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Isuzu D-Max 2.5 Cabine Longa 4×4 LS

Artigo
Isuzu D-Max 2.5 Cabine Longa 4×4 LS

Visão geral
Marca:

Isuzu

Modelo:

D-Max

Versão:

2.5 Cabine Longa 4x4 LS

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Picki-up

Nº Portas:

2

Tracção:

Integral

Motor:

2.5 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

163/3600

Vel. máx. (km/h):

180

0-100 km/h (s):

n.d.

CO2 (g/km):

194

PVP (€):

28 853

Gostámos

Robustez e resistência, Aptidões e desempenho em TT, Relação preço/equipamento, Consumos

A rever

Amortecimento perfectível, Conforto em mau piso, Caixa "dura"

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Interior
7.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
6.0
Aptidões TT
8.0
Desempenho TT
9.0
Consumos e emissões
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Na sua nova geração, a Isuzu D-Max manteve intocados os seus principais artributos, a estes juntando uma evidente progressão ao nível da economia de utilização. Uma das referências da classe em desenpenho fora de estrada

7.5
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Outrora fenómeno de grande popularidade em Portugal, as pick-ups ocupam, entre nós, presentemente, um lugar mais de acordo com a sua vocação, servindo na perfeição pretensões laborais, ou mais orientadas para o lazer, sobretudo por parte de quem necessita, ou aprecia, percorrer caminhos inacessíveis à esmagadora maioria dos veículo. Entre a oferta disponível no mercado luso, a Isuzu D-Max sempre ocupou lugar de destaque: porventura menos sofisticada e requintada que algumas propostas rivais, contrapõe como argumentos de peso uma enorme robustez e resistência, e uma inequívoca apetência para uma utilização fora de estrada.

Na sua mais recente geração, o modelo japonês apresenta-se com um novo motor, uma nova caixa de velocidades e alguns retoques que pretendem melhorar alguns handicaps que sempre lhe foram característicos. Aqui, o foco recai sobre a variante de cabine longa de três lugares com nível de equipamento LS, porventura a mais equilibrada e interessante para o mercado luso, em termos de preço, equipamento de série e versatilidade de utilização.

A D-Max de cabine longa permite o transporte de três passageiros, mas o único lugar traseiro é, obviamente, acanhado e pouco cómodo - vale-lhe o fácil acesso garantido pelas portas traseiras de abertura invertida

A D-Max de cabine longa permite o transporte de três passageiros, mas o único lugar traseiro é, obviamente, acanhado e pouco cómodo – vale-lhe o fácil acesso garantido pelas portas traseiras de abertura invertida

A par de uma estética agradável, que ilustra de imediato a tal resistência que sempre lhe foi tão cara, a nova D-Max conta ainda com um habitáculo que até pode ser considerado espartano e demasiado sóbrio, inclusive pouco imaginativo, mas em que os materiais robustos e a insuspeita qualidade da montagem transmitem de imediato uma inegável sensação de solidez, confirmada na prática pela quase ausência de ruídos parasitas. O posto de condução é correcto, a instrumentação completa e legível e o equipamento de série interessante (pena o funcionamento algo errático do Bluetooth, e os botões do rádio dispostos de uma forma típica dos veículos de volante à direita…). O acesso ao único lugar traseiro de reduzidas dimensões é fácil, por via das portas posteriores de abertura invertida, existindo aí também um alçapão que dá acesso a um compartimento onde é possível alojar alguns objectos.

Nesta nova geração, o anterior motor turbodiesel de 3,0 litros deu lugar a um 2.5 biturbo com 163 cv e 400 Nm, conjugado com uma caixa de velocidades de relações propositadamente longas, por forma a ajustar consumos e emissões aos padrões actualmente vigentes no sector. E a meta foi devidamente atingida: com um apetite deveras frugal a velocidades estabilizadas, inclusive em cidade, mesmo quando sujeita a um ritmo mais apressado a D-Max dificilmente supera os 12,0 l/100 km, conseguindo, até, ficar abaixo dos 15,0 l/100 km numa utilização extrema em todo o terreno. Parte significativa deste resultado assenta na boa disponibilidade de binário a baixa rotação, ainda que a unidade motriz prefira os regimes superiores a 2000 rpm.

