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Range Rover Velar D300 First Edition

Artigo
Range Rover Velar D300 First Edition

Visão geral
Marca:

Range Rover

Modelo:

Velar

Versão:

D300 First Edition

Ano lançamento:

2017

Segmento:

Todo-o-terreno

Nº Portas:

5

Tracção:

Integral permanente

Motor:

3.0-V6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

300/4000

Vel. máx. (km/h):

241

0-100 km/h (s):

6,5

Consumos (l/100 km):

5,8/6,4/7,4
(Extra-urbano/Combinado/Urbano)

CO2 (g/km):

167

PVP (€):

136 729/144 157 (unidade testada)

Gostámos

Estética, Qualidade e requinte, Comportamento e conforto, Motor, Versatilidade, Estética deslumbrante

A rever

Preço

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Qualidade geral
9.0
Interior
10
7.1
Segurança
9.0
8.7
Motor e prestações
9.0
8.3
Desempenho dinâmico
9.0
9.1
Aptidões TT
7.0
7.6
Desempenho TT
7.0
9.0
Consumos e emissões
7.0
7.6
Conforto
9.0
Equipamento
10
7.6
Garantias
8.0
8.4
Preço
6.0
8.0
Se tem pressa...

Um dos mais completos, e bem conseguidos, automóveis do momento, que é imprescindível conhecer melhor. A versão Diesel de topo é a que melhor ilustra os muito atributos do Range Rover Velar

8.3
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8.1
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Mesmo os mais distantes do, e indiferentes ao, fenómeno automóvel terão grande dificuldade em resistir aos encantos do Range Rover velar. Um modelo que faz assentar boa parte do seu argumentário no design (embora esteja muito longe de a isso se resumir!), e que se pode considerar como um dos exercícios de estilo mais bem conseguidos da Land Rover, de toda a sua história, e, até, do momento a nível global. Se a isto se aliar o motor mais poderoso da gama, e o nível de equipamento mais requintado, como acontece com o Range Rover Velar D300 Firdt Edition aqui em análise, estão reunidos todos os ingredientes para uma experiência memorável.

As linhas absolutamente deslumbrantes do Velar, mas nem por isso menos funcionais (Cx de 0,35, o melhor de sempre de uma modelo da Land Rover), têm o condão não só de cativar o olhar da maioria, e de muitos deixarem boquiabertos, como de identificar o modelo de imediato como um Range Rover, mas sem que seja apenas “mais um” Range Rover. As formas refinadas e distintas, a soberba proporcionalidade entre todos os volumes, as imponentes jantes de 22” instaladas na unidade testada, são os principais elementos que garantem ao Velar uma personalidade muito própria e uma presença única, com o “bailado” dos puxadores retrácteis, sempee que se pretende abrir ou fechar as portas, a ser o elemento decisivo para conquistar os mais “distraídos”.

Ao mesmo tempo, este é um daqueles exemplos que prova bem que sinergias e partilha de componentes, conceitos hoje preponderantes no sector, não têm, necessariamente, de significar menos carácter ou originalidade por parte dos modelos que os adoptam. A olho nu, só um visionário adivinharia estar sob as vestes do Velar a plataforma já utilizada pelo Jaguar F-Pace – porventura o seu primo mais próximo na gama do construtor britânico, pese embora as suas dimensões exteriores até o aproximem mais do Range Rover Sport , face ao qual perde 43 mm em comprimento, 49 mm em largura, 117 mm em altura e 49 mm entre eixos, embora sendo bastante mais leve (mas por razões que não se prendem apenas com o porte, como mais adiante se verá).

É tal o brilhantismo do estilo exterior, tão refinado o seu design, que o range Rover Velar é um daqueles automóveis que se integram na perfeição em qualquer paisagem

É tal o brilhantismo do estilo exterior, tão refinado o seu design, que o range Rover Velar é um daqueles automóveis que se integram na perfeição em qualquer paisagem

Passar ao interior é, em si mesmo, uma experiência, por muitas vezes que seja repetida. É um facto que a habitabilidade é ampla o suficiente para satisfazer as necessidades familiares da grande maioria, inclusive no que ao espaço para pernas trás diz respeito, o mesmo se aplicando à capacidade da mala, cuja versatilidade, para mais, é aumentada pelo portão traseiro motorizado com sistema “mãos-livres”, assim como pelo banco traseiro tripartido, rebatível ma proporção 40/20/40. E que a qualidade de todos os materiais utilizados, dos respectivos acabamentos, e até da montagem, estão ao nível do que de melhor se faz nesta indústria neste segmento.

