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Mini Cooper D 5p

Artigo
Mini Cooper D 5p

Visão geral
Marca:

Mini

Modelo:

5 portas

Versão:

Cooper D 1.5 116 cv

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.5 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

116/4000

Vel. máx. (km/h):

203

0-100 km/h (s):

9,4

CO2 (g/km):

97

PVP (€):

25 550/34 890

Gostámos

Comportamento, Conforto (co amortecimento pilotado), Versatilidade face ao três portas, Qualidade geral em progresso, Estética

A rever

Preço, Equipamento de série

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
10
Consumos e emissões
6.0
Conforto
8.0
Equipamento
4.0
Garantias
6.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

O novo Mini de cinco portas é um verdadeiro Mini, com todos os atributos que fizeram a fama e o proveito da marca desde o seu renascimento, mas finalmente com uma vertente prática capaz de satisfazer as necessidades de muitos dos seus indefectíveis com maiores necessidades familiares. A versão Cooper D conjuga uma utilização interessante com uma apreciável economia de utilização, se bem que os consumos não sejam uma referência

7.1
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Nascido em 2001, o Mini da “era moderna”, apesar de ter conhecido um invejável sucesso, e diversas declinações criadas a partir do hatchback de três portas, durante mais de uma década pouco se afastou do conceito que lhe serviu de base, e, por isso, para muitos dos seus adeptos, nunca constituiu opção de compra por falta de uma versão que se ajustasse, verdadeiramente, a uma utilização familiar tradicional. Agora, na sua segunda geração, desenvolvida com base na mesma plataforma que também serve o BMW Série 2 Active Tourer, não se afasta muito do conceito estético do seu antecessor, que tanto contribuiu para o seu sucesso (limitando-se a aprimorá-lo e a evoluí-lo, para se ajustar aos tempos acuais), mas conta finalmente com uma versão de cinco portas, maior em quase todos os sentidos do que a de três portas.

Um argumento que, indubitavelmente, só pode jogar a favor do modelo britânico, até por lhe permitir imiscuir-se na luta por um lugar de destaque no segmento dos familiares compactos, em que a referência continua a ser o VW Golf – pelo menos para quem valorize menos os argumentos vincadamente racionais, em favor de outros mais emocionais. O que não impede que o Mini de cinco portas seja bem mais prático do que o seu “irmão” de três portas: maior 161 mm em comprimento, 11 mm em altura e 72 mm entre eixos, desde logo oferece um espaço interior nitidamente mais generoso, onde quatro adultos viajam com relativo desafogo (ficando um quinto, sentado ao meio atrás, prejudicado pelo intrusivo túnel central). A bagageira, com 278 litros, sem ser uma referência para o segmento C (a título de exemplo, refira-se que a do VW Golf conta com 380 litros, e modelos há que oferecem bastante mais), será suficiente para as necessidades diárias da maioria (em viagem o panorama tende a ser outro…), e não deixa de ser 67 litros mais volumosa do qua a da versão de três portas.

A habitabilidade razoável, a qualidade em progresso, o posto de condução praticamente perfeito e o design e a decoração absolutamente deliciosos caracterizam o habitáculo do novo Mini. Já o equipamento de série está reduzido ao essencial

A habitabilidade razoável, a qualidade em progresso, o posto de condução praticamente perfeito e o design e a decoração absolutamente deliciosos caracterizam o habitáculo do novo Mini. Já o equipamento de série está reduzido ao essencial

O que não merecerá contestação é que a qualidade geral do novo Mini evoluiu significativamente face à do seu antecessor, ainda que alguns materiais continuem sem ser de referência, mesmo para esta classe. A ergonomia também progrediu, e sem perverter o conceito original do modelo: os deliciosos botões de comando verticais, evocativos da indústria aeronáutica, lá continuam na base da consola central (e agora adoptando u design ainda mais moderno e atraente) para operar diversas funções (inclusive a ignição), mas felizmente que os botões que comandam os vidros eléctricos são agora convencionais e, sobretudo, passam a estar colocados no lugar que mais sentido faz: as portas.

Do que a Mini não quis, de modo algum, de abdicar foi da ponte que tenta estabelecer entre os seus modelos e os karts no que diz respeito às sensações de condução – o chamado ”go kart feeling”. Para tal, o novo Mini conta com uma soberba posição de condução, bastante baixa e próxima do chão, e com todos os principais comandos e instrumento colocados bem ao alcance da mão e da vista, sendo apenas criticável a reduzida visibilidade traseira, devida às formas da carroçaria.

Por outro lado, e como a marca britânica insiste em, sempre que pode, não seguir os cânones vigentes, o novo Mini conta com algo que já se vem vulgarizando a este nível – o comando que permite seleccionar os vários modos de condução disponíveis – mas que aqui surge com novas nomenclaturas (os modos disponíveis dão pelo nome de Green, Mid, e Sport) e está colocado, na forma de um anel rotativo, na base da consola que serve a alavanca de comando da caixa de velocidades. Cada um destes modos controla, como habitualmente, a resposta do motor e da direcção assistida electricamente, assim como da caixa de velocidades automática e do sistema de amortecimento pilotado, se instalados na unidade em questão.

