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Hyundai Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus

Artigo
Hyundai Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus

Visão geral
Marca:

Hyundai

Modelo:

Tucson

Versão:

1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus

Ano lançamento:

2019

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

116/4000

Vel. máx. (km/h):

175

0-100 km/h (s):

11,8

Consumos (l/100 km):

5,5 (Combinado WLTP)

CO2 (g/km):

157 (Combinado WLTP)

PVP (€):

37 150/37 670 (Unidade testada)

Gostámos

Consumos, Espaço e mala, Equipamento, Equilíbrio global. Garantia

A rever

Caixa longa, Reprises

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
9.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

A introdução de um sistema eléctrico de 48 Volt, de um motor eléctrico de 16 cv e de uma pequena bateria trouxe ao Hyundai Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus benefícios ténues, mas mensuráveis, em termos de consumo, o que será sempre bem vindo. Continuando esta a ser uma das propostas mais equilibradas da sua classe, que não brilha particularmente em nenhum domínio, mas também nunca desilude

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O Hyundai Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus aqui em análise é não só é a mais equipada das versões de acesso a gasóleo do SUV de médio porte da marca sul-coreana, como monta já a mais recente derivação do motor 1.6 turbodiesel de 116 cv, com o mesmo rendimento da anterior, mas agora dotado de tecnologia mild hybrid. Ou seja, sistema eléctrico de 48 Volt, pequena bateria de 0,436 kWh e motor eléctrico capaz de auxiliar o motor térmico com 16 cv adicionais nalgumas situações de condução, e de permitir que o sistema start/stop entre em acção logo a partir dos 30 km/h, o que, em teoria, garantiria uma redução do consumo da ordem dos 7%.

E é aqui que reside, de facto, o grande motivo de interesse do modelo, pois nada mais se alterou face ao conhecido, continuando esta variante de 116 cv do motor CRDi a ser exclusivamente proposta com caixa manual de seis velocidades, sendo a de 136 cv sempre acompanhada da caixa pilotada 7DCT de dupla embraiagem e sete velocidades. Significa isto, por exemplo, que a aparência exterior se mantém inalterada, o que nada tem de criticável, tendo em conta o apelo visual garantido por linhas modernas e cada vez mais próximas dos gostos europeus, capazes de conferir ao Tucson um ar, simultaneamente, robusto e elegante, e, até, com algum dinamismo e distinção.

As linhas modernas e apelativas, cada vez mais próximas dos gostos europeus nesta matéria, marcam a aparência exterior do Tucson

As linhas modernas e apelativas, cada vez mais próximas dos gostos europeus nesta matéria, marcam a aparência exterior do Tucson

O interior fica, desde logo, marcado pela sobriedade e pela sua capacidade de transmitir uma agradável sensação de solidez. Se, no que aos materiais utilizados diz respeito, ainda se combinam os plásticos mais nobres na secção superior do habitáculo, mormente nas zonas mais visíveis e/ou de maior contacto com os passageiros, com outros que o não são tanto, aplicados em locais mais recônditos, a verdade é que o rigor da montagem e a perfeição dos acabamentos acabam por assegurar um nível de qualidade geral, nesta versão sublinhado pelos bancos e parte do tablier revestidos a pele, o que torna o ambiente interior ainda mais acolhedor.

Também o espaço disponibilizado para passageiros e bagagens continua a ser um dos bons atributos do Tucson. A habitabilidade é generosa, merecendo aqui particular referência o amplo espaço destinado às pernas dos ocupantes do banco traseiro, o qual oferece, ainda, várias posições para a regulação das respectivas costas, o que permite o ajuste das mesmas quer às preferências dos passageiros, quer às necessidades do momento em termos do transporte de bagagens – com a chapeleira a dispor de pontos de fixação mais recuados, que permitem que se mantenha montada mesmo quando se adopta a posição mais reclinada das costas dos bancos.

Neste particular, é, igualmente, de salientar que a mala conta já com 513 litros de capacidade estando todos os lugares montados, e o banco traseiro na sua posição normal, podendo esta ser ampliada até um máximo de 1503 litros mediante o rebatimento assimétrico do banco traseiro. Só é pena, pois, que os manípulos para regulação/rebatimento dos bancos estejam colocados junto à base dos assentos, e que não existam alavancas que permitam executar esta operação a partir da própria bagageira.

Amplo espaço para passageiros e bagagens, num habitáculo caracterizado por um apreciável nível de qualidade geral e, neste nível de topo, por um extenso equipamento de série

Amplo espaço para passageiros e bagagens, num habitáculo caracterizado por um apreciável nível de qualidade geral e, neste nível de topo, por um extenso equipamento de série

Apesar de alguns pormenores de ergonomia perfectíveis, como seja a excessiva profusão de botões em redor do condutor, há que referir que o posto de condução é bastante correcto, beneficiando, até, de um soberbo alinhamento dos pedais, capaz de fazer inveja a muitos pretensos desportivos. Por seu turno, o sistema de infoentretenimento pode já não ser o mais vanguardista em termos de dimensões do ecrã e do respectivo grafismo, mas a verdade é que é bastante completo, e que os seus conteúdos e funcionalidades são apresentados e estão organizados de forma lógica e intuitiva, tornando a sua utilização fácil mesmo para os menos versados nesta matéria.

Como referido, o motor turbodiesel de 116 cv e 280 Nm, pela recente evolução de que foi alvo, é mesmo a grande novidade deste Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus. Não será o mais silencioso da sua categoria, mas oferece um funcionamento suave, assim como uma apreciável capacidade de resposta logo desde os baixos regimes, que a caixa manual de seis velocidades, apesar de suave e precisa, se bem que não especialmente rápida, devido ao escalonamento bastante longo das suas duas últimas relações, e em particular da sexta, não aproveita na plenitude.

