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Mercado automóvel nacional cresceu 36,1% em 2014

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Mercado automóvel nacional cresceu 36,1% em 2014

O mercado nacional de venda de automóveis novos em 2014 cresceu 36,1% em relação ao ano anterior, verificando-se a comercialização de 172 390 veículos. Os dados foram disponibilizados pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), mostrando assim que existiu uma ligeira retoma no mercado português. Ainda assim, estes valores ficam 32% abaixo da média dos últimos 15 anos.

Em termos específicos, os automóveis ligeiros (de passageiros e comerciais) representaram 169 026 unidades do número de vendas total em 2014, ou seja um aumento de 36,2% em relação ao período homólogo. Quanto aos veículos pesados de mercadorias e de passageiros, as suas vendas traduziram-se em 3364 unidades, tendo também existido um aumento de 31,1% nesse mercado.

Uma boa fatia do valor total de vendas teve lugar em Dezembro, com 11 905 automóveis ligeiros de passageiros vendidos, com muitos dos portugueses a anteciparem-se a uma possível subida de preços com a chegada do novo ano.

Renault na frente

Quanto às marcas, a Renault voltou a cotar-se como a líder de mercado, tendo vendido um total de 16 319 unidades em 2014, crescendo 32,9% em comparação com 2013. A Volkswagen ocupa a segunda posição no top de vendas nacional, com 13 873 automóveis vendidos, o que representou um crescimento de 36,9% no ano passado.

Na terceira posição surge a Peugeot, com 13 177 unidades vendidas num aumento de 40,6% face a 2013. Nas duas posições seguintes ficaram duas marcas Premium, com a BMW a ser a quarta melhor com 10 617 automóveis vendidos (mais 39,2%) e a Mercedes, a quinta colocada, a vender 10 206 veículos (mais 45,3%). Opel (8410 unidades vendidas) e Audi (7594 unidades vendidas) ocupam as duas posições seguintes.

Nota, ainda, para o aumento das marcas de luxo: a Porsche cresceu 44,7% em 2014, com 395 automóveis vendidos, ao passo que a Ferrari cresceu 66,7%, ou seja vendeu 15 unidades dos seus veículos. Nesta tónica, a Maserati vendeu 13 unidades em 2014, quando no ano anterior não tinha tido qualquer venda.

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Sobre o autor
Pedro Junceiro