretendidos.
Quando falamos de emissões gasosas em motores Diesel, há que distinguir entre 3 grupos de [...]
É já de todos conhecido o aumento de vítimas de acidentes rodoviários, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Por razões não muito claras, assistimos a um processo de total inversão dos citados registos, mesmo quando comparados com os dez últimos anos. O número total de sinistros diminuiu, mas o número de vítimas mortais, feridos graves e feridos leves, ao invés, aumentou. Tal facto representa, desde logo, um claro aumento do grau de gravidade dos acidentes rodoviários. E, pior que tudo isto, não se conhecem com clareza as razões pelas quais isto aconteceu.
Conhecemos fenómenos idênticos de inversão de valores noutros países da União Europeia. O caso mais [...]
Há mais de sete décadas que se vive em Paz no mundo ocidental. Este longo período de estabilidade politica e social permitiu um desenvolvimento económico, social e cultural em todas as sociedades ocidentais, talvez apenas com paralelo na Revolução Agrícola ou Neolítica.
Para além desta estabilidade duradoura, a economia no mundo ocidental beneficiou durante este período, e até ao início deste século, de alavancas determinantes como a reconstrução pós-guerra, o baby-boom, as crises petrolíferas, a queda do Muro, a estabilização politica de grandes e populosas regiões do globo como a China, a Indonésia e a Índia, a livre ou facilitada movimentação de pessoas – aprofundando-se a [...]