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DS 4 CrossBack 2.0 BlueHDi 180 Sport Chic

Artigo
DS 4 CrossBack 2.0 BlueHDi 180 Sport Chic

Visão geral
Marca:

DS

Modelo:

4 Crossback

Versão:

2.0 BlueHDi 180 Sport Chic

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

180/3750

Vel. máx. (km/h):

205

0-100 km/h (s):

9,3

CO2 (g/km):

115

PVP (€):

40 293/41 193

Gostámos

Motor, Prestações, Consumos, Aparência exterior cativante, Ambiente interior acolhedor, Equipamento

A rever

Caixa automática "indecisa", Direcção "vaga", Nulas aptidões "TT", Vidros traseiros fixos

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Qualidade geral
7.0
Interior
7.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Na gama do renovado DS 4 existe uma variante Crossback com uma imagem mais jovial e aventureira, que acaba por ser o seu grande trunfo. A versão 2.0 BlueHDi é a mais apelativa entre as animadas por motores Diesel, mas faz-se pagar por isso

7.4
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A passagem da DS de uma espécie de divisão de luxo da Citroën a marca autónoma dentro do Grupo PSA não se traduziu, ainda, num produto completamente novo, antes tem versado a actualização dos modelos já anteriormente existentes no seu portfólio. Pelo que acaba por ser o DS 4 Crossback (aqui analisado na sua mais dotada variante Diesel 2.0 BlueHDi de 180 cv , dotado do nível de equipamento de topo Sport Chic), para já, a proposta mais original da nova marca gaulesa, ainda que, na prática, mais não seja do que uma versão do renovado DS 4 com um ar mais versátil e irreverente.

Não que isso seja, em si mesmo, criticável. Muito pelo contrário. A aparência exterior cativante acaba mesmo por ser um dos principais trunfos do Crossback, destacando-se, neste particular, a altura ao solo 30 mm mais elevada; o pára-choques dianteiro exclusivo, com moldura inferior preta e aplicações em preto; as abas dos guarda-lamas e as caixas dos retrovisores também em preto; as barras do tejadilho; e os logos específicos. Tudo se conjugando para um resultado final feliz, que a poucos deixa indiferente – para tal contribuindo, igualmente, o vistoso laranja em que estava pintada a carroçaria da unidade ensaiada.

As protecções em plástico da carroçaria e dos pára-choques, e a altura ao solo ligeiramente mais elevada, asseguram ao DS 4 Crossback aquele que será o seu trunfo mais determinante: uma aparência exterior apelativa e irreverente, na unidade ensaiada reforçada pela vistosa cor exterior laranja metalizada

As protecções em plástico da carroçaria e dos pára-choques, e a altura ao solo ligeiramente mais elevada, asseguram ao DS 4 Crossback aquele que será o seu trunfo mais determinante: uma aparência exterior apelativa e irreverente, na unidade ensaiada reforçada pela vistosa cor exterior laranja metalizada

O ambiente a bordo também é bastante agradável, graças a uma escolha de materiais suficientemente criteriosa, e ao rigor dos acabamentos, em ambos os casos de acordo com a postura mais exclusivista da DS e dos seus modelos. Para este resultado concorrem ainda a bem conseguida decoração; o pára-brisas panorâmico a 45°, capaz de proporcionar uma visibilidade e uma luminosidade interiores invulgares; os tapetes e as soleiras das portas exclusivos; e os confortáveis bancos, capazes, até, na dianteira, de oferecer um apreciável encaixe.

Por oposição, a habitabilidade está longe de ser generosa, em particular atrás. Aliás, no DS 4 Crossback, são mesmo os ocupantes traseiros os que mais são penalizados por algumas opções conceptuais, no mínimo, perfectíveis, como sejam o acesso melhorável aos respectivos lugares, ou a impossibilidade de abrir os vidros traseiros. Menos mal que quem aí viaja se senta num plano mais elevado do que o habitual, assim usufruindo de uma visibilidade para o exterior, também ela, superior ao normal.

A decoração cuidada, e uma boa escolha de materiais, conferem ao DS 4 Crossback um requinte pouco vulgar neste segmento, reforçado na unidade ensaiada pelos revestimentos em pele. Os lugares posteriores são algo acanhados, o acesso aos mesmos não é o melhor e os vidros das portas traseiras não abrem, o que acaba por penalizar quem viaja atrás

A decoração cuidada, e uma boa escolha de materiais, conferem ao DS 4 Crossback um requinte pouco vulgar neste segmento, reforçado na unidade ensaiada pelos revestimentos em pele. Os lugares posteriores são algo acanhados, o acesso aos mesmos não é o melhor e os vidros das portas traseiras não abrem, o que acaba por penalizar quem viaja atrás

Sob o capot do “nosso” DS 4 Crossback estava montado o (re)conhecido motor 2.0 turbodiesel de 180 cv e 400 Nm, só possível de combinar com a caixa automática de seius velocidades de origem Aisin. Refinado, suficientemente suave e silencioso, prima por uma excelente resposta e pela sua enorme disponibilidade num amplo leque de regimes, o que tem óbvias consequências em termos de agrado de utilização e prestações. Os consumos também são dignos de nota, em especial a velocidades estabilizadas e moderadas, já que, quando não há cuidados de maior com o pé direito, também não é difícil que as médias se aproximem dos 9,0 l/100 km.

