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VW Arteon 2.0 TDI 150 cv DSG R-Line

Artigo
VW Arteon 2.0 TDI 150 cv DSG R-Line

Visão geral
Marca:

VW

Modelo:

Arteon

Versão:

2.0 TDI 150 cv DSG R-Line

Ano lançamento:

2017

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

150/3500-4000

Vel. máx. (km/h):

220

0-100 km/h (s):

9,1

Consumos (l/100 km):

4,0/4,5/5,4
(extra-urbano/Combinado/Urbano)

CO2 (g/km):

116

PVP (€):

49 135/57 766 (unidade testada)

Gostámos

Qualidade geral, Consumos, Caixa DSG, Comportamento, Conforto de marcha, Espaço e mala, Imagem apelativa e distinta

A rever

Preço elevado, Motor "curto" para o porte e postura do modelo

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Qualidade geral
9.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
8.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

Não se antevê fácil a tarefa do novo Arteon, destinado que está a, de uma assentada, suceder ao Passat CC e assumir-se como modelo de topo da marca, descontinuado que foi o Phaeton, e até que a VW venha, eventualmente, a lançar um seu sucessor. Na sua génese está, como seria de prever, a plataforma MQB

8.3
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Não se antevê fácil a tarefa do novo Arteon, destinado que está a, de uma assentada, suceder ao Passat CC e assumir-se como modelo de topo da marca, descontinuado que foi o Phaeton, e até que a VW venha, eventualmente, a lançar um seu sucessor. Na sua génese está, como seria de prever, a plataforma que também serve o Passat (assim como vários outros modelos do grupo germânico), modelo com o qual partilha muitos outros elementos mecânicos – mas desde já se reconheça que a nova criação da cada de Wolfsburg possui atributos suficientes para se demarcar do seu popular e emblemático “primo direito”.

E se a estética continua a ser um dos principais factores de decisão quando da escolha de um automóvel, então, é natural que seja, em boa parte, por aí que o Arteon marque a diferença, quer face aos seus familiares, quer relativamente à concorrência. Claro que é, assumidamente, um VW, e a sua secção dianteira até nem deixa de fazer lembrar o incontornável Passat, mas toda a sua pose é muito mais distinta, imponente e exclusivista, provando que é também sua ambição rivalizar com as propostas premium desta categoria, como o Audi A5 Sportback ou o BMW Série 4 Gran Coupé. E, assim, às linhas dinâmicas alia-se uma feliz conjugação de volumes bem proporcionados com uma silhueta esguia (garantida por um generoso comprimento superior a 4,8 metros, por uma altura inferior a 1,5 metros e uma secção traseira ao estilo coupé de quatro portas), tudo redundando numa bem conseguida e atraente aparência exterior.

A estética elegante, distinta e diferenciadora é um dos argumentos preponderantes do Arteon, confirmando a sua vocação de coupé familiar de quatro portas

A estética elegante, distinta e diferenciadora é um dos argumentos preponderantes do Arteon, confirmando a sua vocação de coupé familiar de quatro portas

O interior, esse, não lhe fica atrás. Sóbrio, mas bem decorado, dentro do estilo habitual da VW, exibe uma invejável qualidade geral, seja de materiais, como da respectiva montagem e acabamentos, assim como uma excelente habitabilidade, com a qual os tais concorrentes premium dificilmente conseguirão rivalizar. Aliás, mesmo face ao Passat, uma das referências da sua classe neste capítulo, o Arteon, perdendo notoriamente em altura, faz jogo igual na largura (transportando facilmente três pessoas atrás, o que poderá ser determinante para os clientes com maiores preocupações familiares), e é muito mais generoso em termos do espaço disponibilizado para as pernas de quem segue no banco posterior, tirando pleno partido da sua distância entre eixos 46 mm mais comprida. A condizer com tudo isto, a mala é das maiores da classe, e ainda oferece um óptimo acesso.

Aqui em análise está a versão do Passat que se espera venha a ser a mais procurada em Portugal: a equipada com o motor 2.0 TDI de 150 cv, combinado com a caixa pilotada DSG de dupla embraiagem e sete velocidades, no caso dotada do nível de equipamento R-Line, o mais dinâmico, completo e dispendioso da família. Por via disto, os bancos em pele e Alcantara são muito cómodos sem deixar de oferecer um apreciável apoio lateral, e o equipamento de série não apresenta grandes lacunas para um automóvel desta categoria, incluindo até o painel de instrumentos integralmente digital Active Info Display – o que não significa que deixe de existir uma interminável lista de opções por onde escolher, algumas nada baratas, como se pode comprovar através da ficha técnica deste artigo, e do preço final da unidade testada.

O que se não altera em função do nível de equipamento eleito é a posição de condução correcta e ergonómica, embora um pouco mais elevada do que o ideal, sobretudo tratando-se este de um modelo que, apesar das suas quatro portas, alardeia o tal ar de coupé e transmite a sensação de uma postura mais dinâmica do que o tradicional. Por seu turno, o motor 2.0 TDI não tem surpresas para apresentar: com 150 cv e 340 Nm, não fazendo deste Arteon um sprinter, mas também não faz nada má figura, até porque, não obstante estar de longe de ser conhecido pelo seu silêncio de funcionamento, graças ao excelente trabalho levado a cabo no isolamento do habitáculo, a sua presença praticamente não se faz sentir no interior, a não ser a alto regime nas situações de maior esforço.

