CompararComparando ...

Mini Cooper D 1.5 116 cv Auto

Artigo
Mini Cooper D 1.5 116 cv Auto

Visão geral
Marca:

Mini

Modelo:

3 Portas

Versão:

Cooper D 1.5 116cv Auto

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

3

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.5 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

116/4000

Vel. máx. (km/h):

204

0-100 km/h (s):

9,2

CO2 (g/km):

99

PVP (€):

25 910/34 890

Gostámos

Dinâmica, Imagem, Qualidade de construção

A rever

Preço, Equipamento de série, Conforto

Nosso Rating
Rating Leitor
Para avaliar, registe-se ou inicie sessão
Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
6.0
Conforto
6.0
Equipamento
4.0
Garantias
6.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

O Mini parece o mesmo, mas está incomparavelmente mais maduro e completo em todos os parâmetros de análise. A espera valeu a pena. Infelizmente, o seu preço continua a ser “especial”.

6.8
Nosso Rating
Rating Leitor
You have rated this
WordPress Tables Plugin

 

A reinterpretação moderna no icónico Mini foi, em 2001, um sucesso tão grande, que superou as melhores expectativas da própria BMW. Inicialmente associado a motores de origem Chrysler e disponível em poucas versões e derivações de carroçaria, rapidamente se começou a diversificar. Recebeu, na geração nascida em 2006, motores PSA, com vários níveis de potência, uma versão Clubman e, mais tarde, nasceram as carroçarias Coupé, Cabriolet, Countryman e Paceman. Nesta altura, tudo o que fosse Mini, significava sucesso. Graças a isto, o Mini manteve-se praticamente inalterado, na essência, durante 13 anos. A sua renovação teria sempre de ser operada com pinças, para não defraudar os muitos entusiastas da marca. As expectativas sobre o nova geração do Mini, denominada internamente como F56, eram, portanto, muito elevadas.
A BMW começou por pegar na mesma plataforma do Série 2 Active Tourer e seguiu uma abordagem estilística colada à do seu antecessor, permitindo que qualquer pessoa identifique este como o “novo Mini”. Não é preciso ser muito atento para perceber que esta geração cresceu em todos os sentidos, mas os números não deixam dúvidas: são mais 98 milímetros em comprimento, 44 milímetros em largura, 7 milímetros em altura,sendo que a distância entre eixos cresceu 28 milímetros e as vias dianteiras e traseiras estão, respectivamente, 42 e 34 milímetros mais largas.

O Mini inchou, parece. e é, maior em todos os sentidos. Mas continua a ser um... Mini

O Mini inchou, parece. e é, maior em todos os sentidos. Mas continua a ser um… Mini

No habitáculo, as maiores dimensões exteriores sentem-se, como seria expectável. O condutor fica bastante mais afastado do pára-brisas, há mais espaço em largura e os passageiros já não precisam de cortar as pernas para ocupar o banco traseiro. A capacidade da bagageira cresceu 51 litros, mas continua a não ser propriamente uma referência. Dá para uma semana de férias a dois, quando anteriormente apenas chegava a um fim-de-semana. Ainda dentro do Mini, é inegável que a qualidade de todos os materiais subiu uns quantos degraus. Toda a zona superior do tablier é agora revestida num material bastante agradável ao toque, nunca chega a haver plásticos medíocres e os pilares A receberam um revestimento em tecido.

Já o desenho consegue criar uma mescla de sentimentos. O foco continua a estar no mostrador central, que agora apenas agrega as funções do sistema multimédia, seja ele qual for, tendo o velocímetro passado para a coluna de direcção. É mais ergonómico, de facto, mas o seu desenho completamente banal afasta-o bastante da cultura Mini. Felizmente, os botões semelhantes aos dos aviões mantiveram-se e aqueles que comandam os vidros e fecho das portas passaram para o lugar onde sempre deveriam ter estado: nas portas, precisamente.

O monitor central deixou o velocímetro fugir para a coluna de direcção, mas agora inclui, em opção, um anel em LED, que pode funcionar como conta-rotações, iluminação ambiente, ou assinalar o modo de condução seleccionado

O monitor central deixou o velocímetro fugir para a coluna de direcção, mas agora inclui, em opção, um anel em LED, que pode funcionar como conta-rotações, iluminação ambiente, ou assinalar o modo de condução seleccionado

Totalmente Mini continua a ser a posição de condução, com uma enorme variedade de regulações e um volante quase na vertical, permitindo ao condutor conduzir de pernas esticadas e braços flectidos, como num bom desportivo. Vamos um pouco mais altos, é verdade, mas isso é compensado pela presença dos excelentes bancos desportivos, algo que a anterior geração nunca conseguiu oferecer, a não ser com as bacquets Recaro.

Uma das novidades da geração F56 do Mini é o surgimento de motores três cilindros, como é o caso desta versão Cooper D, motorizada pelo bloco de 1,5 litros de capacidade e 116 cv. Ainda que surpreendentemente contido para um motor de arquitectura “imperfeita”, é sempre perceptível que o capot esconde um tricilíndrico, principalmente pelos níveis de vibração sentidos no piso e na coluna de direcção. Em andamento, tal facto desvanece-se um pouco, até porque a imensa disponibilidade do motor nunca nos obriga a utilizar os regimes menos favoráveis aos blocos de menor dimensão. No entanto, neste aspecto, a caixa automática de seis velocidades não é a sua maior aliada, já que demora muito tempo a “embraiar” sempre que a velocidade é reduzida, deixando-nos perceber em demasia os movimentos da cambota. No mais, há que destacar a sua enorme suavidade de funcionamento e mais do que suficiente rapidez para um motor com estas características. Não sendo perfeita, a troco de 1800 euros, a caixa automática acaba por tornar a condução do Mini bastante mais fácil e, dessa forma, fá-lo chegar a um maior leque de potenciais clientes.
Uma das maiores críticas de que o Mini dos tempos modernos sempre foi alvo recaía sobre a afinação demasiado firme da sua suspensão, que o tornava, em algumas versões, um martírio para as costas dos seus ocupantes. A nova geração atenua, mas não resolve o problema. Sem suspensão pilotada e com jantes de 17”, o Mini é um automóvel firme, podendo estar no limiar do desconfortável para alguns. O ideal será optar pelo amortecimento pilotado e/ou escolher jantes mais pequenas. Vale-se, contudo, pela excelente solidez de todo o conjunto.

