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Novo Seat Leon em Maio com três opções híbridas

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Novo Seat Leon em Maio com três opções híbridas

Foi já oficialmente apresentado pela Seat o novo Leon, proposta fulcral para a marca espanhola, como o provam os mais de 2,2 milhões de exemplares vendidos nas suas três primeiras gerações. Para o desenvolvimento desta quarta geração, esperada em Portugal no próximo mês de Maio, a marca de Martorell investiu mais de 1,1 mil milhões de euros, por forma a dar continuidade ao sucesso que tem marcado a carreira do modelo desde o seu nascimento, em 1999.

Assente na plataforma modular MQB Evo do Grupo VW, e imbuído da linguagem estilística que marcará todas as restantes novas criações do seu construtor, o novo compacto espanhol evolui substancialmente no plano estilístico, mas sem deixar de ser, de imediato, identificado como um Seat, e como um Leon. Novamente proposto em versões de cinco portas e carrinha, o Leon cresceu de forma importante em comprimento (86 mm e 93 mm, respectivamente) e na distância entre eixos (50 mm, para 2686 mm) face ao seu antecessor, mas sendo mais baixo e mais estreito, para uma melhor proporcionalidade entre os volumes e um superior apuro aerodinâmico (8% melhor do que no anterior modelo). Temos, assim, que a berlina mede 4368 mm de comprimento, 1800 mm de largura e 1456 mm de altura; com a Sportstourer a anunciar 4642 mm de comprimento, 1800 mm de largura e 1448 mm de altura.

A marcar, esteticamente, o novo Leon estão, desde logo, a grelha frontal e as ópticas dianteiras por LED. Já na traseira, os principais motivos de destaque são os farolins, igualmente por LED, tal como a faixa luminosa que os une, e o emblema com o nome do melo, colocado abaixo do logótipo da Seat, ao estilo “manuscrito”.

Funcionalidade, minimalismo e ergonomia foram os conceitos dominantes quando do desenvolvimento do habitáculo, a par da suavidade das formas, de modo a tornar o ambiente tão acolhedor quanto possível. Aqui, referência para o ecrã de 10” do sistema de infoentretenimento com reconhecimento gestual; para a iluminação interior, em que a luz que envolve o tablier também assume outras funções essenciais, como o aviso de ângulo morto ou o assistente de saída de faixa de rodagem. Outro ponto a ter em conta é uma habitabilidade que promete ser das melhores do segmento, em especial no que ao espaço para pernas atrás diz respeito, conjugada com uma bagageira com 380 litros de capacidade no cinco portas (basicamente a mesma do anterior modelo), e com 617 litros na Leon Sportstourer (mais 30 litros do que na geração anterior).

Em todas as versões, o novo Leon inclui, no equipamento de série, elementos como o acesso e arranque sem chave, as tomadas USB dianteiras e traseiras, a iluminação exterior por LED com sensor de luz e o sistema de infoentretenimento com ecrã de 8,25”. Depois, estão disponíveis os habituais quatro níveis de equipamento Reference, Style, Xcellence e FR, com este último a adicionar ao já descrito a suspensão com afinação específica, os pára-choques exclusivos, as jantes em liga de 17” de desenho específico (18” em opção), as cores e revestimentos interiores FR (bancos e volante em pele), o ar condicionado automático de três zonas, o painel de instrumentos totalmente digital de 10,25” Seat Digital Cockpit ou os sensores de estacionamento traseiros.

Relativamente aos motores, a oferta é por demais abrangente, contando com opções a gasolina (todas de ciclo Miller, excepto a mais potente), Diesel, a GNC, mild hybrid e híbridas plug-in – com as variantes dotadas de caixa pilotada DSG de dupla embraiagem a usufruírem, já, da evolução desta transmissão que dispensa a ligação física entre o selector e a própria caixa. Entre os motores de combustão ditos “convencionais” encontram-se o 1.0 TSI de 90 cv ou 110 cv; o 1.5 TSi de 130 cv ou 150 cv (com sistema de desactivação de cilindros); o 2.0 TSI de 190 cv (sempre associado à caixa DSG); e o 2.0 TDI, nas suas declinações de 115 cv e 150 cv (este último, no caso da Leon Sportstourer, sempre combinado com caixa DSG e sistema de tracção integral 4Drive.

De vocação mais “ambientalista”, desde logo, o motor 1.5 TGI de 130 cv, dotado de três deposito de gás natural comprimido, com um total de 17,3 kg, que garantirão ao Leon cerca de 440 km de autonomia. A qual, a revelar-se insuficiente para as necessidades do momento, será automaticamente ampliada pela mudança para a alimentação do motor por gasolina.

No domínio da electrificação, três opções. Duas delas são do tipo mild hybrid e contam com sistema eléctrico de 48 Volt, bateria de iões de lítio e motor de arranque/alternador integrado, tomando forma nos motores 1.0 eTSI de 110 cv, e 1.5 eTSI de 150 cv.  Ocupando o topo da oferta a variante híbrida plug-in, animada por um grupo motopropulsor com 204 cv e capaz de garantir uma autonomia anunciada de 60 km no ciclo WLTP, e em que se combinam o motor 1.4 TSI a gasolina, a caixa DSG, um motor eléctrico e uma bateria de iões de lítio com 13 kWh de capacidade.

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zyrgon