O ambiente a bordo é soberbo, pela superior qualidade geral exibida, pela boa ergonomia e pelo muito amplo espaço interior

O ambiente a bordo é soberbo, pela superior qualidade geral exibida, pela boa ergonomia e pelo muito amplo espaço interior

Ainda mais meritório, o desempenho da caixa DSG, uma das principais responsáveis pelos resultados obtidos pelo Arteon em termos de prestações e consumos. A sua linearidade e rapidez de funcionamento garantem, desde logo, recuperações bastante boas face a uma relação peso/potência pouco favorável, e isso sem penalizar os consumos, excelentes a velocidades estabilizadas e a ritmos moderados (é fácil obter médias reais abaixo dos 7,0 l/100 km sem especiais preocupações com a economia), sendo que, mesmo quando se abusa do acelerador, é difícil superar os 10,0 l/100 km de média, o que não deixa de ser muito bom para um automóvel com mais de 1600 kg e peso. Por fim, mas não menos importante, embora o modo automático sirva para enfrentar a grande maioria das condições de utilização, não deixam de estar montadas no volante as patilhas para comando manual em sequência da transmissão, caso se exija uma reposta ainda mais pronta.

Suficiente para uma utilização mais familiar e pacata, o que a mecânica, apesar de tudo, não consegue fazer é plena justiça às qualidades e ao potencial châssis, pois se o Arteon está desprovido de quaisquer aspirações desportivas, não deixa de se adaptar de forma convincente a uma condução mais dinâmica. O seu comportamento acaba por ser marcante pela honestidade e previsibilidade de reacções e, por consequência, pela facilidade condução exibida, tanto mais que a direcção, mesmo que um pouco leve a alta velocidade, é suficientemente rápida, precisa e informativa.

A facilidade de condução, garantida por um comportamento honesto e por um excelente conforto de marcha, mesmo com suspensão firme e jantes de 19", é outros dos grandes trunfos do Arteon

A facilidade de condução, garantida por um comportamento honesto e por um excelente conforto de marcha, mesmo com suspensão firme e jantes de 19″, é outros dos grandes trunfos do Arteon

Por isso, quando se exige dele um pouco mais, e sem ser excepcionalmente envolvente ou particularmente ágil, o Arteon 2.0 TDi de 150 cv revela-se bastante eficaz na maioria das situações, sobretudo tendo em conta o seu porte e o seu peso. A tendência para a subviragem nos limites nem sequer constitui surpresa num modelo com esta vocação, como controlá-la não causa dificuldades de maior, tanto pela progressividade de reacções como pela devida intervenção do ESP, que apenas permite aos condutores mais afoitos desligarem o controlo de estabilidade. Nota mais para o facto de tudo isto acontecer com um nível de conforto sempre superior, apesar de a suspensão mais firme que o habitual na classe, e das opcionais jantes de 19” montadas na unidade ensaiada, pelo que só mesmo em pisos muito degradados os ocupantes acabam por sentir de forma mais notória as irregularidades do asfalto.

Referência final para o excelente sistema activo de auxílio à manutenção na faixa rodagem, o qual, em conjunto com o cruise control adaptativo, resulta já numa muito interessante solução de condução semi-autónoma em auto-estradas e estradas com mais de uma faixa no mesmo sentido. Estes são apenas dois dos muitos auxiliares de condução de um modelo que se faz valer ainda de um amplo leque de atributos para tentar vingar num segmento onde, decerto, não terá a vida facilitada. O preço, fazendo jus à máxima que a qualidade tem de ser paga, não é dos mais acessíveis, roçando a meia centena de milhar de euros nesta versão turbodiesel de 150 cv e nível de equipamento R-Line, e superando mesmo o praticado pelos seus rivais premium, embora compensando a diferença com um equipamento mais generoso. A tudo isto, resta ver como responderá o sempre soberano mercado­…

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Sistema de detecção de fadiga do condutor
Assistente à manutenção na faixa de rodagem
Capot activo
Travagem autónoma de emergência com alerta de colisão e reconhecimento de peões
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático trizona com regulação independente traseira
Cruise-control adaptativo+limitador de velocidade
Painel de instrumentos digital Active Info Display
Computador de bordo
Bancos em pele+Alcantara
Bancos dianteiros com regulação em altura/lombar (electricamente para o condutor)
Bancos dianteiros aquecidos
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante desportivo multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Pedaleira em inox
Rádio com leitor de CD/mp3+entradas USB/Aux/iPod
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação Discover Media
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros escurecidos
Chave electrónica+arranque sem chave
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Sensor de luz+chuva
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Molduras das janelas cromadas

Pintura metalizada (€580)
Sistema de navegação Discover Pro (€1050)
Tecto de abrir panorâmico (€1157)
Sistema de som Dynaudio Confidence (€1282)
Pacote ambiente interior (€377)
Pacote Easy open/Easy Close (€1050)
Jantes em liga leve 19″ Montevideo (€675)
Bluetooth Premium (€563)
Faróis dianteiros em LED com Dynamic Light Assist (€1180)
Alarme (€290)
Inserções decorativas em alumínio (€427)

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Sobre o autor
zyrgon