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Peugeot 308 Allure 1.6 e-HDi 115 cv

Artigo
Peugeot 308 Allure 1.6 e-HDi 115 cv

Visão geral
Marca:

Peugeot

Modelo:

308

Versão:

Allure 1.6 e-HDi 115 cv

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

115/3600

Vel. máx. (km/h):

195

0-100 km/h (s):

11.4

CO2 (g/km):

100

PVP (€):

27 776/31 571

Gostámos

Equilíbro geral, Comportamento, Motor disponível e frugal, Espaço atrás, Equipamento, Sistema start/stop, Estética

A rever

Qualidade de alguns materiais, Versatilidade da mala, Conforto com jantes de 18", Visualização do painel de instrumentos

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Qualidade geral
7.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
7.0
Equipamento
8.0
Garantias
6.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Um das propostas mais equilibradas da sua categoria, o Peugeot 308 Allure 1.6 e-HDI de 115 cv é daqueles automóveis que faz tudo bem, mesmo que não brilhe em muitos domínios.

7.5
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Chega, mais uma vez, ao mercado como um modelo destinado a combater a referência VW Golf no segmento dos familiares compactos, adoptando agora um posicionamento mais “premium”. Repescando a designação comercial do seu antecessor, o novo Peugeot 308 é, todavia, um automóvel completamente novo, até porque faz uso da plataforma modular EMP2 recém-estreada pelo Grupo PSA.

É notório que, comparativamente ao anterior, o 308 da nova geração evoluiu notória e positivamente no plano estético, exibindo uma aparência moderna, robusta e dinâmica – desportiva até.  A generosa distância entre eixos face ao comprimento total do veículo, com as rodas colocadas nos extremos da carroçaria, contribui para este resultado, mas é um facto que as opcionais jantes de 18” instaladas na unidade ensaiada também dão uma ajuda… Curiosa, a sensação de, apesar de estarmos perante um hatchback de cinco portas, sob certos ângulos, haver alguns elementos que evocam uma carrinha – melhor, uma shooting break.

A grande distância entre eixos tem reflexos também no interior, em que dois dos pontos a reter são a facilidade de acesso (note-se o ângulo de abertura das portas) e a ampla habitabilidade, com destaque para o espaço para pernas oferecido aos ocupantes do banco traseiro, o qual, não sendo referencial para a classe, é meritório para um modelo que ostenta dimensões exteriores mais compactas do que a maioria dos seus principais rivais. A capacidade da bagageira (420 litros) é digna dos mesmo encómios, até porque oferece um acesso fácil, mas não deixa de ser estranho, num automóvel acabado de lançar, não haver elemento que incremente a sua versatilidade para além do inevitável banco traseiro rebatível em duas partes assimétricas – primando pela ausência o piso de altura variável, ou o espaço adicional para arrumação de objectos sob um alçapão.

Peugeot 306 e-HDI

Com um design fluído e uma decoração muito feliz, o habitáculo é espaçoso mas a qualidade de parte significativa dos materiais fica aquém do conhecido das referências do segmento

Combater o crónico best-seller europeu num terreno que lhe é caro há cerca de quatro décadas é tarefa que implica algumas obrigações, mormente em termos de qualidade. Neste domínio, o novo 308 é menos convincente, até porque não é assim tão mais barato que o Golf (mesmo que tente compensar tal facto com um equipamento de série mais generoso): embora os materiais utilizados nas zonas mais expostas do habitáculo sejam de bom nível, os restantes primam pela mediania, sendo, maioritariamente, plásticos duros e menos agradáveis ao toque. Sendo que a unidade aqui avaliada emitia alguns ruídos parasitas que só servem para confirmar tal asserção.

Já sentados no “posto de comando”, a atenção começa por recair sobre o sistema de infoentretenimento, operado através de um ecrã táctil de 9,7”, através do qual é possível controlar a maioria dos comandos secundários do veículo, o que permitiu eliminar a maioria dos botões existentes no tablier, restando menos de meia dúzia. Obteve-se, assim, um tablier e uma consola central muito “limpos”, virtude que contribui para a criação de um ambiente visual apelativo.

Já a posição de condução é menos consensual. Se é um facto que a coluna de direcção regulável em altura e profundidade, em conjunto com os envolventes bancos elétricos com massagem desta versão Allure, ajudam a encontrar facilmente uma correcta postura ao volante, o posicionamento do painel de instrumentos (ao estilo do 208) dificulta a visualização dos mesmos por parte dos condutores de estatura mais baixa, apesar de o volante de pequenas dimensões e óptima pega, com secção inferior plana. Para obviar a esta limitação, a solução passa por elevar a altura do assento, o que obrigará alguns utilizadores a abdicar da sua posição de condução mais natural (ou, pelo menos, preferida).

