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VW Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line

Artigo
VW Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line

Visão geral
Marca:

VW

Modelo:

Arteon

Versão:

Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line

Ano lançamento:

2020

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

150/4000

Vel. máx. (km/h):

216

0-100 km/h (s):

9,4

Consumos (l/100 km):

4,9 (combinado WLTP)

CO2 (g/km):

129 (combinado WLTP)

PVP (€):

54 506/57 389 (unidade testada)

Gostámos

Imagem diferenciadora e apelativa, Versatilidade, Qualidade geral, Consumos, Caixa DSG, Binómio conforto/eficácia, Conforto de marcha, Espaço e mala

A rever

Preço pouco acessível

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Interior
Segurança
Motor e prestações
Desempenho dinâmico
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Como sempre, o mercado será soberano quanto à opção do maior construtor europeu de introduzir uma variante carrinha na gama do seu modelo de topo, mas do que não restam dúvidas é que a VW Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line é um automóvel a que dificilmente alguém ficará indiferente. A par de um visual original, diferenciador e extremamente apelativo, prima pelo interior de altíssima qualidade, muito espaçoso e repleto de tecnologia, e por um desempenho dinâmico que conjuga de forma invejável conforto de marcha e uma condução tão fácil e agradável quanto segura. O motor 2.0 TDI de 150 cv oferece prestações de acordo com a vocação familiar do modelo, conjugados com consumos referenciais. Claro que tantos atributos têm o seu preço, o que ajuda a explicar que esta não seja uma proposta, propriamente, ao alcance de todas as bolsas

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A Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line aqui em ensaio é uma das versões mais interessantes para o mercado português daquela que foi a principal (e, porventura, a melhor!) novidade introduzida pelo restyling operado pela VW em finais do ano passado no seu modelo de topo. Uma carrinha que não só passou a garantir um muito pertinente alargamento da gama, como honra em pleno o conceito Shooting Brake patenteado, também, na sua designação comercial.

Com um indesmentível ar de coupé, desde logo de impõe por uma aparência muito dinâmica e distinta, a que ninguém consegue ficar indiferente, marcada que é pelo perfil afilado e pelo porte imponente. Algo que, todavia, nem sequer a impede de disfarçar relativamente bem as suas consideráveis dimensões exteriores (a não ser de perfil, por não ser possível esconder os praticamente 4,7 m de comprimento), exibindo uma graça e uma elegância que lhe conferem um forte apelo visual. Com o nível de equipamento e acabamentos R-Line, as jantes de 18” de belo efeito e os apêndices aerodinâmicos adicionais são os grandes responsáveis por uma postura mais dinâmica, a roçar a desportividade, mas sem recurso a adornos desnecessários que pervertam a imagem de classe e distinção que acaba por ser um dos seus maiores atributos estéticos.

Elegância, classe, distinção e dinamismo marcam, em definitivo, a Arteon Shooting Brake, que nem por isso deixa de oferecer um apreciável acréscimo de versatilidade face à berlina

Elegância, classe, distinção e dinamismo marcam, em definitivo, a Arteon Shooting Brake, que nem por isso deixa de oferecer um apreciável acréscimo de versatilidade face à berlina

Se a aposta numa configuração de carroçaria invulgar nos dias que correm já é capaz de marcar a diferença no segmento entre a Arteon Shooting Brake e a suposta “concorrência”, o interior, extremamente acolhedor, corrobora de forma ainda mais evidente a forte aposta da VW em criar uma proposta ímpar na classe. Desde logo por via de um invejável nível de qualidade geral (tanto de materiais, como da respectiva montagem e acabamentos), sem paralelo na classe, a que se junta uma decoração sóbria, mas plena de classe (atente-se nas aplicações alumínio e em Black Piano), e um ambiente requintado, também graças a uma óptima insonorização. Sem igual a este nível, e não temendo uma comparação directa com os modelos das marcas tidas como premium, o habitáculo é um dos factores que provam que a VW ser um caso à parte entre os construtores ditos generalistas continua a ser mais do que um lugar-comum ou uma frase feita.

