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Peugeot 508 Allure 2.0 BlueHDi 150 CVM6

Artigo
Peugeot 508 Allure 2.0 BlueHDi 150 CVM6

Visão geral
Marca:

Peugeot

Modelo:

508

Versão:

508 Allure 2.0 BlueHDi 150 CVM6

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

4

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

150/4000

Vel. máx. (km/h):

210

0-100 km/h (s):

8,9

CO2 (g/km):

105

PVP (€):

37 685/40 845

Gostámos

Consumos, Sistema stop/start, Comportamento

A rever

Ausência de espaços de arrumação, Direcção pesada

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
6.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Prestes a ser alvo de um restyling, o Peugeot continua, ainda assim, a ser uma das referências do segmento, principalmente depois de ter recebido este novo motor 2.0 BlueHDi, que se destaca pela suavidade e pelos excelentes consumos. Se não faz questão de ter a última moda, as últimas unidades em stock poderão ser a opção perfeita para si.

7.8
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Se é leitor assíduo do nosso site, é muito provável que tenha visto a notícia que publicámos recentemente sobre o restyling do Peugeot 508, que chegará ao mercado já em Setembro. Por esse facto, poderá estar a questionar-se sobre a publicação de um ensaio a um automóvel que vai desaparecer muito em breve. A pergunta é pertinente, mas explica-se com o facto do restyling do 508 incidir apenas sobre a forma e não sobre o conteúdo. O exterior ganha uns faróis novos, que passarão a ser integralmente em LED em algumas versões, e o interior recebe o sistema multimédia do 308 e um espaço de arrumação, que tanta falta faz no actual 508. A versão aqui em análise, a 2.0 BlueHDi 150 cv, mantém-se na mesma no que toca a performances e consumos. Como tal, faz todo o sentido publicarmos este artigo, até porque o caro leitor já teve oportunidade de ler o ensaio à mais potente versão de 180 cv deste mesmo bloco dois litros Diesel, na carroçaria SW.

O restyling da gama 508 é muito mais evidente na secção frontal, graças à nova grelha e, principalmente, ao novos faróis. É um progresso? É discutível

O restyling da gama 508 é muito mais evidente na secção frontal, graças à nova grelha e, principalmente, ao novos faróis. É um progresso? É discutível

Ambas as motorizações apareceram no final de 2013 para substituirem as de 140 e 163 cv, sem a adição de AdBlue, que não cumpriam as normas anti-poluição, Euro6. Quer isto dizer, no fundo, que a marca gaulesa tornou o seu modelo de topo mais actual nos capítulos das performances, consumos e, naturalmente, emissões, onde este 2.0 BlueHDi de 150 cv consegue ser bastante convicente. Os 5,56l/100 km por nós medidos em ciclo combinado representam um valor notável para um automóvel com as características deste Peugeot 508, para além de lhe darem uma autonomia estimada de quase 1300 quilómetros, também graças ao enorme depósito de combustível, com 72 litros de capacidade. Se nos reportarmos apenas aos 4,4l/100 km medidos à velocidade máxima legal para circular nas auto-estradas portuguesas, a autonomia até aumenta consideravelmente e leva-nos a ter de considerar mesmo os consumos como referenciais.

Por outro lado, o mesmo não se pode dizer das prestações medidas, que ficaram bastante abaixo dos valores anunciados pela marca de Sochaux. Não é um automóvel lento, mas esperávamos mais dos 150 cv anunciados, até porque a caixa está bem escalonada e o peso do 508 está dentro da média do segmento. A par dos consumos, é na suavidade que o motor volta a brilhar, seja pela forma como entrega a potência ou como é contido no ruído emitido. A isto junta-se o já por nós apelidado de melhor sistema stop-start do mercado, que aqui continua a ser simplesmente fantástico na forma rápida e extremamente suave como interrompe e inicia o bloco dois litros Diesel. Esta suavidade global do Peugeot 508 só é um pouco manchada por uma direcção excessivamente pesada para circulação a velocidades baixas e por uma suspensão com um acerto algo firme, que as jantes de 18” presentes na unidade ensaiada ainda fazem sobressair.

Apesar de melhorarem a imagem do Peugeot 508, as jantes de 18" não são uma opção sensata, por fazerem fazer sentir a sua presença em demasia

Apesar de melhorarem a imagem do Peugeot 508, as jantes de 18″ não são uma opção sensata, por fazerem fazer sentir a sua presença em demasia

Em auto-estrada, naturalmente, nada disto se nota, fazendo do 508 um excelente estradista, até porque é dono e senhor de um comportamento de excelente nível, mesmo quando aplicamos ritmos pouco utilizados pelos condutores habituais deste tipo de propostas. Aqui, a pesada direcção torna-se perfeita, guiando o eixo dianteiro com uma precisão e eficácia notáveis, o que o coloca entre os melhores do segmento. No habitáculo, o condutor ficará agradado com uma posição de condução bastante boa e fácil de encontrar, mas já não ficará tão satisfeito quando perceber que não tem nenhum local imediato para colocar aquelas coisas que hoje em dia não podemos dispensar, como a carteira ou o telemóvel. Sim, há um local de arrumação por debaixo do apoio de braço, mas convenhamos que isso é tudo menos prático para usar todos os dias. Aliás, a própria ergonomia do habitáculo do 508 não é especialmente brilhante. Os comandos da climatização têm botões minúsculos e a informação é pouco legível, e mesmo o funcionamento dos comandos colocados no volante não é dos mais intuitivos. Se o leitor aceitar, podemos fazer uma aposta (mas sem dinheiro), para ver quanto tempo demora a descobrir o botão que permite desligar, até aos 50 km/h, o ESP. Como não o quero maçar com esta questão, digo-lhe já que a Peugeot decidiu colocá-lo numa gaveta à esquerda da coluna de direcção. É estranho, mas é mesmo verdade.

Estes pormenores mancham um pouco a apreciação global do habitáculo do 508, mas não fazem esquecer que a qualidade de construção está a um nível bastante bom, muito acima do seu antecessor, o 407, seja pela montagem ou pelos materais empregues. Apesar de representar também um avanço face à “geração anterior”, o espaço para os ocupantes do banco traseiro não é referencial, principalmente em largura, que está mais perto do segmento dos pequenos familiares do que dos médios.

Muito bem construído, o habitáculo do 508 fica algo marcado pela falta de espaços de arrumação e por uma ergonomia perfectível

Muito bem construído, o habitáculo do 508 fica algo marcado pela falta de espaços de arrumação e por uma ergonomia perfectível

A Peugeot pede 37 685 euros por este 508 2.0 BlueHDi no nível Allure, o mais equipado da gama, que está bem recheado, faltando apenas um outro pormenor. Por isto, pela qualidade de construção, pela dinâmica e pelos consumos do bloco Diesel, considera-se um valor perfeitamente justo, até porque está alinhado com a concorrência directa.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos dianteiros com regulação eléctrica
Bancos parcialmente em couro
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência electrohidráulica variável
Rádio com leitor de CD/mp3++6 altifalantes+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise-control
Head-up display
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 17″
Sensores de estacionamento traseiros
Sensor de luz/chuva

Pintura metalizada (€420)
Faróis de Xénon com assinatura DRL (Day Running Light) em LED + Lava-faróis + Assistente automático Máximos (€950)
Ajuda estacionamento dianteiro e traseiro + Retrovisores reb. Electric.+ Medição Espaço Disponível (€290)
Navegação WIP Nav Plus + Head-Up Display + Peugeot Connect Box (€1050)
Jantes em liga leve 18″ Style 07 (€450)

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Sobre o autor
zyrgon