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Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium

Artigo
Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium

Visão geral
Marca:

Hyundai

Modelo:

Bayon

Versão:

1.0 T-GDi DCT Premium

Ano lançamento:

2021

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.0

Pot. máx. (cv/rpm):

100/4500-6000

Vel. máx. (km/h):

180

0-100 km/h (s):

11,7

Consumos (l/100 km):

n.d.

CO2 (g/km):

124

PVP (€):

21 800/22 230 (unidade testada)

Gostámos

Preço competitivo, Equipamento completo, Dotação de dispositivos de segurança, Tecnologia a bordo, Facilidade e agrado de condução, Habitabilidade e mala, Rigor construtivo, Consumos, Equilíbrio global

A rever

Linhas pouco consensuais, Desempenho da caixa DCT nas acelerações mais intensas, Qualidade dos materiais

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Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
9.0
Garantias
9.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Com o novo Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium, configuração de topo do novo modelo de acesso à sua gama de SUV, a marca sul-coreana amplia ainda mais a sua oferta no segmento da moda, através de uma proposta esteticamente ousada, porventura menos consensual, mas com uma postura bastante mais racional do que aquilo que o seu visual exterior indicia. A elevada qualidade de construção, o amplo espaço para passageiros e bagagens, a motorização competente e muito económica, e a condução deveras fácil e segura aliam-se a uma agressiva postura comercial, ditada por um preço competitivo, conjugado com um extenso equipamento de série (também em termos de dispositivos de segurança) para fazer desta uma proposta a considerar por quem esteja comprador de um SUV do segmento e faça assentar a sua opção mais na razão do que na emoção

8.1
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O novo Hyundai Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium aqui em avaliação é a versão mais dotada do mais recente lançamento da marca sul-coreana no mercado nacional, e aquele que passa a constituir o acesso à sua família de SUV. E é-o apenas porque conta com os dois únicos opcionais disponíveis na gama, a caixa pilotada DCT e a pintura metalizada, uma vez que o importador para Portugal da Hyundai decidiu que, entre nós, a oferta apenas contaria com o motor a gasolina 1.0 T-GDi de 100 cv e com o nível de equipamento de topo Premium.

“Encaixado”, no portfólio de produtos do seu construtor, entre o recém-chegado i20 e o bem-sucedido Kauai, também ele recentemente renovado (saiba mais aqui), o Bayon começa por impor-se pelo seu visual exterior: poderá não ser o mais consensual, mas tem a vantagem de não se assemelhar a qualquer outro modelo existente no mercado. Primará mais pela singularidade e pelo atrevimento do que, propriamente, pelo apelo estético, mesmo tendo em conta os muito particulares padrões estilísticos actualmente vigente na gama de SUV da Hyundai, introduzidos pelas suas mais recentes criações neste domínio, como os novos Tucson e Santa Fe.

As linhas exteriores do Bayon poderão não ser as mais consensuais, mas não deixam de primar pela originalidade. De resto, toda a argumentação do modelo prima pela racionalidade, tornando-o numa proposta a ter muito em conta na sua categoria

As linhas exteriores do Bayon poderão não ser as mais consensuais, mas não deixam de primar pela originalidade. De resto, toda a argumentação do modelo prima pela racionalidade, tornando-o numa proposta a ter muito em conta na sua categoria

Todavia, até pela proximidade em termos de dimensões (exteriores e interiores) e de soluções técnicas aplicadas, será mais por oposição ao Kauai que o Bayon tenderá a ser avaliado. Nesse caso, e independentemente dos conceitos estéticos de cada qual, há que ter em conta que, no que à proporcionalidade dos volumes diz respeito, o primeiro adopta uma postura mais dinâmica, optando o segundo por uma solução mais sóbria e tradicional, de cariz mais familiar. Na prática, reside aqui boa parte da explicação para o facto de, não obstante dispor de um comprimento total e de uma distância entre eixos um pouco mais curtos, o Bayon oferecer uma habitabilidade equivalente à do seu irmão mais velho, mas com a vantagem de uma bagageira mais generosa.

