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Kia Ceed Sportswagon PHEV Drive

Artigo
Kia Ceed Sportswagon PHEV Drive

Visão geral
Marca:

Kia

Modelo:

Ceed

Versão:

Sportswagon PHEV Drive

Ano lançamento:

2020

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Híbrido plug-in

Pot. máx. (cv/rpm):

141/5700

Vel. máx. (km/h):

171

0-100 km/h (s):

10,8

Consumos (l/100 km):

1,5 (Combinado WLTP)

CO2 (g/km):

33 (Combinado WLTP)

Autonomia eléctrica (km):

47 (Combinado WLTP)

PVP (€):

36 090/36 520 (Unidade testada)

Gostámos

Consumos, Autonomia eléctrica, Facilidade de utilização, Habitabilidade e mala, Desempenho dinâmico

A rever

Ausência de modos carregamento e manutenção de carga da bateria, Lacunas de equipamento, Ruído do motor a alto regime

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Qualidade geral
7.0
Interior
7.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
7.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Racionalidade acima de tudo, na nova Kia Ceed Sportswagon PHEV, a nova carrinha híbrida plug-in da marca sul-coreana, capaz de garantir a muitos deslocações diárias sem outro custo que não o dos carregamentos eléctricos da bateria. Os utilizadores empresariais serão um do seus alvos preferenciais, mas os particulares, sobretudo numa utilização familiar, não deixarão de tirar partido tanto deste atributo, como de um elevado equilíbrio geral, garantido por trunfos como o eficazes desempenho dinâmico, o elevado conforto de marcha ou o generoso espaço para passageiros e bagagens

7.5
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Com a nova Ceed Sporswagon PHEV Drive, que agora inicia a sua carreira no mercado nacional, a Kia dá um importante passo no alargamento da sua oferta europeia de modelos híbridos plug-in, um tipo de veículo cuja procura tem crescido exponencialmente nos últimos tempos no Velho Continente – Portugal não fugindo à regra, nomeadamente no que diz respeito aos clientes empresariais. E sendo um dos atributos desta carrinha, justamente, a sua capacidade para adaptar-se tanto a uma utilização mais convencional e familiar, como às principais exigências dos clientes frotistas no segmento em apreço, nada como um ensaio completo à mesma para aquilatar de todas as suas capacidades.

Convirá começar por sublinhar que, não obstante constituir uma novidade na oferta do seu construtor, a nova Ceed Sporswagon PHEV Drive não introduz nada de propriamente inédito. Tem, naturalmente, por base a versão carrinha do familiar compacto da marca sul-coreana, aqui dotada da mesma mecânica já conhecida, por exemplo, do Niro PEHV e do Hyundai Ioniq PHEV, embora com uma distância entre eixos 50 mm mais curta do que a destes seus dois “primos”. Solução que nada tem de invulgar num grande fabricante automóvel, e também não é merecedora de grandes críticas, tendo em conta os encómios de que foram alvo os modelos em apreço.

Como assim é, também não espantará que, visualmente, poucos sejam os elementos que permitem distinguir, a olho nu, a versão híbrida plug-in da Ceed Sporstwagon dos restantes membros da sua família, estando estes limitados à portinhola de dá acesso à tomada de carregamento da bateria do grupo motopropulsor, montada no guarda-lamas dianteiro esquerdo, e ao emblema “eco plug-in”, colocado no portão traseiro. Nada isto influencia, como é óbvio, a aparência exterior do modelo, bastante apelativa, por sinal, garantida que é por linhas simples, mas elegantes e actuais, que lhe conferem um porte dinâmico e, até, com alguma distinção.