A caixa automática acaba por contribuir de forma positiva para este resultado, sendo ainda digno de menção o seu funcionamento suave e, as mais adas vezes, minimamente rápido, em particular no modo Sport, bem ajustado a ritmos mais dinâmicos. Contudo, quando sujeita às exigências dos condutores realmente empenhados, exibe alguns atrasos e hesitações que convém contornar através do recurso ao comando manual sequencial, infelizmente disponibilizado apenas pela respectiva alavanca – sendo esta uma das situações em que mais se sente a falta de patilhas no volante.

A caixa automática de seis velocidades combina bem com o motor 2.0 BlueHDI, contribuindo para a obtenção de óptimas prestações e consumos comedidos. Apesar dos modos desportivo e para pisos de baixa aderência, nas solicitações mais exigentes recomenda-se o recurso ao comando manual sequencial, infelizmente disponibilizado apenas pela alavanca de comando, já que não existem, para o efeito, patilhas no volante

A caixa automática de seis velocidades combina bem com o motor 2.0 BlueHDI, contribuindo para a obtenção de óptimas prestações e consumos comedidos. Apesar dos modos desportivo e para pisos de baixa aderência, nas solicitações mais exigentes recomenda-se o recurso ao comando manual sequencial, infelizmente disponibilizado apenas pela alavanca de comando, já que não existem, para o efeito, patilhas no volante

De qualquer modo, e não obstante uma direcção algo vaga (demasiado pesada a baixa velocidade, excessivamente leve a alta velocidade), a condução deste DS 4 Crossback 2.0 HDi acaba por se mostrar interessante, por via de um comportamento eficaz, caracterizado por reacções, na sua maioria, honestas e previsíveis. Já quem pretender praticar uma condução mais exigente deverá levar em linha de conta um trem dianteiro que exibe algumas dificuldades em lidar com o generoso binário disponibilizado pelo motor, patentes no efeito de torque steering (a exigir alguma firmeza no segurar do volante nas acelerações mais impetuosas à saída das curvas) e nas carências de motricidade que levam o ESP (desligável apenas abaixo dos 50 km/hj) a actuar com excessiva frequência.

Também não se recomenda o DS 4 Crossback a quem pretenda embrenhar-se por outros terrenos que não o asfalto. Apesar do look exterior, do ligeiro aumento da altura ao solo e da presença do Intelligent Traction Control (controlo de tracção que visa tirar o máximo partido da roda motriz com maior motricidade nas situações de aderência mais reduzida, por sinal presente também no DS 4 “normal”), as próprias jantes de 18”, com pneus 225/45, pouco mais permitem do que subir passeios ou circular por estradões de terra não muito exigentes. Dúvidas houvesse, veja-se que até a escolha de pneus (uns performantes Miclhelin Pilot Sport 3) prova que o principal destino do modelo é mesmo o alcatrão, de preferência liso.

Apesar do look mais aventureiro, o DS 4 Crossback não tem especial apetência por pisos que não o asfalto, em que oferece um desempenho minimamente eficaz e um conforto de bom nível

Apesar do look mais aventureiro, o DS 4 Crossback não tem especial apetência por pisos que não o asfalto, em que oferece um desempenho minimamente eficaz e um conforto de bom nível

O conforto, esse, é de bom nível na maioria das situações, pese embora o eixo semi-rígido traseiro não seja dos melhores a lidar com o mau piso, e em especial com as irregularidades de alta frequência, situação em que o DS 4 Crossback tende a tornar-se algo “saltitão” e, por consequência, a chocalhar quem segue a borbo – voltando a ser os passageiros traseiros os mais prejudicados. A rever, ainda, a insonorização, nitidamente aquém do conhecido de outros modelos que utilizam este mesmo motor (como o 508 ou o 308), e permitindo que não só a sua sonoridade a alto regime, como o próprio ruído de rolamento, invadam o habitáculo.

Assim sendo, e por nada de significativo acrescentar ao modelo que lhe serve de base, a aparência exterior atraente e original acaba mesmo por ser o elemento mais marcante do DS 4 Crossback. O preço também não é dos mais competitivos, embora haja que reconhecer que ao mesmo surge aliado um equipamento de série muito generoso, que nesta versão de topo inclui tudo o que se pode exigir a este nível, e até um pouco mais. Algo que, todavia, é válido para qualquer outro membro da família do novo DS 4.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Assistente aos arranques em subida
Sistema de monitorização do ângulo morto
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise-control+limitador de velocidade
Bancos em pele
Bancos dianteiros com regulação em altura+apoio lombar
Banco rebatível 60/40
Pedaleira em alumínio
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Acesso+arranque mãos-livres
Auto-rádio com leitor de CD/mp3+ecrã táctil de 7″+6 altifalantes+tomadas Aux/USB
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Vidros eléctricos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Pára-brisas panorâmico
Pack Conectividade (inclui: sistema de navegação+DS Connect Box)
Sensores de estacionamento dianteiros+traseiros
Sensor de luz+chuva
Faróis de Xénon+LED direccionais
Faróis de nevoeiro por LED
Jantes de liga leve de 18″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Barras de tejadilho
Sobressalente de emergência

Pintura metalizada (€500)
Câmara de marcha-atrás (€400)

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zyrgon