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Agora a céu aberto: novo McLaren 720S Spider revelado

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Agora a céu aberto: novo McLaren 720S Spider revelado

De seu nome 720S Spider, é a mais recente criação da McLaren e, como se depreende da sua designação, a versão descapotável do novel membr da família Super Seeries da casa de Woking. Sendo, por isso, na sua capacidade de rolar a céu aberto, e no que o permite, que residem os principais motivos de interesses de mais um automóvel de sonho da marca britânica.

Primeiro destaque para o tejadilho rígido removível electricamente RHT (acrónimo de Retractable Hard Top), que exibe um design totalmente novo, ao estilo canópia de um avião de caça, e permite ao 720S Spider manter inalterada a silhueta do coupé de que deriva, assim como continuar a contar com uma estrutura superior em fibra de carbono quando a capota está colocada. O mecanimo de remoção do hardtop, já patenteado pela McLaren, é de nova concepção e de operação eléctrica, e não hidráulica, e anunciado como o mais rápido do segmento dos superdesportivos, não demorando mais de onze segundos a ser totalmente removido ou colocado – menos seis segundos do que no 650S Spider – podendo ser operado em andamento até aos 50 km/h (30 km/h no 650S Spider).

O fabricante inglês assegura, ainda, que o mecanismo de operação da capota é duas vezes mais silencioso do que o do 650S Spider, e que o isolamento acústico do habitáculo evoluiu praticamente na mesma proporção quando este está colocado – também por via de o seu ponto mais elevado estar 25 mm abaixo do que acontecia no seu antecessor, o que garante um melhor fluxo do ar em torno do habitáculo e uma substancial redução da turbulência. No modo descapotável, um vidro traseiro baixa automaticamente, adoptando a posição ideal para minimizar a intrusão do fluxo de ar no interior, ficando o RHT acomodado numa nova estrutura traseira criada para influenciar ao mínimo a aerodinâmica, e potenciar ao máximo o transporte de bagagens – existindo 58 litros sob a respectiva cobertura quando a capota está montada.

Em opção, o RHT está disponível com uma estrutura em vidro e moldura em fibra de carbono, assim dispondo de uma outra luminosidade interior mesmo com a capota colocada, e oferecendo uma visibilidade para o exterior de praticmante 360°. E como esse vidro é electrocromático, tanto pode adoptar um formato opaco como transparente mediante uma simples pressão num botão, com a função de memória a recuperar a última configuração definida sempre que o veículo volta a ser ligado. Quando a ignição está desligada, por omissão, o sistema adopta o formato opaco, para minimizar o aquecimento do habitáculo quando sob luz solar mais intensa.

Não menos relevante, por ter por base a estrutura em carbono Monocage II-S, o 720S Spider não necessitou de receber reforços adicionais para oferecer uma rigidez de referência, equivalente à do coupé, o que ajuda a explicar um aumento do peso de apenas 49 kg, para um total de 1332 kg – segundo a McLaren, menos 88 kg do que o seu rival mais próximo. Devendo-se este acréscimo ao RHT e aos apoios estruturais em fibra de carbono integrados na secção traseira da estrutura, destinados a oferecer segurança adicional em caso de capotamento (solução 6,8 kg mais leve do que no 650S Spider, em que estes ainda eram construídos em aço).

Presença determinante do 720S Spider é o deflector traseiro activo, destinado tanto a reduzir a resistência aerodinâmica como a incrementar a downforce, em função das necessidades do momento, e que funciona, ainda, como travão aerodinâmica em situações de travagem mais intensa. Num caso como noutro, o desempenho do descapotável é equivalente ao do coupé, pese embora a programação de cada qual seja específica, até porque o sistema do 720S Spider tem a capacidade para identificar se a capota se encontra aberta ou fechada, ajustando o respectivo mapeamento em conformidade.

De resto, o 720S Spider é em quase tudo idêntico ao 720S “fechado”. O motor 4.0-V8 biturbo, com 720 cv e 770 Nm, garante-lhe 2,9 segundos nos 0-100 km/h; 7,9 segundos nos 0-200 km/h (apenas 0,1 segundos mais lento do que o coupé) e 341 km7h de velocidade máxima com o tejadilho colocado, ou 325 km/h estando este removido. A suspensão activa Proactive Chassis Control II é o garante de um comportamento dinâmico de exceção, sendo o desenho das jantes forjadas de dez braços (de 19” na frente, e de 20” trás) um exclusivo do 720S Spider – que, no seu mercado de origem é proposto a partir de 262 mil euros…

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zyrgon