À excepção da portinhola de acesso à tomada de carregamento, e ao emblema específico colocado na traseira, nada mais distingue a versão híbrida plug-in da Ceed Sportswagon das suas congéneres

À excepção da portinhola de acesso à tomada de carregamento, e ao emblema específico colocado na traseira, nada mais distingue a versão híbrida plug-in da Ceed Sportswagon das suas congéneres

No interior também não há grandes alterações a registar. A mais significativa e visível será, porventura, a decorrente da instalação da bateria do sistema híbrido sob o banco traseiro, o que não interferiu com a capacidade da generosa bagageira (variando entre 437 litros com os cinco lugares montados, e 1506 litros com o banco posterior totalmente rebatido), mas obrigou à supressão de um dos compartimentos de arrumação nas outras versões existente sob o respectivo piso. A isto há que juntar, como habitualmente, os menus e informações específicos, relativos à condução e ao funcionamento do sistema híbrido, disponibilizados tanto pelo sistema de infoentretenimento como pelo ecrã de informações do painel de instrumentos, assim como os botões que permitem selecionar os modos de condução e de funcionamento da motorização.

De resto, o habitáculo continua a pautar-se pela decoração sóbria, mas acolhedora, conjugada com um apreciável nível de qualidade geral, em que o rigor da montagem e a perfeição dos acabamentos tendem a compensar a combinação de alguns plásticos mais duros com outros já com alguma nobreza. A habitabilidade também convence, inclusive no que ao espaço para pernas atrás diz respeito, assim como o posto de condução muito correcto, pese embora os vários botões existentes à esquerda do volante, local que está longe de ser o mais visível ou acessível.

Nota, ainda, para o sistema de infoentretenimento, completo e de funcionamento intuitivo, mas que, infelizmente, não inclui sistema de navegação. Ausência que peca, sobretudo, por não ser, assim, possível ter acesso às funcionalidades que hoje em dia os mesmos costumam oferecer quando em causa estão modelos “recarregáveis”, como seja os postos de carregamento existentes nas imediações, disponibilidade dos mesmos, etc.

O interior é espaçoso, bem construído e acolhedor, mas existem algumas lacunas de equipamento, que o preço competitivo poderá ajudar a sublimar

O interior é espaçoso, bem construído e acolhedor, mas existem algumas lacunas de equipamento, que o preço competitivo poderá ajudar a sublimar

Passando ao que realmente interessa nesta Ceed Sporswagon PHEV Drive, recorde-se que a animar o modelo está um motor a gasolina de injecção directa, com 1580 cc, 105 cv e 147 cv, conjugado com uma caixa pilotada 6DCT, de dupla embraiagem e seis velocidades, e um motor eléctrico com 60 cv e 170 Nm. Daqui resultando um rendimento combinado de 141 cv e 265 Nm, e prestações mais do que aceitáveis para um automóvel desta categoria.

Quanto à bateria, com 8,9 kW de capacidade, e 117 kg de peso, oferece uma autonomia máxima anunciada de 47 km no ciclo misto WLTP, no modo de funcionamento totalmente eléctrico. Os seus tempos de carregamento variam entre 6h45m numa tomada doméstica de 6 A; 4h45m numa tomada doméstica de 8 A; e 2h42m num posto de carregamento a 15 A que permita tirar pleno partido do carregador de bordo de 3,3 kW.

Por outro lado, o condutor tem à sua disposição quatro modos de funcionamento para a motorização: Automático (o sistema elege, a cada momento, a forma mais eficiente de dar resposta às solicitações do condutor); Híbrido (sempre que a carga da bateria e as exigências da condução o permitem, ambos os motores encarregam-se de fazer mover o veículo); Eléctrico (o veículo é animado apenas o motor eléctrico, assim a carga da bateria e as exigências da condução o permitam); e Sport (accionado por um interruptor autónomo, montado junto à alavanca de comando da caixa de velocidades, garante uma resposta mais imediata).

