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Nissan Juke 1.5 dCi 4×2 Tekna Premium

Artigo
Nissan Juke 1.5 dCi 4×2 Tekna Premium

Visão geral
Marca:

Nissan

Modelo:

Juke

Versão:

1.5 dCi 4x2 Tekna Premium

Ano lançamento:

2014

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.5 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

110/4000

Vel. máx. (km/h):

175

0-100 km/h (s):

11,2

CO2 (g/km):

104

PVP (€):

26 920/28 020

Gostámos

Comportamento dinâmico, Aumento considerável da bagageira, Consumos

A rever

Conforto, Aspereza do motor Diesel, Restyling trouxe muito pouca evolução

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Qualidade geral
6.0
Interior
7.0
Segurança
6.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
5.0
Equipamento
10
Garantias
7.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

O restyling do Nissan Juke é tudo… menos um restyling. Nova tecnologia, maior capacidade de bagageira, mas o mesmo visual radical e o mesmo comportamento entusiasmante.

7.3
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Velocidade máxima anunciada (km/h) 175
Acelerações (s)
0-100 km/h 11,8
0-400 m 18,2
0-1000 m 34,1
Recuperações 60-100 km/h (s)
Em 4ª 7,8
Em 5ª 11,6
Recuperações 80-120 km/h (s)
Em 4ª 9,9
Em 5ª 12,7
Em 6ª 16,3
Distância de travagem (m)
100-0 km/h 36,4
Consumos (l/100 km)
Estrada (80-100 km/h) 3,4
Auto-estrada (120-140 km/h) 4,5
Cidade 5,0
Média ponderada (*) 4,58
Autonomia média ponderada (km) 1004
(60% cidade+20% estrada+20% AE)
Medidas interiores (mm)
Largura à frente 1230
Largura atrás 1190
Comprimento à frente 1120
Comprimento atrás 880
Altura à frente 940
Altura atrás 890
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A renovação do Nissan Juke é um daqueles casos em que a marca fez tudo menos mudar o visual, isto se não considerarmos a introdução de iluminação LED (tanto nas ópticas dianteiras como nas traseiras) como sendo uma verdadeira revolução estética. Porque, diga-se, retirando o ligeiro redesenho da iluminação diurna, para ter um formato de “boomerang” mais vincado, e a introdução de uma míriade de packs estéticos, o Juke está exactamente igual. É verdade que o pequeno SUV da Nissan responde a um cliente muito específico, que morre de amores pelo seu design exótico e sobretudo pela sua experiência de condução, mas isso não significa que, como se costuma dizer, não se tenha de pôr a pau e de o fazer evoluir para continuar a ser competitivo. Há, por exemplo, um rival quase-canibalesco a que se dá o nome Renault Captur que, sem dó nem piedade, lhe retirou as efémeras luzes da ribalta. Face a isto, a resposta visível a olho nu é a introdução de iluminação de xénon e de um tejadilho panorâmico, até agora fora da lista de opcionais.

O marasmo facelifitíco – o neologismo do dia – é compensado com uma injecção substancial de tecnologia e de uma curiosa alteração “estrutural”: falo do muito bem-vindo espaço de bagageira, que cresce nada menos que 40% (passa de 250  litros para 354 litros). É a diferença entre poder utilizar o Juke para ir de férias com a família ou os amigos, ou conseguir, apenas, transportar as compras para as próximas duas semanas da sua família unipessoal. A nova capacidade ganha-se com a introdução de um fundo falso que tira proveito da arquitectura simples da suspensão traseira (um eixo de torção), ajudando-o a elevar a fasquia para um tal patamar que fica automaticamente nivelado por automóveis do segmento acima. Um Volkswagen Golf, por exemplo, só tem mais 26 litros do que o novo Juke… e está longe de ter a “panache” visual do Juke.

À nova mala acrescenta-se tecnologia já presente no irmão de segmento, o Note: o Nissan Shield, que é como quem diz, toda a panóplia de sensores exteriores, como o que avisa da transposição involuntária de faixa e o aviso de proximidade par com o veículo que nos precede; e, ainda, do conjunto de câmaras que compõem o sistema 360º, que, não obstante da sua enorme utilidade, faz mais sentido num SUV de proporções substancialmente maiores do que este pequeno Juke.

O sistema Nissan Shield pode ser integralmente desligado através do botão posicionado ao lado do controlo de estabilidade. Acima dos mesmos, posiciona-se, nesta versão de equipamento, o controlo dos retrovisores eléctricos e o interruptor do sistema start/stop