Peugeot 308 1.6 e-HDI motor

O motor 1.6 turbodiesel de 115 cv surpreende pelo ruído de funcionamento contido, pela ampla disponibilidade, pelas boas prestações que permite alcançar e pelos consumos muito comedidos. Um trunfo maior deste Peugeot 308 1.6 e-HDI

Em Portugal, um dos grandes trunfos do novo compacto francês residirá no motor turbodiesel de 1,6 litros e 115 cv que anima esta versão 308 Allure 1.6 e-HDi, com apenas duas válvulas por cilindro, mas já dotada de um evoluído sistema de injecção common-rail e de um turbo de geometria variável. Com uma óptima a resposta a baixo regime (mesmo antes das 1750 rpm a que se atinge o binário máximo de 270 Nm), e combinado com uma caixa de velocidades bem escalonada nas suas primeiras relações (embora não muito rápida), evoluiu com desenvoltura no tráfego citadino como em estrada aberta (pormenor diferenciador, a agulha do conta-rotações evoluir no sentido oposto ao habitual, da direita para esquerda), parecendo até ter um rendimento superior ao que anuncia, garantindo das melhores prestações da classe nas acelerações como nas recuperações – algo em que também tem influência a redução de peso garantida pela nova plataforma, cerca de duas dezenas de quilos inferior ao do anterior 308.

Pormenor que não é de somenos é que tudo isto é acompanhado por um funcionamento suave e relativamente silencioso do motor e, o que é mais, por consumos deveras comedidos. Aliás, se, em auto-estrada, quando o relevo se acentua, especialmente quando o peso transportado é maior, é forçoso recorrer com maior frequência à caixa de velocidades, devido à sua sexta relação propositadamente muito desmultiplicada, também é esta solução que muito contribui para um registo inferior a 6,0 l/100 km.

Peugeot 308 1.6 e-HDI 115 acção

O Peugeot 308 Allure 1.6 e_HDi de 115 cv é um daqueles automóveis em que o potencial do châssis vai muito para lá das capacidades do motor. O comportamenrto é muito eficaz, e não depende assim tanbto das opcionais rodas de 18″, que acabam por penalizar o conforto em mau piso

Em traçados mais sinuosos, vêm ao de cima as qualidades do châssis. Através de uma direcção com assistência eléctrica directa e progressiva, o condutor tem à sua disposição um eixo dianteiro mordaz e que reage de forma decidida (e incisiva) às instruções do volante, com a subviragem a surgir tardiamente e a ser de imediato contrariada pelo ESP, que só desliga abaixo dos 50 km/h. Naturalmente que, com estas rodas de 18”, com pneus de medida 225/40 (nitidamente sobredimensionados face às as capacidades do motor), a tração é enorme mas, ainda assim, é possível perceber que, nas travagens em apoio, ou nas desacelerações em curva, o eixo traseiro denota uma saudável reactividade, de que não é possível fazer uso porque – lá está! – o ESP a tal não autoriza.

Patenteado o bom trabalho realizado pela suspensão também no controlo dos movimentos da carroçaria, e provado que o châssis suporta (quando não reclama…) muito mais do que os 115 cv que este motor tem para oferecer, é tempo de voltar ao perímetro urbano. Aqui, quando a qualidade do piso não é a melhor, a conjugação do eixo semi-rígido traseiro com os pneus de perfil reduzido resulta numa dispensável transmissão de pouco agradáveis vibrações e trepidações ao habitáculo e seus ocupantes, o que degrada um nível de conforto até então elevado, mais uma vez se provando que estas rodas não trazem grandes vantagens a esta versão do 308 que não sejam estéticas. Acima de reparo está o sistema start/stop, que continua a ser um dos melhores do mercado, intervindo com frequência mas sem sobressaltos, nem hesitações no rearranque ou desconforto para o condutor ou para os passageiros.

Aqui chegados, será fácil concluir que, com o 308, a Peugeot, ao invés de optar por brilhar neste ou naquele particular, antes optou por criar um automóvel muito homogéneo e equilibrado, capaz de ter um desempenho meritório, ou melhor, em qualquer situação de utilização. A versão Allure 1.6 e-HDi alia a estas considerações aplicáveis a toda a gama um motor capaz de conjugar boas prestações com óptimos consumos e um grande agrado de utilização. Quanto ao preço, reflecte a ambição mais “premium” ambicionada pelo construtor de Sochaux para o seu compacto, o que não lhe facilita a vida, embora seja forçoso salientar que os €27 776 pedidos por esta variante incluem um equipamento de série bastante interessante.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Travão de estacionamento eléctrico
Assistente aos arranques em subida
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+6 altifalantes+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+recolhíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR+TR
Cruise-control
Faróis de nevoeiro
Faróis por LED
Tecto panorâmico

Pintura metalizada (€410)
Sistema de monotorização do ângulo morto (€300)
Bancos em couro com regulação eléctrica do apoio lombar e massagem na frente, e duas memórias para o condutor (€400)
Leitor de CD para o sistema de som (€100)
Pack fumador (€30)
Pack Driver Assistance (€500 – inclui cruise-control dinâmico, alerta de risco de colisão e travagem automática de emergência)
Pack couro (€1700 – inclui bancos em couro aquecidos, banco do passageiro com regualação em altura e do apoio lombar e tapetes específicos)

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Sobre o autor
zyrgon