Significa isto que não estão disponíveis duas funções que, em determinadas circunstâncias, podem ser de assinalável utilidade: a que permite recarregar a bateria em andamento, e a que permite manter a respectiva carga, através da inibição da actuação do motor eléctrico, para que esta possa ser utilizada quando tal for mais útil ou necessário (por exemplo, quando se sabe de antemão que, a determinada altura do percurso, se terá que circular em meio exclusivamente urbano, mormente em locais em que tal só seja possível com propulsão eléctrica). Se, relativamente a esta última, não há como contornar a respectiva ausência, já a função de carregamento pode ser, de algum modo, evocada através de um “truque” simples: a activação do modo Sport mesmo quando se pratica uma condução mais pacata – como, neste caso, o motor a gasolina é obrigado a estar sempre em funcionamento, acaba, deste modo, por carregar bateria quando não solicitado pelas exigências da condução.

Da teoria à prática: quando a bateria está totalmente carregada, e o depósito de gasolina com 37 litros completamente atestado, o sistema de bordo da Ceed Sporswagon PHEV Drive indica uma autonomia de 60 km modo eléctrico, e de 724 km para o motor de combustão. Já no final deste teste, depois de percorridos mais de 600 km (que incluíram algumas recargas da bateria, algumas tiradas mais longas, e sendo boa parte dos mesmos cumpridos sem praticar uma condução, propriamente, económica…), a média de consumo foi de apenas 4,9 l/100 km, o que não pode deixar de ser considerado entusiasmante!

Seja qual for o modo de condução eleito, assim se faça bom uso da vertente eléctrica do motor, e carregando-se a bateria sempre que possível, os consumos tendem a ser entusiasmantes

Seja qual for o modo de condução eleito, assim se faça bom uso da vertente eléctrica do motor, e carregando-se a bateria sempre que possível, os consumos tendem a ser entusiasmantes

Escalpelizando: em estrada, não superando os 90 km/h impostos por lei, foi possível percorrer 49 km no modo 100% eléctrico, o que se traduz num consumo de 2,6 l/100 km ao fim de uma centena de quilómetros percorridos, e liminarmente inferior a 6,0 l/100 km fazendo uso apenas do motor a gasolina. Em auto-estrada, e aqui com a velocidade máxima limitada aos 120 km/h de definidos pelo Código da Estrada, foi possível percorrer 35 km em modo exclusivamente eléctrico, para um consumo de 4,7 l/100 depois de percorrida a primeira centena de quilómetros, e ligeiramente superior a 7,0 l/100 km utilizando apenas o motor de combustão.

Já em cidade, praticando-se uma condução absolutamente convencional, foi possível cumprir 44 km sem recorrer ao motor térmico, para uma média de 3,4 l/100 km ao fim dos primeiros cem quilómetros percorridos. De salientar, que, neste caso específico, com um pouco mais de cuidados na condução, não é difícil garantir que uma carga de bateria será suficiente para percorrer um pouco mais de 50 km, sendo, inclusivamente, possível que este valor se aproxime dos 60 km, mas, neste caso, só adoptando uma condução já bastante diferente do que pode ser considerado como “normal”. Certo é que, com um mínimo de contenção, boa parte dos utilizadores urbanos conseguirá efectuar as suas deslocações diárias utilizando apenas o motor eléctrico, o que se traduzirá em importantes benefícios para a carteira, dado que, nos tarifários mais económicos, cada 50 km percorridos terão um custo de pouco mais de um euro…

É, também, da mais elementar justiça destacar que, em qualquer dos casos acima mencionados (e mais ainda em cidade, em que a regeneração de energia é mais efectiva), por cada carga completa da bateria, a distância cumprida em modo totalmente eléctrico tenderá a ser superior aos valores indicados. E isto porque, mesmo quando a respectiva capacidade já atingiu um ponto em que, teoricamente, deixou de ser possível circular em modo apenas eléctrico, tal continua a ocorrer, mas sem que tal seja mensurável, nem o condutor possa sobre isso ter grande poder de decisão. Isto é: como a capacidade efectiva da bateria nunca baixa de 5%, e esta sofre sempre algum recarregamento a cada desaceleração e travagem, tal significa que a reserva de energia é suficiente para que o motor eléctrico, a espaços, e em situações especificas (mormente no início das acelerações), possa auxiliar, ou mesmo substituir, o motor a gasolina nesta tarefa.

