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Cupra Born: produção do novo eléctrico arranca em Setembro

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Cupra Born: produção do novo eléctrico arranca em Setembro

Com o Born, o primeiro Cupra de propulsão exclusivamente eléctrica, a marca desportiva da Seat dá mais um passo decisivo no sentido da electrificação da respectiva oferta, iniciada com as variantes híbridas plug-in do Cupra Leon, do Cupra Leon Sportstourer e do Cupra Formentor. O modelo começará a ser produzido em Setembro, na fábrica de Zwickau, na Alemanha, devendo chegar ao mercado pouco depois, e a casa espanhola adianta que, para além das formas de comercialização tradicionais, também irá recorrer a modelos de venda menos convencionais, para chegar às gerações mais jovens, nomeadamente por via da sua disponibilização através de contratos de subscrição, com mensalidades que incluirão a utilização do veículo e de outros serviços associados.

Com 4322 mm de comprimento, 1809 mm de largura, 1537 mm de altura e uma distância entre eixos de 2767 mm, o Born tem por base a plataforma MEB do Grupo VW, a mesma dos VW ID.3 e ID.4, assim como do Skoda Enyav iV, partilhando com estes o essencial das soluções mecânicas, além de também exibir proporções exteriores similares, embora marcadas por uma personalidade própria e bastante vincada, garantida por linhas tipicamente Cupra e por alguns elementos exclusivos, como o pilar traseiro com uma pintura distinta (para criar a tão em voga sensação de tejadilho “flutuante”), ou soluções já caracteristícas das propostas da marca, como os emblemas cor de cobre. As jantes podem ser de 18”, 19” ou 20”, sempre revestidas por pneus com 215 mm de largura (mais tarde chegarão as opcionais jantes com pneus com 235 mm), a iluminação exterior é integralmente por LED.

O interior, anunciado como refinado, envolvente e desportivo, centrado no condutor e desenvolvido com o foco na digitalização, é ainda mais diferenciado do dos seus “primos”, contando com uma decoração, também ela, tipicamente Cupra, com uma desafogada habitabilidade e com uma bagageira com 385 litros de capacidade. Neste particular, destaque, ainda, para o painel de instrumentos totalmente digital, para o sistema de infoentretenimento com ecrã de 12”, para o head up display com realidade aumentada e para os bancos desportivos do tipo baquet propostos de série, criados em parceria com a Seaqual Initiative e construídos num material sustentável, denominado Seaqual Yarn, obtida a partir de plástico recolhido dos oceanos (em opção estão disponíveis bancos ainda mais envolventes, fabricados com Dinamica, e igualmente produzidos com materiais reciclados).

No que às motorizações diz respeito, o Born será proposto sempre com tracção traseira, em dois níveis de potência. A versão de acesso conta com 150 cv e 310 Nm, anuncia 8,9 segundos nos 0-100 km/h e recorre a uma bateria com uma capacidade útil de 45 kWh, para uma autonomia na casa dos 340 km. Ao passo que a variante mais dotada oferece 204 cv e 310 Nm, cumpre os 0-100 km/h em 7,3 segundos e dispõe de uma bateria com 58 kWh de capacidade útil, sendo a respectiva autonomia de cerca de 420 km.

Em opção, a partir de 2022, estará disponível o Pack Performance, que eleva a potência para 231 cv, mantendo-se o binário nos 310 Nm. Quando em conjugação com a bateria de 58 kWh (420 km de autonomia), os 0-100 km/h cumprem-se em 6,6 segundos, ao passo que com a bateria com 77 kWh de capacidade a aceleração 0-100 km/h fica-se pelos 7,0 segundos, mas não só a autonomia passa a ser de aproximadamente 540 km, como é possível, num carregador rápido a 125 kW, obter 100 km de autonomia em apenas sete minutos, ou recuperar 80% da carga em 35 minutos.

Como não podia deixar de ser, o desempenho dinâmico foi outras das áreas a que a Cupra deu especial atenção quando do desenvolvimento do Born, para que este estivesse à altura dos seus pergaminhos independentemente do modo de condução escolhido pelo utilizador: Range, Comfort, Individual ou Cupra. Para tal, o modelo não só beneficia de uma repartição do peso de praticamente 50% para cada eixo, e de um baixo centro de gravidade, como a evoluída suspensão às quatro rodas (MacPherson na frente, multilink de cinco braços atrás) recebeu uma afinação específica, obviamente desportiva, além de fazerem parte dos seus predicados, neste particular, o controlo de châssis DCC, o controlo de estabilidade com ajuste desportivo, a direcção com assistência progressiva e os travões de maiores dimensões.

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zyrgon