Significa isto que o espaço interior é suficientemente desafogado em todos os lugares laterais (o central traseiro, como se esperaria, é um pouco mais acanhado), merecendo destaque o espaço oferecido para as pernas dos ocupantes do banco traseiro, que só é pena não dispor de regulação longitudinal, o que incrementaria de forma inequívoca a versatilidade. A capacidade da mala varia entre uns muito aceitáveis 411-1205 litros, embora o ser particularmente funda não facilite o acesso à mesma, nem disponha de duplo fundo.

A habitabilidade traseira é praticamente idêntica à do Kauai, fazendo do Bayon um dos modelos mais dotados da sua classe neste particular

A habitabilidade traseira é praticamente idêntica à do Kauai, fazendo do Bayon um dos modelos mais dotados da sua classe neste particular

Ou seja, e excepção feita à bagageira, assim como à altura interior um pouco mais generosa, o habitáculo em tudo se assemelha ao do novo i20, inclusive em termos de concepção e design, mesmo que a posição de condução seja um pouco mais elevada, mas não demasiado, o que não deixará de ser do agrado dos apreciadores de SUV. Os bancos, apesar da sua aparência simples, oferecem um apreciável apoio lateral; a ergonomia é bastante correcta; os plásticos utilizados são, quase todos, duros e pouco nobres, mesmo os possuidores de um acabamento acetinado, com a robustez de construção, o rigor da montagem e a perfeição dos acabamentos a serem o garante de uma qualidade geral de bom nível para o segmento, deixando antever um saudável envelhecimento e assegurando a ausência de ruídos parasitas mesmo sobre pisos mais exigentes (a este propósito, é inegável que se fazem sentir alguns ruídos aerodinâmicos a partir 140 km/h, que aumentam na razão directa da velocidade, sendo o Bayon menos convincente neste particular do que i20 e Kauai.

Atributo do interior é, ainda, o novo painel de instrumentos totalmente digital de 10,25” proposto de série, bastante informativo, com uma excelente leitura e um grafismo atraente, que muito contribui para um ambiente a bordo mais tecnológico. O mesmo de pode afirmar do sistema de infoentretenimento, com ecrã táctil de 8” e seis altifalantes, muito completo e com uma interface deveras simples e intuitiva, dispondo já de ligações Apple CarPlay e Android Auto sem fios, e de tomadas USB à frente e atrás.

Num interior com uma apreciável robustez e qualidade de construção, destaque, ainda, para o painel de instrumentos totalmente digital de 12,5" e para o evoluído sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 8", ambos propostos de série

Num interior com uma apreciável robustez e qualidade de construção, destaque, ainda, para o painel de instrumentos totalmente digital de 12,5″ e para o evoluído sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 8″, ambos propostos de série

Passando ao motor de três cilindros com turbocompressor, de 998 cc, e capaz de disponibilizar 100 cv/4500-6000 rpm, e um binário máximo de 172 Nm constante entre as 1500-400 rpm, exibe um desempenho globalmente interessante, suficiente para fazer mover com facilidade, e aceitável celeridade, um pequeno SUV que se movimentará, as mais das vezes, fundamentalmente em meio urbano, esporadicamente se aventurando em tiradas mais longas, por vezes com toda a família a bordo. Mesmo com a lotação esgotada, cumpre o que dele se espera, a não ser que o traçado seja de relevo acentuado, e também se faça pleno uso da capacidade da mala, aí sendo já necessário um pouco mais de tolerância e, quiçá, alguma paciência aos utilizadores mais apressados. Com uma ou duas pessoas a bordo, as prestações convencem, graças às boas reprises e à facilidade com que é possível alcançar os 180 km/h no velocímetro em auto-estrada AE.

A discrição é outro dos predicados desta unidade motriz, pela sua elevada suavidade, e pelo reduzido ruído de funcionamento a baixo e médio regimes, que até nem é totalmente desagradável em carga e a rotações mais elevadas, que é quando a sua presença mais se faz sentir. Mais difíceis de criticar serão os consumos, óptimos a a velocidades legais e estabilizadas, tanto em estrada como em auto-estrada, assim como numa condução civilizada em cidade. A até a ritmos realmente intensos, é difícil superar médias de 12,0 l/100 km, e isto adoptando uma toada para a qual este Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium não foi, decididamente, projectado.