Como se tudo isto não bastasse, espaço a bordo é o que não falta, merecendo, aqui, especial referência o destinado às pernas dos ocupantes do banco traseiro, digno de um familiar de luxo, havendo apenas a ter em conta que o acesso aos lugares posteriores é algo condicionado pela linha de tejadilho com acentuada quebra em direcção à traseira, e que, pelo mesmo motivo, a altura atrás não é tão generosa quanto o comprimento e a largura – embora suficiente para acomodar a maioria dos passageiros adultos. Ao mesmo tempo, a bagageira também é muito generosa, senhora de um piso de carga enorme, que lhe garante uma excelente capacidade de carga, comprovada por uma volumetria que varia entre os 565 litros com os cinco lugares montados, e um máximo de 1632 litros quando o banco traseiro está totalmente rebatido.

Não menos dignos de encómios, os muito confortáveis bancos revestidos a pele e Alcantara, os dianteiros com apreciável apoio lateral e logótipo “R” bordado nas respectivas costas. O do condutor é mesmo do tipo ErgoComfort e conta com várias regulações eléctricas, o que, em conjunto com as amplas regulações em altura e profundidade do soberbo volante multifunções em pele (com botões sensíveis ao toque, base inferior plana e patilhas de comando da caixa), contribui decisivamente para um posto de condução a roçar a perfeição. Ainda neste particular, referência para a pedaleira em aço inox, para o evoluído painel de instrumentos totalmente digital configurável (com ecrã de 10,2”) e para o completo sistema de infoentretenimento com ecrã de 8”.

Além de espaçoso, o habitáculo oferece um nível de qualidade e refinamento sem paralelo na classe, a que se junta uma decoração sóbria e com muita classe, tudo concorrendo para um excelente ambiente a bordo

Além de espaçoso, o habitáculo oferece um nível de qualidade e refinamento sem paralelo na classe, a que se junta uma decoração sóbria e com muita classe, tudo concorrendo para um excelente ambiente a bordo

Quanto ao motor, nada de novo, o que está longe de ser, propriamente, um defeito… Aliás, o desempenho deste 2.0 TDI de 150 cv é mesmo capaz de deixar muitos a pensar se fez, realmente, sentido tão cedo condenar à morte o Diesel. Até mesmo para quem não é o maior fã dos motores a gasóleo!

Bastante suave, silenciosa também (embora o isolamento acústico do habitáculo desempenhe neste particular um papel preponderante), esta é uma unidade motriz que oferece uma reposta pronta em quase todos os regimes, até porque o seu generoso binário máximo de 360 Nm está disponível de forma constante entre as 1600-2750 rpm. Também por isso, casa na perfeição com a caixa pilotada DSG de dupla embraiagem e sete velocidades, de operação rápida, decidida e suave, e que até oferece aos mais exigentes tanto o modo de funcionamento Sport, assim como o comando manual em sequência através das referidas patilhas no volante (embora desmultiplique de forma automática sempre que o motor atinge a red line, e reduza sempre que é accionada a função kick down).

Pela sua disponibilidade, e pela linearidade e progressividade das acelerações, o reputado quatro cilindros turbodiesel garante a esta versão da Arteon Shooting Brake uma condução sempre muito fácil e agradável, em especial numa toada de cariz familiar, que é a verdadeira vocação do modelo. As prestações, sem deslumbrarem, são mais do que interessantes e suficientes para o fim a que esta carrinha se propõe, para mais tendo em conta uma relação peso potência superior a 11,0 kg/cv, não sendo, de todo, desprezíveis os 0-100 km/h cumpridos em menos de 10,0 segundos, a velocidade máxima superior a 200 km/h e as óptimas recuperações. Os adeptos de uma condução mais acelerada, podendo pagar oscerca de €3000 de difrença, têm sempre à sua disposição a versão animada pela derivação de 200 cv e 400 Nm deste mesmo propulsor…

Acima de reparos estão os consumos, verdadeiramente notáveis em quaisquer circunstâncias, e mais ainda a velocidades legais e estabilizadas, bem como numa condução “civilizada” em cidade, com a Arteon Shooting Brake 2.0 TDi de 150 cv a registar valores capazes de ombrear com alguns utilitários bem mais leves e com cerca de metade da potência. E como há sempre quem não dispense os seus momentos de maior envolvimento e prazer ao volante, fica a nota de que, até numa utilização realmente intensa, é difícil que a média supere por muito os 8,5 l/100 km.

