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VW Atlas: novo ciclo nos EUA

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VW Atlas: novo ciclo nos EUA

Foi na Califórnia, no final da emblemática Route 66,  que a VW apresentou à imprensa o seu novo SUV. Modelo que é identificado pelo nome Atlas, decisão que sublinha a aposta da marca no mercado norte-americano: não só foi eleito para ser mais fácil de entender e pronunciar pelos consumidores locais, como é a primeira vez que a designação comercial de um SUV da VW não começa pela letra “T”.

Aliás, o Atlas não só é contruído, lado a lado com o Passat, em Chattanooga, no estado do Tennessee, como é o maior modelo alguma vez fabricado pela VW nos EUA, que são mesmo o seu principal destino. Uma das suas missões primordiais é inaugurar um novo capítulo da história da VW naquele país, que ali lhe permita encetar um novo ciclo “pós-escândalo das emissões Diesel”.

Posicionado entre o Tiguan e o Touareg, o Atlas permite ao seu construtor passar a disputar um lugar no muito apetecido e aguerrido segmento dos SUV de médio porte (para os padrões estadounidenses), responsável por 10% das vendas de automóveis novos nos EUA em 2015. É, também, o automóvel de maior porte desenvolvido a partir da plataforma modular MQB, que serve modelos tão distintos como o Golf, o Passat e o Tiguan – com 5037 mm de comprimento, 1979 de largura e 1768 mm, é, ainda, o VW de maiores dimensões  actualmente à venda nos EUA.

O seu design é tipicamente VW, caracterizado pelas proporções clássicas e por linhas simples, sendo a iluminação exterior integralmente por LED (ópticas dianteiras, luzes diurnas e farolins traseiros) um dos seus elementos visualmente mais marcantes. Já o interior promete aproveitar em pleno as generosas dimensões exteriores, e oferecer espaço em abundância para sete passageiros adultos (e respectivas bagagens), distribuídos por três filas de bancos, e em que o acesso à terceira fila garante ser fácil, por via da introdução de uma inovadora forma de rebatimento dos bancos da segunda fila.

Sob o capot vão estar dois motores a gasolina: 2.0 TSI, um quatro cilindros turbo de injecção directa, com 238 cv, e o VR6 de 3,0 litros e 280 cv, ambos combinados com uma caixa automática de oito relações. A versão de acesso só é proposta com tracção dianteira, a mais poderosa estará disponível com tracção à frente ou integral 4Motion, com sistema de selecção dos modos de condução.

Como seria expectável, o Atlas é proposto com as mais recentes soluções em termos de infoentretenimento, conectividade e assistência à condução, podendo ainda montar o painel de instrumentos digital configurável pelo condutor. Mais informações, nomeadamente técnicas, não foram adiantadas pelo construtor de Wolfsburg, que dará início à comercialização do modelo nos EUA na próxima Primavera, a que seguirão, no final de 2017, os mercados da Rússia e do Médio Oriente. Relativamente à Europa, nada foi adiantado, mas não é de todo provável que, sem motores Diesel, ou, no mínimo, híbridos, o Atlas tenha grandes possibilidades de chegar ao Velho Continente.

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zyrgon