Contudo, não é tanto isso que deixa deliciados todos quantos tenham oportunidade de subir a bordo do Velar, mas sim a decoração absolutamente primorosa e a profusão de tecnologia. A uma combinação de cores e texturas que dificilmente será alvo de críticas há que juntar os três ecrãs de alta resolução de generosas dimensões que acabam por dominar o habitáculo – um, de 12,3”, que serve como painel de instrumentos digital, e é profusamente configurável à medida dos desejos do utilizador; os outros dois, tácteis, cada qual com 10”, sobrepostos na consola central, e ambos aptos a permitir um sem número de configurações do veículo e a disponibilizar um impressionante manancial de informação.

Ainda neste domínio, menção para os dois botões circulares multifuncionais colocados junto ao ecrã posicionado mais abaixo na consola central, e cujas funções mudam em função do menu selecionado, e dependendo de estes serem rodados ou pressionados – comandando os bancos, a climatização ou diversas funções mais dinâmicas do Velar. No volante estão por seu turno, vários botões capacitivos destinados a controlar diversas funcionalidades do sistema de infoentretenimento, também muito fáceis de utilizar, embora, aqui, haja que reconhecer que se o seu design poderá ser mais convincente do que o dos utilizados pela Mercedes nos Classe S e E, não são tão eficazes quanto os da marca da estrela.

Espaço, qualidade, luxo, requinte e muita tecnologia – nada parece faltar ao soberbo interior do Velar, marcado ainda por um extremo bom gosto em termos de decoração

Espaço, qualidade, luxo, requinte e muita tecnologia – nada parece faltar ao soberbo interior do Velar, marcado ainda por um extremo bom gosto em termos de decoração

Excepção feita a este pecadilho, a verdade é que a combinação destes vários elementos é excepcionalmente inteligente e prática, permitindo controlar absolutamente tudo a bordo, sendo os únicos elementos convencionais, neste particular, as alavancas montadas na coluna de direcção, os botões de operação dos vidros e espelhos instalados nas portas, os comandos para regulação dos bancos, o botão de acesso directo ao volume do sistema de som, as patilhas de comando da caixa no volante e o botão de arranque do motor. E o encanto que o sistema exerce é tal, que, numa primeira fase, é difícil resistir a ficar por largos momentos a avaliar de todas as suas capacidades, seja a configurar bancos e ar condicionado, seja a eleger o modo de condução, ou até a configurar aquele que permite ao condutor personalizar a dinâmica do veículo a seu gosto.

Ainda antes de partir à aventura, referência para os fantásticos bancos incluídos de série no nível de equipamento First Edition, contando os dianteiros com nada menos do que vinte vias de regulação eléctrica, aquecimento, ventilação e vários programas de massagem – dispondo o traseiro de aquecimento, regulação eléctrica da inclinação das costas e rebatimento remoto. Com tudo isto, e uma coluna de direcção também ela regulável electricamente em altura e profundidade, estranho seria que a posição não fosse soberba – elevada q.b. para ter-se um amplo domínio da estrada, mas sem ser demasiado alta e oferecendo, ainda, um apreciável envolvimento ao volante.

Para devidamente avaliar o Velar em termos dinâmicos importa bem entender a sua filosofia de produto: um automóvel de luxo com um design brilhante, em que conforto e requinte, e facilidade e prazer de condução, são atributos fundamentais. Mas que, apesar disso, não se nega a enfrentar traçados mais exigentes, mesmo que não seja o mais dotado da Range Rover para o fazer. Assim se percebendo o porquê de ter dispensado a caixa de transferências (as conhecidas “redutoras”) e as barras estabilizadoras activas, elementos que lhe permitem poupar no peso, e assumir uma vocação mais estradista do que outras propostas da marca.

