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smart revela novos fortwo e forfour

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smart revela novos fortwo e forfour

A première da nova geração dos smart fortwo e forfour não constituiu exatamente uma supresa em todas as frentes: já se sabia que a nova fornada de citadinos seria marcada pelo regresso da carroçaria forfour e que partilharia os componentes mecânicos com o novo Twingo. Quer isto dizer que retém as principais caraterísticas da anterior geração – um “packaging” com tração e motor entregues ao eixo traseiro -, facilitando em muito a tarefa dos engenheiros da Mercedes-Benz para criar um raio de viragem de apenas 6,95 metros, que a marca diz ser o mais pequeno de qualquer automóvel de produção em massa, e, claro, em manter as proporções do citadino extremamente compactas. De facto, não existe, sequer, uma diferença no comprimento deste novo smart e do anterior, ambos com 2695 mm; há, isso sim, uma ligeira diferença na distância entre eixos (8 mm). A maior estabilidade que a Mercedes-Benz apregoa surge, sobretudo, da nova largura de vias (mais 100 mm).

No que diz respeito a alterações do ponto de vista dinâmica, se as há, é fruto da nova suspensão dianteira tipo McPherson – com elementos da anterior geração do Classe C – e da nova afinação da ponte de Dion, que a Mercedes-Benz diz ser mais confortável a baixa velocidade graças a um maior curso de suspensão. Há novos rolamentos de guiamento na frente e novas molas helicoidais no eixo traseiro.

Em concordância com as atuais políticas Diesel no segmento – que é como quem diz, os construtores andam a evitá-lo -, também a Smart descontinuou o seu pequeno motor a gasóleo, optando por duas unidades a gasolina. Uma delas é de origem Mitsubishi, com um litro de capacidade, aspiração e variante de 60 e 70 cv, e a outra, um bloco de origem Renault com 0,9 litros, sobrealimentação, e 90 cv de potência. No fundo, este último é o motor TCe que a marca estreou na atual geração do Clio. Há ainda espaço para mais uma novidade no ponto de vista mecânico com a introdução de uma caixa manual de cinco velocidades e de uma caixa de dupla embraiagem e seis velocidades da Mercedes-Benz, disponível tanto com seletor convencional como com patilhas no volante. Recorde-se que, até à data, a única caixa alguma vez disponibilizada para o fortwo era uma unidade robotizada de cinco velocidades.

Além do visual mais agressivo e da nova mecânica partilhada, a “outra” grande novidade da nova família smart é, sem dúvida, a do regresso do forfour. A primeira geração, assente na plataforma de um Mitsubishi Colt, encontrou muito pouco sucesso e a Mercedes-Benz jogou, desta vez, pelo seguro, optando pela via do controlo de custos: desta vez, o forfour tem a mesma plataforma e motores do fortwo, alterando-se, apenas, a distância entre eixos e o comprimento total da carroçaria que, ainda assim, continua a ser substancialmente mais pequena que a da anterior geração: é-o em mais de 25 centímetros.

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Sobre o autor
Pedro Mosca