Evitando a banalidade, o comando que permite ao condutor escolher um dos três modos de utilização disponíveis está colocado na moldura da alavanca de comando da caixa, na forma de um anel rotativo

Evitando a banalidade, o comando que permite ao condutor escolher um dos três modos de utilização disponíveis está colocado na moldura da alavanca de comando da caixa, na forma de um anel rotativo

Por sinal, o Mini Cooper D ensaiado pela Absolute Motors contava com este último opcional, o qual se revelou decisivo para o excelente desempenho revelado pelo modelo no capítulo dinâmico. Já de si contando com uma afinação específica das molas e dos amortecedores, para fazer face ao superior peso do conjunto, este Mini de cinco portas revelou-se, como é apanágio das criações da marca, um primor em termos de comportamento, mas também capaz de favorecer o conforto, sobretudo em pisos menos bem conservados, quando é esse o objectivo, situando-se neste particular uns bons furos acima do que quando equipado com uma suspensão com amortecimento convencional. Conforto que é ainda garantido por uma insonorização digna de encómios, que disfarça muito bem o ruído de funcionamento do três cilindros a gasóleo que está montado sob o capot, embora o isolamento do habitáculo não consiga filtrar por completo as vibrações emitidas pelo motor, habituais em unidades com este tipo de arquitectura, e que se transmitem particularmente ao condutor, através do volante e dos pedais.

Apesar disso, os 116 cv e 270 Nm disponibilizados pelo tricilíndrico Diesel são suficientes para garantir boas acelerações e recuperações, com a vivacidade demonstrada nas céleres subidas de regime a permitir impor com relativa facilidade ritmos de condução mais intensos em traçados sinuosos, assim contribuindo para o prazer de condução. Por oposição, os consumos, apesar de razoáveis, acabam por ser superiores aos da principal concorrência, e tendem para valores menos simpáticos sempre que adopta uma condução mais empenhada.

O motor 1.5 turbodiesel de três cilindros e 116 cv é capaz de garantir boas prestações, e prima por un funcionamento relativamente suave e silencioso, sendo os consumos não mais do que medianos para a sua categoria

O motor 1.5 turbodiesel de três cilindros e 116 cv é capaz de garantir boas prestações, e prima por un funcionamento relativamente suave e silencioso, sendo os consumos não mais do que medianos para a sua categoria

Acima de qualquer reparo está o comportamento. Senhor daquelas acutilância e precisão de sempre, e de uma invejável agilidade, o Mini Cooper D de cinco portas ganha ainda com uma progressividades de reacções superior mesmo à da versão de três portas (que já registava neste particular uma apreciável evolução relativamente ao anterior modelo), a qual se fica em boa parte a dever à distância entre eixos mais generosa e às vias mais largas. A direcção é brilhante na forma como comunica com o condutor, a suspensão controla na perfeição os movimentos da carroçaria, e a possibilidade de desligar por completo o controlo de estabilidade permite, por seu turno, aproveitar em pleno a tendência para a traseira se soltar quando a isso instada pelos apoios. Sendo tal a diversão que os mais experientes e afoitos concluirão saber este motor a muito pouco, pelo longe que fica de explorar por completo as capacidades do châssis…

O comportamento continua a ser um dos maiores atributos do Mini, sublimado por reacções mais progressivas nesta sua segunda geração, e em particular nesta versão de cinco portas, com maior distância entre eixos

O comportamento continua a ser um dos maiores atributos do Mini, sublimado por reacções mais progressivas nesta sua segunda geração, e em particular nesta versão de cinco portas, com maior distância entre eixos

Sintetizando, o Mini Cooper D de cinco portas consegue, ao mesmo tempo, fazer jus a todas as qualidades que sempre fizeram a reputação do seu antecessor, mas a estes adicionando uma vertente prática, principalmente para quem busca uma utilização mais familiar, sem obrigar a optar por um formato de carroçaria menos comum. Um verdadeiro deleito para o olhar, e para os que buscam o prazer ao volante, tem como principal óbice algo que já nem é novo, e comum a todos os seus “irmãos” de gama: um preço não mais do que aceitável, mas obtido à custa de um equipamento de série limitado ao essencial, como o prova a lista de extras instalados na unidade ensaiada. Sendo, também neste particular, um verdadeiro Mini.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Indicador da pressão dos pneus
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Bancos dianteiros reguláveis em altura
Banco rebatível 60/40
Volante desportivo em pele regulável em altura+profundidade
Rádio Mini Boost+4 altifalantes+entradas USB/Aux
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Jantes de liga leve de 15″
Pneu sobressalente de emergência

Pintura metalizada (€560)
Estofos em pele (€820)
Amortecimento pilotado DCC (€500)
Alarme (€320)
Faixas do capot em branco (€120)
Chrome Line exterior (€170)
Jantes de liga leve de 18″+pneus 205/40 (€1290)
Tejadilho+caixas dos retrovisores exteriores em branco (opção sem custo)
Câmara de estacionamento traseira (€350)
Pack Chili (€2600 – inclui: volante multifunções+cruise control; pneus run flat; kit de retrovisores exteriores; tapetes;bancos dianteiros desportivos; banco do passageiro regulável em altura; pacote de compartimentos arrumação; Mini Excitement Package; Mini Driving Modes; sensor de luz+chuva; ar condicionado automático; cruise control com função de travagem; computador de bordo; pacote de iluminação interior)
Retrovisor interior electrocromático (€160)
Colour Line (€100)
Superfície interior Dark Silver (€180)
Rádio Visual Boost (€500)
Bluetooth+ligação USB (€290)
Faróis por LED (€750)
Faróis de nevoeiro por LED (€100)

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Sobre o autor
zyrgon