De resto, tudo se mantém igual face ao modelo pré-restyling. A afinação de chassis do Nissan Juke fá-lo ser muitíssimo divertido de se conduzir. Não se trata apenas de uma boa resistência à subviragem, mas sim de uma capacidade fora do comum para ajustar-lhe a atitude com acelerador. Desligue o ESP – este é um dos poucos automóveis em que ainda desliga por completo -, e faça uma utilização saudável do travão de mão super-afinado, que mais parece um sistema de bloqueio hidráulico do que um mero dispositivo para evitar que o Juke descaia. Todos os comandos são excelentes e estão excelentemente posicionados. A caixa manual de seis velocidades precisa de algum tempo para “aquecer” e o volante precisa de ajuste longitudinal; fora isso tudo é bom. O amortecimento tão característico do Juke tem o seu quê de carro de rali, com a progressão a ser feita de forma decidida mas quase sempre aos “saltos”, de tão firme que é. É caso para dizer que, ao contrário da maioria dos SUV, se o pequeno SUV da Nissan exibe rolamento de carroçaria assinalável, então é porque o condutor está definitivamente a explorar o chassis. O reverso da medalha não é de difícil dedução: o Juke é muito duro de rins, com cada lomba, depressão ou irregularidade do piso a atacar os ocupantes sem dó nem piedade.

O motor 1.5 dCi com 110 cv continua a apresentar os mesmos predicados de sempre: é super-frugal, como comprovam os 4,6 l/100 km de consumo médio calculado, mas continua a apresentar a mesma indisponibilidade de sempre a baixa rotação; este é o tipo de bloco que funciona bem numa faixa de rotação relativamente limitada, entre as 2000 e as 4000 rpm. Evidentemente, é possível fazer toda a faixa entre as 1000 e as 2000 rpm numa condução (muito) relaxada, mas a inércia do turbocompressor e as características habituais dos motores Diesel limitam-lhe a utilização realista, ou pelo menos, uma utilização do bloco da qual se retire algum proveito.

Os 26 920 euros desta versão 1.5 dCi 4×2 Tekna Premium correspondem ao nível de equipamento topo-de-gama, o que significa que, não obstante de um valor relativamente elevado para um SUV do segmento B – e atenção porque um Mini Countryman One D custa menos cem euros, apesar de não ter praticamente qualquer equipamento -, temos direito a tudo e mais um par de botas: estofos em pele, navegação (que agora tem funcionalidades de Internet), cruise control, Nissan Shield, e o sistema de câmaras de 360º. De facto, a diferença entre esta versão Tekna Premium e a mais corriqueira Tekna (24 520 euros), são “apenas” os estofos em pele, os faróis de xénon e o tecto panorâmico. É tanto, mas tanto equipamento que, exceptuando a pintura “white” de 200 euros, praticamente tudo o resto é de série…

Motor
Tipo 4 cil. linha Diesel, transv., diant.
Cilindrada (cc) 1461
Diâmetro x curso (mm) 76×80,5
Taxa de compressão 15,5:1
Distribuição 1 v.e.c./8 válvulas
Potência máxima (cv/rpm) 110/4000
Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750-2500
Alimentação injecção directa e common-rail
Sobrealimentação turbocompressor
Dimensões exteriores
Comprimento/largura/altura (mm) 4135/1765/1565
Distância entre eixos (mm) 2530
Largura de vias fte/trás (mm) 1537/1523
Jantes – pneus (série) 7Jx17″ – 215/55 (Continental ContiSportContact)
Jantes – pneus (instalados) 7Jx18″ – 225/45 (Continental ContiSportContact)
Pesos e capacidades
Peso (kg) 1378
Relação peso/potência (kg/cv) 12,53
Capacidade da mala/depósito (l) 354/46
Transmissão
Tracção dianteira
Caixa de velocidades manual de 6+m.a.
Direcção
Tipo cremalheira com assistência eléctrica
Diâmetro de viragem (m) 10,7
Travões
Dianteiros (ø mm) Discos ventilados (n.d.)
Traseiros (ø mm) Discos (n.d.)
Suspensões
Dianteira McPherson
Traseira Eixo de torção
Barra estabilizadora frente/trás sim/sim
Aptidões TT
Ângulos de ataque/saída/ventral (º) n.d./n.d./n.d.
Inclinação lateral máx./pendente máx.(º) n.d./n.d.
Altura ao solo/passagem a vau (mm) n.d./n.d.
Garantias
Garantia geral 3 anos ou 100 000 km
Garantia de pintura 3 anos
Garantia anti-corrosão 12 anos
Intervalos entre manutenções 30 000 km ou 12 meses
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Airbag para condutor e passageiro
Airbag para os joelhos do condutor
Airbags laterais
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Banco do condutor e passageiro frente com aquecimento e regulação em altura
Banco rebatível 60/40
Volante regulável em altura
Volante multifunções em pele
Direcção com assistência eléctrica variável
Sistema de navegação com leitor de CD/mp3/tomadas USB+Aux/Bluetooth e acesso Internet
Chave “keyless”
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Faróis de nevoeiro
Bagageira com duplo piso
Nissan Shield (avisador de transposição de faixa e de proximidade de veículo precedente)
Sistema de câmaras 360º
Jantes de liga leve de 17”
Pack estético exterior
Tecto panorâmico

Pintura White (€200)
Pack exterior Tokyo 1 e 2 (€200 + €700, capas dos espelhos e pára-choques em cor preta, jantes em liga leve de 18″)

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Sobre o autor
Pedro Mosca