O motor a gasóleo 3.0-V6 biturbo de 300 cv, que ajuda a dar nome à versão D300, é, entre os Diesel, o que permite tirar melhor partido das capacidades dinâmicas do Velar

O motor a gasóleo 3.0-V6 biturbo de 300 cv, que ajuda a dar nome à versão D300, é, entre os Diesel, o que permite tirar melhor partido das capacidades dinâmicas do Velar

Para quem gosta de rolar sem preocupações, mas ainda com uma apreciável economia de utilização, seja qual for o ritmo imposto, ou a quantidade de passageiros e/ou carga transportados, o motor a eleger é o V6 Diesel biturbo de 3,0 litros e 300 cv que anima o Velar D300 em apreço. Já de si bastante suave e silencioso, por via da óptima insonorização do habitáculo, acaba por ser praticamente imperceptível para quem segue a bordo na esmagadora maioria das situações, além de oferecer uma resposta sempre pronta, em boa parte devido ao generoso binário de 700 Nm logo às 1500 rpm, e prestações de bom nível (os 0-100 km/h cumprem-se na casa dos 7,0 segundos, a progressão é constante e vigorosa até aos 230 km/h, menos a partir daí e até aos 241 km/h anunciados).

A conhecida caixa automática de oito velocidades, com modos de funcionamento Normal e Sport, como é hábito, cumpre briosamente a sua tarefa, e se nãos erá a mais lesta do mercado numa condução mais desportiva, prima por uma correcta leitura das necessidades do momento, e uma actuação a condizer, bem como por uma apreciável suavidade de funcionamento. Ajudando, até, a alcançar consumos deveras interessantes, tendo em conta o peso do conjunto e o rendimento do motor, que facilmente ficam abaixo dos 9,0 l/100 km em cidade, se conduzido o Velar com a desejável suavidade e cumprindo o seu condutor com todas as regras de trânsito, com os convincentes valores alcançados em estrada e auto-estrada a concorrerem para uma notável média ponderada de pouco mais de 8,0 l/100 km. Adoptando-se ritmos mais intensos, facilmente se registam 13,0 l/100 km no computador de bordo, ou mesmo valores na casa dos 15,0 l/100 km nas situações mais exigentes em todo-o-terreno – o que nada tem de preocupante ou surpreendente atendendo aos atributos do veículo.

Em estrada aberta, a estabilidade direcional e o conforto de marcha estão acima de qualquer reparo, tornando as longas viagens em família numa actividade bastante aprazível. E se, nos traçados mais sinuosos, o Velar pode não ser um Porsche Macan ou um Alfa Romeo Stelvio em termos de agilidade e eficácia pura em curva, também não anda longe destes nem perde para o seu “primo direito” da Jaguar neste capítulo: sempre com um notável nível de conforto, conta com uma direcção rápida (mas que bem podia ser mais informativa) e uma excelente atitude em curva, que nunca deixa o seu condutor perante situações de mais difícil resolução.

Mesmo nos traçados mais sinuosos, o Velar D300 curva com elegância, primando pela facilidade de condução, por uma apreciável agilidade e por um conforto de marcha soberbo

Mesmo nos traçados mais sinuosos, o Velar D300 curva com elegância, primando pela facilidade de condução, por uma apreciável agilidade e por um conforto de marcha soberbo

É um facto que, a ritmos mais “endiabrados”, e mesmo seleccionado o modo de condução Dynamic, nem os pneus de medida 265/40 instalados nesta unidade, ou o sistema de vectorização de binário, impedem que, nos limites, a traseira tenda a empurrar a frente para fora – mas nada que a tracção integral permanente e a electrónica (ou o condutor, se o ESP estiver desligado) não corrijam de forma fácil e imediata, mesmo sobre pisos de aderência (muito) reduzida. O Velar D300 acaba, assim, por revelar-se um automóvel muito agradável de conduzir, por vezes capaz até de oferecer momentos emoção ao volante, já que, desafiando ainda mais as leis da física, não é difícil levá-lo a escorregar um pouco às quatro rodas, mas de forma controlada, com a suspensão pneumática a permitir sempre algum adornar em curva, mas menos que em outros Range Rover de grande porte, e sempre com um correcto controlo dos movimentos da carroçaria.´

Chegada a altura de abandonar o asfalto, o Velar facilmente deixa para trás todos os seus putativos rivais e, mais uma vez, sempre com um conforto esplêndido. Desenganem-se, pois, os que poderiam pensar que a ausência de “redutoras” e barras estabilizadoras activas fariam deste um automóvel pouco capaz no todo-o-terreno – só não o será tanto quanto os seus irmãos mais velhos.

É que nem por isso deixa de contar com uma generosa altura ao solo (ampliável até 251 mm quando dotado de suspensão pneumática) e favoráveis ângulos característicos. Ou com um sistema de tracção integral permanente com diferencial central bloqueável (podendo, ainda, dispor de diferencial traseiro autoblocante activo nas versões V6, como era o caso da unidade avaliada), o controlo automático de descidas HDC e o afamado sistema Terrain Response 2, com os modos de funcionamento Dynamic (personalizável); Eco; Comfort; Relva/Gravilha/Neve; Lamas/Sulco; Areia; e Auto.