Uma característica que, conjugada com um peso do conjunto que se aproxima dos 1700 kg, acaba por condicionar a utilização do modelo em percursos com maiores variações de velocidade, obrigando a um recurso mais intenso à transmissão para manter o ritmo pretendido, situação tanto mais notória quanto maior for a quantidade de passageiros e carga transportados. O mesmo acontecendo quando se pretende adoptar uma toada um pouco mais dinâmica, mesmo quando se opta pelo modo de condução Sport, devido à necessidade de manter o motor acima das 2500 rpm, que é quanto este evidencia o seu maior fulgor.

Se as prestações não são mais do que aceitáveis, os consumos garantidos pelo motor turbodiesel de 1,6 litros e 116 cv convencem

Se as prestações não são mais do que aceitáveis, os consumos garantidos pelo motor turbodiesel de 1,6 litros e 116 cv convencem

Não espantará, assim, que as prestações sejam relativamente modestas, ainda que, numa utilização familiar em estrada aberta, o Tucson 1.6 CRDi 48V até evolua satisfatoriamente até aos 150 km/h no velocímetro, sendo a progressão, a partir daqui, bastante mais lenta, tal como as reprises sempre que as condições obriguem a levantar o pé do acelerador. Refira-se, a propósito, que a sexta relação, pela sua desmultiplicação, acaba por funcionar como uma mudança de “prise”, que para mais não serve do que para baixar o regime de funcionamento do motor, e reduzir o consumo, quando em cruzeiro, sendo virtualmente dispensável em condução citadina, como o prova o próprio indicador de mudança ideal do veículo, que nunca a recomenda nestas circunstâncias.

Pelo exposto, facilmente se conclui que a via seguida pela Hyundai, neste domínio, foi o da eficiência de combustível. E, aí, não haverá muito a apontar ao Tucson 1.6 CRDi 48V, que se pauta sempre por uma apreciável frugalidade, registando médias pouco superiores a 6,0 l/100 km numa utilização mista convencional, na casa dos 7,5 l/100 km se praticada uma condução mais dinâmica, e aflorando os 9,0 l/100 km quando sujeito a uma utilização realmente intensa. Já comparativamente à anterior versão deste motor, sem tecnologia híbrida, registou valores de consumo equivalentes em estrada, inferiores em 0,7 l/100 km em auto-estrada, e inferiores em 0,5 l/100 km em cidade.

Ainda assim, no cômputo geral, a experiência de condução acaba por ser bastante convincente, para tal concorrendo de forma decisiva um desempenho dinâmico de nível superior, em que se conjugam um excelente conforto de marcha com um comportamento eficaz. Se a altura ao solo superior à de uma berlina e o amortecimento macio permitem algum adornar em curva, a verdade é que os movimentos as carroçaria são bem conrrolados, a frente mostra-se e rápida q.b., e a traseira segue-a com precisão, tudo resultando numa atitude honesta e previsível em qualquer circunstância, logo, numa condução muito fácil e agradável.

A par de um comportamento muito são, o Tucson oferece um óptimo conforto de marcha

A par de um comportamento muito são, o Tucson oferece um óptimo conforto de marcha

Menção, neste particular, para a direcção com dois níveis de assistência, Normal e Desporto, e que se revela sempre comunicativa e nunca demasiado “leve”; e para a possibilidade de desligar o controlo de estabilidade em duas fases, o que é sempre de enaltecer, por permitir ao utilizador decidir o nível de controlo que pretende ter sobre a viatura, mesmo que, no caso em apreço, sejam poucas as vantagens que advirão de inibir o funcionamento da electrónica. Quanto à capacidade do Tucson 1.6 CRDi 48V para evoluir fora de estrada, e apesar da inclusão do sistema HDC, de controlo electrónico de descidas, no equipamento de série, da razoável altura ao solo e do curso da suspensão, é a possível num modelo e tracção apenas dianteira e equipado com pneus apenas destinados ao asfalto, ou seja, bastante limitada.

Aqui chegados, temos pois que o Tucson 1.6 CRDi 48V Premium + Pack Pele + Pack Style Plus destaca-se, acima de tudo, por ser uma proposta deveras equilibrada, que cumpre com brio a sua função enquanto SUV familiar, favorecendo aspectos como o conforto, a economia de utilização, a qualidade geral e, em particular na versão em apreço, um extenso equipamento de série. O preço de €37 670 é justo face a tudo aquilo que oferece, tornando-se substancialmente mais apetecível quando beneficiando da campanha que a Hyundai tem em vigor para este modelo, ao baixar para €32 170 – embora, para da mesma usufruir, haja que optar pelo financiamento da marca.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Controlo electrónico de descidas (HDC)
Assistente aos arranques em subida
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Sistema de travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal
Sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Alarme
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Cruise control+limitador de velocidade
Travão de estacionamento eléctrico
Bancos em pele
Bancos dianteiros aquecidos+regulação em altura
Banco do condutor com regulação eléctrica do apoio lombar
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 8″+leitor de mp3+entradas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Carregamento por indução para smartphones
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Acesso+arranque sem chave
Tecto panorâmico
Ópticas dianteiras integralmente por LED com função de curva
Faróis de nevoeiro
Farolins traseiros por LED
Sensor de luz+chuva
Jantes de liga leve de 19"
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Barras de tejadilho

Pintura metalizada (€520)

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zyrgon