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Novo Rolls-Royce Ghost: luxo minimalista

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Novo Rolls-Royce Ghost: luxo minimalista

Eis a nova geração do Rolls-Royce Ghost, modelo lançado em 2009 na sua versão original, e que, em dez anos de carreira, tornou-se na mais bem-sucedida criação dos 116 de história da casa britânica. Desenvolvido para satisfazer o desejo daqueles clientes da marca que pretendiam uma proposta mais pequena e menos ontensiva do que o habitual, nesta sua segunda encarnação, não obstante ser um automóvel totalmente novo, que do seu antecessor mais não herda do que o mítico Spirit of Ecstasy e os guarda-chuvas, replica o mesmo conceito, levando na máxima extensão possível em consideração os anseios e pretensões dos seus proprietários.

Anunciado como uma berlina superluxuosa, dinâmica, confortável e minimalista, e, ainda, como o Rolls-Royce tecnologicamente mais evoluído de sempre, o novo Ghost começa por ter na imagem um dos seus principais atributos. As formas exteriores identificam-no de imediato como um Rolls-Royce, mas apostam forte na simplicidade, tendo sido eliminadas ao máximo as linhas de corte, os vincos e as rupturas, por forma a transmitir uma sensação de continuidade.

Como seria expectável, o habitáculo é tão amplo quanto sumptuoso, apostando, também, numa decoração minimalista, por forma a garantir uma serenidade a bordo de nível superior. A par de uma criteriosa escolha dos melhores materiais, de um rigor construtivo de excepção e de um generoso equipamento de série, são aqui merecedores de referência o tablier iluminado do lado do passageiro (em que 152 LED permitem que o logótipo Ghost seja envolvido por mais de 850 estrelas, em consonância com a já bem conhecida idêntica solução adoptada para a face interior do tejadilho), assim como as portas com abertura e fecho automáticos.

Preocupação primordial dos técnicos da Rolls-Royce foi o conforto acústico, domínio em que o Ghost começa por beneficiar da estrutura integralmente construída em alumínio (material com maior impedância do que o aço), a que se juntam, entre outros predicados, os mais de 100 kg de material fonoabsorvente aplicado nas portas, no tejadilho, entre os vidros duplos, no interior dos pneus e em quase todos os componentes da plataforma. E como os especialistas concluíram que um interior completamente silencioso poderia ser contraproducente, porque passível de desorientar o condutor face à envolvência exterior, foi artificialmente criado o chamado “sussurro”, para transmitir a quem segue a bordo a noção de que o veículo está em funcionamento e em marcha. Exclusivo do Ghost é, igualmente, o sistema de som com amplificador de 18 canais e 1300 W de potência, altifalantes com cones em magnésio e cerâmica.

Com 5546 de comprimento, 1978 mm de largura e 1571 mm, para uma distância entre eixos que se mantém nos 3295 m, o Ghosto é 89 mm, 30 mm e 21 mm mais alto do que o seu predecessor, tendo por base o châssis spaceframe em alumínio, já utilizado no novo Phantom e no Cullinam, capaz de oferecer 40 000 Nm/° de rigidez. Para um desempenho dinâmico de excelência, em termos quer de eficácia e agilidade (tanto quanto o permite um peso de 2490 kg e um porte tão generoso), quer de conforto, o modelo conta ainda com uma repartição do peso de 50% sobre cada eixo, tracção integral, quatro direccionais e a sofisticada suspensão Planar, com triângulos sobrepostos na frente, eixo multilink de cinco braços atrás e amortecimento pneumático activo.

Suspensão que foi totalmente revista, com o intuito de criar o primeiro automóvel “capaz de transmitir a sensação de planar sobre o asfalto”, efeito que a Rolls-Royce garante nunca antes ter sido alcançado na indústria automóvel. Um dos segredos reside no inédito amortecedor montado no triângulo superior do eixo dianteiro, destinado a absorver as vibrações e impactos gerados pelo contactos das rodas com o piso, a que se junta a função preditiva do amortecimento pilotado, activa até aos 100 km/h, capaz de antecipar a reposta da suspensão tanto em função da informação recebida tanto através das câmaras destinadas a “ler” a estrada, como do sistema de navegação.

Por fim, o motor. A animar o novo Ghost está o V12 de 6,75 litros estreado no Cullinam,aqui dotado de um mapeamento específico, capaz de disponibilizar 563 cv/5000 rpm e um binário máximo de 850 Nm/1600 rpm. O suficiente para o modelo alcançar uma velocidade máxima electronicamente limitada a 250 km/h, e conseguir cumprir os 0-100 km/h em não mais do que 4,8 segundos.

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zyrgon