O comportamento dinâmico eficaz e oelevado conforto de marcha contribuem decisivamente para uma condução fácil e muito agradável

O comportamento dinâmico eficaz e oelevado conforto de marcha contribuem decisivamente para uma condução fácil e muito agradável

Ao volante, sobram elogios para a Ceed Sporswagon PHEV Drive, desde que utilizada da forma e com o intuito para que foi concebida. Com uma resposta pronta na generalidade das circunstâncias, evolui de forma célere e progressiva até velocidades próximas dos 171 km/h que consegue alcançar, garante boas reprises e oferece uma condução fácil e muito agradável, desenvencilhando-se com convicção e eficácia da maioria das situações de condução que se lhe possam deparar.

Os que se sentirem tentados a adoptar ritmos realmente intensos, sempre com o acelerador esmagado e o modo Sport activado em permanência (o que não é, de todo, a principal vocação deste modelo), deverão contar com um desempenho digno, mas não deslumbrante: numa utilização deste género, as prestações terão de ser consideradas modestas; o motor já fará sentir mais a sua presença, devido ao ruído algo elevado, e esforçado, que emite a alto regime; e os pneus Michelin Energy Saver também não são os mais apropriados para o efeito. Ao mesmo tempo, as médias de consumos tenderão a situar-se em torno dos 10,0 l/100 km, além de que o comando manual sequencial da caixa de velocidades, senhora de um funcionamento muito suave, só está disponível através da respectiva alavanca, dado não existirem, para o efeito, patilhas no volante.

Igualmente equilibrado é o desempenho dinâmico, que nem o peso extra imposto pela bateria consegue condicionar. A direcção suficientemente rápida, e correctamente assistida, actua sobre um eixo dianteiro que cumpre com brio as instruções do condutor, e o traseiro segue de forma fiel, o que resulta num comportamento muito competente, honesto e previsível, que alia de forma muito feliz eficácia e um óptimo conforto de marcha, sinónimo de um elevado agrado de condução.

No final, não há como não incluir que a nova Kia Ceed Sporswagon PHEV Drive cumpre com mérito os propósitos a que se propõe: muito fácil de conduzir, sem obrigar a excessivo tempo de habituação para dela tirar o melhor partido, conta com todos os atributos (re)conhedcidos dos restantes membros da sua gama, a que se junta uma motorização agradável de utilizar, com um desempenho convincente, e, principalmente, excelentes consumos, que se traduzem nas esperadas, e desejadas, economia de utilização e reduzido impacto ambiental.

Claro que existem, como sempre, algumas características perfectíveis, mas essas até poderão ser atenuadas por um posicionamento comercial não menos apelativo: disponibilizada num único nível de equipamento, a Kia Ceed Sporswagon PHEV Drive tem um PVP de €41 590, mas beneficia de uma campanha de lançamento que faz baixar o seu preço para uns competitivos €36 090. No caso das empresas, o valor a desmbolsar será de  €27490+IVA, o que lhe permite inserir-se no escalão de 5% da Tributação Autónoma, e deduzir o IVA tanto sobre a aquisição como sobre os custos com electricidade relativos ao seu carregamento.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal
Assistente à manutenção na faixa de rodagem
Alerta de atenção do condutor
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Travão de estacionamento eléctrico
Alarme
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos parcialmente em pele
Bancos dianteiros com regulação em altura+apoio lombar
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica
Rádio com leitor de mp3+ecrã táctil de 8"+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise control+limitador de velocidade
Acesso+arranque sem chave
Sensor de luz+chuva
Sensores de estacionamento traseiros
Câmara de estacionamento traseira
Faróis por LED
Faróis de nevoeiro
Assistente de máximos
Jantes de liga leve de 16″
Kit de reparação de furos
Sistema de monitorização da pressão dos pneus

Pintura metalizada (€430)

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Sobre o autor
zyrgon