Tesla combate abusos nos seus supercarregadores
Foram várias as queixas formuladas por aqueles que se deparavam com dificuldades em utilizar os famosos supercarregadores da Tesla, apenas porque ocupados por quem já dos mesmos não fazia uso. A marca californiana não hesitou, e decidiu aumentar a respectiva disponibilidade de forma muito simples: penalizando os que deles fazem uso abusivo.
E, como é seu timbre, a Tesla coloca as coisas em perspectiva de forma bastante original: se, no caso de um automóvel tradicional, ninguém irá a um posto de abastecimento para deixar o seu automóvel estacionado junto à bomba, também não é aceitável que o faça nas suas estações de supercarregadores. E conclui de modo ainda amais pragmático: a partir de agora, quem o fizer, terá que pagar pelo tempo de inactividade do veículo no local!
Assim, a partir do momento em que o veículo esteja totalmente carregado, o proprietário pagará, por cada minuto que este se mantenha ligado ao posto, 40 cêntimos de dólar nos EUA, 35 cêntimos de euro nos países europeus que aderiram à moeda única e, por exemplo, 30 cêntimos de libra no Reino Unido (valores com IVA e outras possíveis taxas aplicáveis incluídos). As tarifas são cumulativas, sem limite temporal (na Europa, “esquecer” o Tesla ligado ao posto durante 24 horas custará 432 euros!), aplicáveis a qualquer modelo da marca (todas a versões dos Model S e Model X) e mesmo que, no local, até existam outros postos de carregamento livres.
Para já, para que os menos atentos se habituem à nova medida, exige uma tolerância mínima: seja o veículo retirado do local nos primeiros cinco minutos após o carregamento estar completado, e o débito será perdoado. Quanto aos valores em dívida, serão cobrados aos clientes na sua próxima visita a um concessionário da marca (por exemplo, para efectuar uma revisão), sendo o utilizador notificado dos montantes em débito através da App da marca que permite interagir com o veículo. A mesma que informa, por exemplo, acerca de quando se iniciou e terminou o carregamento do veículo, e que acaba por tornar injustificável qualquer alegado “esquecimento”.