Mesmo sem "redutoras" ou barras estabilizadoras activas, fora de estrada, o Velar chega onde os seus rivais também chegam… e mais além! E sempre com um conforto extraordinário

Mesmo sem “redutoras” ou barras estabilizadoras activas, fora de estrada, o Velar chega onde os seus rivais também chegam… e mais além! E sempre com um conforto extraordinário

Tudo isto permite que o Velar D300 First Edition vá passando por quase todo o lado, e ultrapassando a generalidade das dificuldades que se lhe deparem – decerto muitas mais neste teste do que aquelas a que a grande maioria dos seus proprietários estará disposta a enfrentar. A não ser em percursos mais trialeiros, as limitações desta versão serão mais impostas pelos pneus de grandes dimensões e vocação mais estradista do que TT, seja em pisos especialmente escorregadios, como a lama, seja nos mais pedregosos, em que aumenta notoriamente o risco de furos ou cortes no seu reduzido perfil.

Mas, mesmo aqui, lá está o All Terrain Progress Control, que permite visualizar e supervisionar quase tudo o que se passa no exterior a partir do posto de condução, graças a diversas câmaras e sensores, que chegam a detectar o nível da água nas passagem a vau. Por vezes, mais parece estar-se perante um simulador ou uma consola de jogos, tanto mais que até o head up display fornece informação acerca das inclinações laterais e longitudinais a que o veículo está sujeito a cada momento.

Tudo somado, o Velar assume-se, sem sombra de dúvida, como um dos mais completos e polivalentes automóveis do momento. Apto a fazer quase tudo, não há nada que não faça bem, e chega a ser excelente na maioria das coisas que faz. O Velar D300 First Edition, a versão de topo da família entre as animadas por motores a gasóleo, é, por força de razão, a que melhor ilustra esta capacidade, embora à custa de um preço acessível a muito poucas bolsas, mas que tem a vantagem de incluir um equipamento de série em que nada falta, restando como dois únicos opcionais a pintura especial exterior e o sensor de intrusão! Ainda assim, quem não possa chegar tão longe, mas não consiga resistir a um dos melhores Range Rover de sempre, gostará de saber que a oferta se inicia nos €68 330 pedidos pela versão de entrada, com motor de quatro cilindros e 180 cv.

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Airbag para condutor e passageiro
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade com vectorização de binário e diferencial traseiro activo de controlo electrónico
Controlo electrónico de descidas (Hill Descent Control)
Terrain Response 2
Sistema de câmaras surround com sensor de profundidade de passagem a vau
Sistema de travagem autónoma de emergência com reconhecimento de peões e alerta de colisão
Assistente à manutenção na faixa de rodagem
Sistema de monitorização do ângulo morto
Sistema de monitorização da atenção do condutor
Sistema de reconhecimento de sinais de trânsito com limitador de velocidade adaptativo
Cruise-control adaptativo com travagem de emergência e assistente de engarrafamentos
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Travão de estacionamento eléctrico
Revestimento integralmente em pele
Bancos em pele Windsor com aquecimento+ventilação+massagem
Banco traseiro com regulação eléctrica da inclinação das costas+aquecimento
Pedaleira em alumínio
Banco traseiro rebatível 40/20/40 remotamente
Volante em pele regulável electricamente em altura/profundidade+aquecido
Pedaleira em alumínio
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Sistema de som Meridian Signature com 1600 W+ecrã táctil de1 0″+tomadas USB/Aux+2 tomadas USB na 2ª fila de bancos
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Sistema de navegação
Comandos por voz
InControl Apps
ProServices (inclui Wi-Fi)
Interactive Driver Display
Head Up Display
Iluminação interior configurável
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisores interior+exteriores electrocromáticos
Vidros traseiros escurecidos
Pára-brisas com aquecimento+filtro solar
Tecto de abrir panorâmico
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento 360°+alerta de veículos pela traseira
Sensores de luz+chuva
Faróis em matriz de LED
Acesso+arranque sem chave
Activity Key
Portão traseiro com abertura/fecho eléctricos+função “mãos-livres”
Jantes de liga leve de 22”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Roda suplente de emergência

Pintura metalizada especial Flux Silver (€7428)

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zyrgon