O motor a gasóleo 2.5 biturbo substituiu a anterior unidade de 3,0 litros. Em conjunto com uma caixade relações mais longas, garante consumos bem mais comedidos, sem fazer de todo má figura em termos de prestações

O motor a gasóleo 2.5 biturbo substituiu a anterior unidade de 3,0 litros. Em conjunto com uma caixade relações  mais longas, garante consumos bem mais comedidos, sem fazer de todo má figura em termos de prestações

Embora a caixa seja lenta e exija virilidade no seu manuseamento, tal como a embraiagem, as prestações nem se ressentem sobremaneira com esta adopção de uma transmissão mais longa, seja nas acelerações como nas recuperações, excepção feita às reprises efectuadas em sexta velocidade, mercê da sua grande desmultiplicação. Em estrada aberta, esta pick-up progride sustentadamente até cerca dos 170 km/h, sendo mais difícil alcançar os 180 km/h anunciados pela Isuzu como velocidade máxima (electronicamente limitada) para a D-Max. Aqui, apenas há que atentar que nem o funcionamento do motor é particularmente silencioso, nem a insonorização da cabine uma referência, pelo que a velocidades mais elevadas há que contar com alguma rumorosidade a bordo, se bem que dentro de limites aceitáveis para propostas desta natureza.

Agora com suspensão dianteira independente com molas helicoidais (atrás continua a marcar presença um eixo rígido com molas de lâminas), um curso de suspensão longo e um amortecimento macio, a D-Max adorna, naturalmente, de forma significativa em curva, mas o seu comportamento em asfalto é sempre bastante neutro, a subviragem não surge prematuramente e nem com o ESP desligado é fácil fazer rodar a traseira em aceleração, o que muito facilita a sua condução. Pena que a qualidade do amortecimento não seja a melhor, prejudicando o controlo dos movimentos da carroçaria e tornando o comportamento em mau piso bastante saltitante, o que também não beneficia o conforto.

Em estrada, o amortecimento deficiente prejudica o conforto, sendo menos penalizante fora do asfalto, onde a D-Max continuab a assumir-se como uma das pick-ups mais divertidas do mercado

Em estrada, o amortecimento deficiente prejudica o conforto, sendo menos penalizante fora do asfalto, onde a D-Max continuab a assumir-se como uma das pick-ups mais divertidas do mercado

Já fora de estrada, as coisas mudam de figura. Com tracção traseira ou integral e “redutoras” (a alternância entre os três modos é feita através de um comando rotativo colocado entre os bancos dianteiros), a Isuzu D-Max adapta-se a uma utilização “TT” com enorme facilidade, superando sem sobressaltos a maioria dos obstáculos, a não ser os que exijam um ângulo ventral mais favorável, consequência de uma generosa distância entre eixos. Nos famosos estradões de terra batida, e com a electrónica desligada, esta pick-up prova continuar a ser uma das mais divertidas do mercado, sendo que aqui jogar com o eixo traseiro para ganhar em agilidade e emoção ao volante é tão fácil quanto natural, quase instintivo. A direcção assistida hidraulicamente, bastante precisa, facilita a tarefa do condutor, mas já os travões exigem cuidados redobrados, não por falta de potencia ou resistência à fadiga, mas porque o ABS revela-se demasiado interventivo sempre que se abandona o asfalto.

Quanto ao preço, os €28 853 pedidos pela nova Isuzu D-Max 2.5 4×4 LS de Cabine Longa ter-se-ão que considerar bastante competitivos, tendo em conta não só a lista de equipamento incluído de série, como os valores praticados pela concorrência. Tudo se conjugando para que esta continue a ser uma das pick-up mais competentes e apelativas actualmente disponíveis no mercado português.

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Airbag para condutor e passageiro
Airbags laterais
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores
Ar condicionado
Computador de bordo
Cruise-control
Bancos do condutor com regulação em altura
Volante multifunções em pele regulável em altura
Vidros dianteiros eléctricos
Rádio com leitor de CD/mp3/tomadas USB+Aux+iPod/6 altifalantes
Mãos-livres Bluetooth
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Jantes de liga leve de 17”
Luzes diurnas
Faróis de nevoeiro

 

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zyrgon