Quanto à caixa pilotada DCT, de dupla embraiagem e sete velocidades, que obriga a um investimento adicional de €1600, impõe-se pelo funcionamento suave e pela rapidez nas trocas de mudança, sendo uma preciosa aliada, em termos de conforto de condução, naquele que tenderá a ser o habitat natural do veículo, os percursos urbanos e suburbanos. Pode, mesmo, ser comandada manualmente em sequência através da respectiva alavanca de comando, pelo que só se lamenta que demore bastante a “pegar” nos arranques mais intensos, por isso prejudicando nitidamente as acelerações (face à versão de caixa manual, e segundo a Hyundai, a variante DCT perde 3 km/h de velocidade máxima e, sobretudo, 1,0 segundos nos 0-100 km/h, com os 11,7 segundos “prometidos” neste exercício a ficarem longe do melhor registo obtido nas nossas medições dinâmicas.

À parte este pecadilho, que, para a maioria dos seus potenciais compradores, nem isso chegará a ser, o Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium revelou-se um automóvel bastante agradável de utilizar, oferecendo, inclusivamente, os modos de condução Eco, Comfort, Sport, em que se sente mais a diferença entre os dois primeiros do que entre os dois últimos, a não ser no que caixa ao funcionamento da caixa diz respeito. O comportamento dinâmico é bastante agradável, muito próximo do do novo i20, mas com a vantagem de um superior conforto de marcha, devido a uma menor sensibilidade aos pisos degradados, e sem que, por isso, a eficácia saia prejudicada de forma evidente, parecendo dever-se mais as diferenças entre ambos à superior altura ao solo e da carroçaria, logo, a um centro de gravidade mais elevado, do que ao trabalho das suspensões.

A condução é muito fácil, agradável e segura, aqi se destacando o motor competente e económico, o comportamento eficaz e o elevado conforto. A caixa pilotada DCT facilita a utilização mas condiciona o modelo nos arranques mais intensos

A condução é muito fácil, agradável e segura, aqi se destacando o motor competente e económico, o comportamento eficaz e o elevado conforto. A caixa pilotada DCT facilita a utilização mas condiciona o modelo nos arranques mais intensos

Preciso, suficiente ágil, com um controlo dos movimentos da carroçaria sempre correcto e estável a alta velocidade, mesmo quando sujeito a vento lateral, o Bayon prima por uma condução fácil e segura, por uma apreciável efiácia em curva e, até, por alguma envolvência ao volante para um automóvel deste género e deste nível de preço, podendo os mais afoitos usufruir da possibilidade de desligar em duas fases o controlo electrpnico de estabilidade para garantir um pouco mais de agilidade e divertimento em curva.

Obrigatório, também, sublinhar a extensa lista de dispositivos de segurança oferecidos pelo modelo. A par de soluções mais comuns, inclui sistemas avançados de assistência à condução como a travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal, a assistência à manutenção na faixa de rodagem,
o assistente aos arranques em plano inclinado, o alerta de fadiga do condutor, o alerta de passageiros no banco traseiro e o assistente de máximos. Ao que há que juntar um não menos extenso rol de equipamento de conforto, onde nada falta do exigível a este nível.

Por tudo isto, a Hyundai pede €22 430 (já incluindo os €430 da opcional pintura metalizada), montante extremamente competitivo, que praticamente obriga a ponderar esta como uma opção a considerar por quem esteja a ponderar adquirir um SUV do segmento B. De realçar que, por via da campanha de lançamento, que obriga ao financiamento de marca, o Bayon 1.0 T-GDi DCT Premium presente nestas páginas pode ser adquirido por €20 300, sendo possível aceder, sob as mesmas condições, à verão de caixa manual e sem pintura metalizada por €18 700.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag de cortina
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Controlo electrónico de estabilidade
Travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal
Sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem
Assistente aos arranques em plano inclinado
Alerta de fadiga do condutor
Fixações Isofix
Alerta de passageiros no banco traseiro
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Banco do condutor regulável  em altura
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante multifunções em pele regulável em altura+profundidade
Alarme
Painel de instrumentos totalmente digital de 10,25"
Sistema de infoentretenimento rádio/leitor de mp3+ecrã táctil de 8"+6 altifalantes+tomada USB FR/TR+ligações Apple CarPlay/Android Auto
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR+TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Sensores de estacionamento traseiros
Câmara de estacionamento traseira
Sensor de luz+chuva
Luzes diurnas por LED
Assistente de máximos
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Jantes em liga leve de 17″

Pintura metalizada (€430)

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zyrgon