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Novo Chevrolet Corvette Stingray: o primeiro com motor central

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Novo Chevrolet Corvette Stingray: o primeiro com motor central

Foi, enfim, e oficialmente, revelado o muito esperado Chevrolet Corvette Stingray da nova geração, a entregar aos seus primeiros clientes no início do próximo ano. Como há já algum tempo de antevia, esta será a primeira geração em que o emblemático desportivo norte-americano, na sua versão de produção, contará com o motor montado em posição central traseira, o que não só encerra, em si mesmo, a inauguração de uma nova era, como é uma afirmação substantiva dos dotes de engenharia quer da Chevrolet, quer da própria GM. Em termos estéticos, aplica-se a máxima de que uma imagem vale mais do que mil palavras…

Segundo a Chevrolet, a nova colocação do motor permitirá ao Corvette Stingray usufruir de uma melhor distribuição do peso, traduzida num melhor comportamento, nomeadamente em linha recta e em circuito; oferecer uma melhor resposta às solicitações do condutor, e uma maior sensação de controlo, por via de uma posição de condução mais próxima do eixo dianteiro (ao que se anuncia, praticamente em cima das rodas anteriores); disponibilizar uma panorâmica da estrada semelhante à de um automóvel de competição, devido à posição mais baixa do capot, do painel de instrumentos e do volante; e garantir uma capacidade para bagagens de 357 litros, distribuídos pelos dois compartimentos (dianteiro e traseiro) destinados ao efeito.

A “coluna vertebral” do novo Corvette Stingray será o seu túnel central, capaz de conferir à estrutura uma extraordinária rigidez torsional, além de assegurar um baixo centro de gravidade (fulcral para a eficácia dinâmica) e permitir disponibilizar versões de volante à esquerda à direita, o que acontece pela primeira na história do modelo. Outras vantagens desta solução serão um mais fácil acesso ao habitáculo, o permitir manter o tejadilho removível tão característico do Corvette (facilmente arrumável na bagageira traseira) e criar um compartimento de arrumação dianteiro, onde cabem um trólei de cabine e uma mala para um computador portátil.

O châssis é ainda composto por uma robusta estrutura principal, composta por seis painéis em alumínio fundido a alta pressão, e por uma travessa traseira curva, atrás do pára-choques posterior, em fibra de carbono. As estruturas tubulares nas secções dianteira e traseira são construídas num material derivado da fibra de vidro e de uma resina específica, tão leve que até flutua.

Ainda neste capítulo, referência para a suspensão dianteira, que pode ser elevada até 40 mm em 2,8 segundos para permitir superar, por exemplo, rampas de garagem mais acentuadas sem que a frente embata no solo (operável até aos 39 km/h; pode ser programada para funcionar automaticamente através da navegação e fixar até 1000 locais). Graças à melhor distribuição do peso, e à função launch control, este é o Corvette mais rápido de sempre em aceleração (menos de 3,0 segundos nos 0-100 km/h); com o opcional pacote Z51, o modelo passa a dispor de regulação manual das molas (amortecimento pilotado em opção); diferencial traseiro autoblocante electrónico; splitter dianteiro e asa traseira biplana;  pinças de travão de maiores dimensões; e sistema de escape ainda mais performante.

A animar o novo Corvette Stingray está o 6.2-V8 atmosférico com cárter seco de 495 cv e 637 Nm (quando conjugado com o escape de alta performance), o mais potente de sempre destinado a equipar uma versão de acesso do Corvette – visível atravésa de uma painel em vidro com 3,2 mm de espessura. A transmissão está a cargo da primeira caixa de dupla embraiagem e oito velocidades de Chevrolet, naturalmente com comando manual sequencial através de patilhas no volante.

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zyrgon