Notável compromisso entre conforto, segurança e facilidade de condução para a carrinha de topo da VW no plano dinâmico, com o motor 2.0 TDI de 150 cv a conjugar prestações de bom nível com consumos invejáveis

Notável compromisso entre conforto, segurança e facilidade de condução para a carrinha de topo da VW no plano dinâmico, com o motor 2.0 TDI de 150 cv a conjugar prestações de bom nível com consumos invejáveis

Já em termos de desempenho dinâmico, e não obstante o evoluído e bem afinado châssis, este será um domínio em que é mais difícil a carrinha de topo da marca de Wolfsburg disfarçar as sua dimensões e, principalmente, o peso, havendo, acima de tudo, que enaltecer o impressionante compromisso entre conforto e eficácia. É extremamente fácil e agradável de conduzir, sempre muito honesta e previsível, só que, a ritmos mais acelerados, e em especial nos traçados mais sinuosos, sente-se peso a condicionar os excelentes pneus Goodyear Eagle F1 que a equipam, e a impor a sua lei nas transferências de massa, apesar do muito bom controlo dos movimentos da carroçaria. Assim, quando se força, realmente, o ritmo, é notória (e, até, natural) uma tendência prematura para a subviragem, cujo controlo é tão fácil quanto intuitivo, mas que não faz desta a carrinha mais indicada para devorar as curvas mais retorcidas.

Neste ponto, que fique claro que o desempenho é por demais meritório enquanto veículo familiar, sempre seguro, honesto e previsível, e não impedindo a adopção de uma toada mais acelerada. Importa é não esquecer que a designação R-Line não é, propriamente, sinónimo de “R” (versão com que a nova geração do Arteon até já conta – com 320 cv, tracção integral e amortecimento pilotado, entre outros predicados), pelo que não deve ser exigido à Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line aquilo para que não foi concebida, ou seja, andar permanentemente nos limites, tanto mais que o amortecimento é relativamente macio, para não condicionar excessivamente conforto, e só é possível inibir o funcionamento do controlo de tracção, estando o controlo electrónico de estabilidade permanentemente activo.

No final, fica a certeza de que esta é, indubitavelmente, uma proposta com poucos ou nenhuns rivais no presente, com um grau de sofisticação, refinamento e originalidade sem paralelo na classe. Da Arteon Shooting Brake 2.0 TDI (150 cv) DSG R-Line pode afirmar-se que dá gosto olhar para ela, dá gosto viajar nela, dá gosto conduzi-la. O preço de €54 506 não é dos mais acessíveis, mas acaba por estar de acordo com as qualidades intrínsecas do modelo, e com um equipamento de série, tanto em termos de segurança como de conforto, a que não falta nada do exigível a este nível, embora ao mesmo seja sempre possível adicionar alguns “mimos” que não deixarão de fazer aumentar a factura final.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Sistema de protecção proactiva dos passageiros
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Sistema de detecção de fadiga do condutor
Assistente activo à manutenção na faixa de rodagem
Travagem autónoma de emergência com alerta de colisão e reconhecimento de peões
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Travão de estacionamento eléctrico com função Auto Hold
Ar condicionado automático trizona com regulação independente traseira
Cruise-control adaptativo com função stop&go+limitador de velocidade
Painel de instrumentos digital Digital Cockpit Pro
Computador de bordo
Bancos em pele+Alcantara
Bancos dianteiros com regulação em altura/lombar (electricamente para o condutor)
Banc0 do condutor ergonómico com regulação eléctrica do encosto
Bancos dianteiros aquecidos
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante desportivo multifunções com patilhas de comando da caixa de velocidades
Direcção com assistência eléctrica variável
Pedaleira em aço inox
Aplicações em Piano Black na consola central
Aplicações em alumínio
Embaladeiras em alumínio
Sistema de infoentretenimento com rádio digital DAB/leitor de mp3+oito altifalantes+entradas USB-C/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação Discover Media
Sistema de carregamento por indução para smartphones
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Acesso+arranque sem chave
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Sensor de luz+chuva
Faróis por LED com "piscas" dinâmicos
Assistente de máximos
Rede separadora de carga
Jantes de liga leve de 18"
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Molduras das janelas cromadas

Pacote Assistance (€238)
Pacote Inverno (€312 – inclui bancos laterais traseiros aquecidos)
Pacote Design (€85 – inclui luzes de advertência por LED nas portas dianteiras)
Pacote Luz Ambiente configurável em três cores (€487)
Pacote Multimédia (€317)
Sistema de navegação Discover Pro com Streaming e Internet (€1444)

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zyrgon