Ao escolher as jantes de 17", o melhor é optar também pela suspensão de amortecimento pilotado, para que as suas costas não sofram em demasia

Ao escolher as jantes de 17″, o melhor é optar também pela suspensão de amortecimento pilotado, para que as suas costas não sofram em demasia

No polo oposto sempre esteve a dinâmica, grande responsável pelo enorme sucesso referido no início do texto. Muitas vezes comparado a um kart, o primeiro Mini do século XXI era um automóvel extremamente divertido de conduzir, pela forma ágil como o chassis devorava traçados sinuosos, coadjuvado por uma direcção extremamente directa e informativa. Como reverso da medalha, algumas reacções eram algo intempestivas, capazes de provocar sustos nos mais incautos. A geração F56 continua a ser, simplesmente, Mini. Quer isto dizer que a maior distância entre eixos e maior largura de vias, juntamente com todos os novos apoios da suspensão e afinação menos firme tornaram o Mini muito mais benigno, mas sem abandonar a excelência. A direcção electro-mecânica, com servotronic de série, continua a ser brilhante, assim como o controlo de todos os movimentos da carroçaria. A curva aproxima-se, o pé direito, ou esquerdo, ataca o pedal travão, aponta-se a frente e deixa-se a traseira rodar ligeiramente, para logo se reacelerar e aproveitar a boa motricidade do eixo dianteiro. Não há, no segmento, nenhum automóvel que possa ser conduzido desta forma. Mas é nesta altura que damos por nós a pedir mais motor, já que o pequeno Diesel acaba por saber a pouco e a caixa automática também não tem um comportamento particularmente entusiasmante. Dirão alguns que esse é o papel do Cooper S e eu, em parte, concordo. Aqui, saúda-se antes a facilidade de condução, já que os consumos não são especialmente frugais, principalmente em cidade. Medidos 6,6 l/100 km em ciclo urbano, o que o coloca bem acima de alguns automóveis do segmento superior, com motores de características semelhantes.

Colocado na base do comando da caixa de velocidades, este selector permite alternar entre os três modos de condução, que interferem com a assistência da direcção, a resposta do acelerador, a programação da caixa automática e mesmo o sistema de climatização

Colocado na base do comando da caixa de velocidades, este selector permite alternar entre os três modos de condução, que interferem com a assistência da direcção, a resposta do acelerador, a programação da caixa automática e mesmo o sistema de climatização

Economia é uma palavra vã quando nos referimos a um Mini, tenha, ou não, um motor poupado. A opção pelo utilitário inglês implica sempre uma lista de equipamento de série que nem chega a ter o essencial, o que obriga, naturalmente, a recorrer à extensa, e onerosa, lista de equipamento opcional. Os 25 910 euros pedidos por um Cooper D Auto até podem não parecer escandalosos, mas facilmente se acrescentam uns milhares a este valor. No caso, são precisos 34 890 euros para configurar uma unidade igual à que observar nas fotos, o que já pode fazer pensar em automóveis de outros segmentos. Haverá, no entanto, quem argumente que é o preço a pagar pela exclusividade e qualidade de alguns equipamentos e soluções.

Dissertações económicas de lado, o Mini está incomparavelmente mais evoluído, sem ter perdido nada da sua irreverência, fazendo dele uma solução muito mais capaz de funcionar como um automóvel para todas as situações.

 

WordPress Tables Plugin

Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Indicador da pressão dos pneus
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Rádio Mini Boost+4 altifalantes+entradas USB/Aux
Vidros eléctricos FR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos
Jantes de liga leve de 15″

Faixas Capot em Preto (€120)
Câmara traseira (€350)
Vidros com proteção solar (€290)
Sistema ISOFIX (€90)
Forro do teto em antracite (€170)
Design Interior Dark Cottonwood MINI Yours: Superficie Interior Dark Cottonwood; MINI Excitement Package; Pack de luzes (€400)
JLL Tentacle Spoke Silver 17″ 205/45R17 (€620)
Pack assistente de estacionamento:Sensores estacionamento dianteiros/traseiros; Assistente de estacionamento; Traffic Information; (€790)
Pack Wired: Volante multifunções; Apoio de braços frontal; Sistema de navegação Professional; Bluetooth Avançado; Mini Connected; Mini Connected XL; (€1750)
Pack Chili: Pack espelhos retrovisores exteriores; Tapetes; Banco do Passageiro Ajustável em Altura; Bancos dianteiros desportivos; Pacote compartimentos arrumação; MINI Driving Modes; Sensores de Chuva e de luz; Ar condicionado automático; Cruise Control com função de travagem; Computador de bordo; Pack de luzes; (€2600)
Luzes de nevoeiro em LED (€100)
Faróis LED (€750)

Qual é a sua reação?
Excelente
54%
Adoro
8%
Gosto
0%
Razoavel
0%
Não gosto
38%
Sobre o autor
zyrgon