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Novo Suzuki Ignis em Abril por menos de €12 000

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Novo Suzuki Ignis em Abril por menos de €12 000

Se há domínio em que a Suzuki foi pioneira e, desde os primórdios, uma referência do mercado, é no dos modelos polivalentes de reduzidas dimensões, sejam eles classificados como todo-o-terreno, SUV ou crossover, ao sabor dos tempos e das modas. Evocar modelos como o LJ10, de 1970, ou o LJ80, de 1978, para recordar o passado da marca japonesa neste particular, tenderá a ser um exercício meramente cronológico para a maioria, mas seguramente não faltará quem recorde com apreço o SJ410, de 1981, e o SJ660, de 1988 – sobretudo se a tais siglas se fizer corresponder os nomes comerciais através dos quais ficaram conhecidas: Jimny e Vitara, nas suas versões originais.

Ao mesmo tempo que dá seguimento à acelerada renovação da sua oferta, com o novo Ignis a Suzuki prova que não perdeu nada da sua invejável competência na concepção deste género de proposta. Sendo este um “mini-crossover” com que é difícil não simpatizar logo num primeiro olhar, mercê das suas reduzidas dimensões conjugadas com formas simples, mas plenas de personalidade, que se não são uma ode à beleza, têm condão de atrair pela sua originalidade e por fazerem deste um automóvel deveras simpático.

São vários os elementos exteriores de personalização que permitem ao novo Ignis contar com uma aparência ainda mais original e jovial

São vários os elementos exteriores de personalização que permitem ao novo Ignis contar com uma aparência ainda mais original e jovial

Quem pretender usufruir de um toque extra de jovialidade, e aligeirar a secção porventura visualmente menos feliz do modelo – a traseira – pode sempre optar por alguns elementos exteriores de personalização, de cor contrastante com a da carroçaria, como sejam os frisos laterais, as nervuras nos pilares traseiros, as molduras dos faróis de nevoeiro e as caixas dos retrovisores exteriores. Neste ponto, convém sublinhar que o Ignis monta de série jantes de liga leve de 16” e é proposto em catorze cores exteriores, cinco delas bitonais, em que o tejadilho é pintado de preto.

A mesma simplicidade e jovialidade é transportada para um interior também bicolor, em que, igualmente, vários os componentes passíveis de adoptar diferentes cores não menos alegres, caso da consola central, das pegas das portas dianteiras, da aplicação na base do vidro lateral traseiro ou da secção central dos bancos. Mas no habitáculo também merecem referência o espaço bastante interessante para um modelo com 3700 mm de comprimento, 1690 mm de lagura, 1595 mm de altura e 2435 mm entre eixos, capaz de ajustar-se às necessidades do momento através dos bancos traseiros com regulação da inclinação das costas e longitudinal em 165 mm.

Trunfo, que, por outro lado, permite ajustar a habitabilidade e o volume da bagageira às necessidades do momento. Com todos os lugares disponíveis, a capacidade da mala varia entre 290 e 373 litros; o banco traseiro rebatível em duas partes simétricas permite ampliá-la até um máximo de 1100 litros.

Também no interior bicolor é possível optar por diversos elementos de tonalidade contrastante

Também no interior bicolor é possível optar por diversos elementos de tonalidade contrastante

Assente numa nova plataforma, já utilizada como base da mais recente geração do Baleno, o novo Ignis recorre a uma percentagem significativa de aços leves de elevada resistência, permitindo-lhe anunciar um peso em ordem de marcha de apenas 810 kg na sua versão de acesso. A animá-lo está o motor Dualjet a gasolina, de quatro cilindros e 1,2 litros, capaz de disponibilizar 90 cv e um binário máximo de 120 Nm, e ao qual está acoplada, de série, uma caixa manual de cinco velocidades.

Além desta configuração base, o Ignis de tracção dianteira e caixa manual pode ainda dispor do conhecido sistema “micro-híbrido” SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki), composto por um pequeno motor eléctrico de 4 cv, alimentado por uma bateria de iões de lítio com 3 kWh recarregada através da travagem regenerativa, que auxilia o veículo nos arranques por forma a reduzir consumos e emissões. Já a opcional caixa pilotada AGS com cinco relações é um exclusivo da versão de tracção dianteira sem SHVS.

Como não poderia deixar de ser, o Ignis também conta com uma versão de tracção integral, equipada com o sistema Allgrip Auto de repartição automática do binário entre os dois eixos, mas disponível somente com caixa manual e sem sistema SHVS. Uma variante que promete não só maior segurança e facilidade de condução em pisos de menor aderência, como uma utilização divertida no fora de estrada, para o que não deixarão de contribuir a altura ao solo mais elevada da classe (180 mm, a mesma do Jimny), o sistema HDC, de controlo electrónico de descidas, e os ângulos de ataque e de saída de, respectivamente, 20° e 38,3°.

A tracção integral confere uma versatilidade de utilização adicional às versões Allgtip Auto do novo Ignis

A tracção integral confere uma versatilidade de utilização adicional às versões Allgtip Auto do novo Ignis

Nos primeiros quilómetros que foi possível efectuar com o novo Ignis, na versão de tracção dianteira e caixa manual, nota mais para a desenvoltura evidenciada no tráfego urbano, assegurada também pelo diâmetro de viragem de apenas 9,4 metros. Em estrada, o motor garante uma condução fácil e descontraída, mesmo a ritmos mais intensos, respondendo com facilidade à generalidade das solicitações do condutor, e sempre garantindo consumos comedidos. É, pois, com redobrado interesse que se aguarda por um contacto mais prolongado com o modelo em estradas nacionais, essencial para uma análise mais avalizada.

Em termos de prestações, a versão de acesso anuncia 170 km/h de velocidade máxima, 12,2 segundos nos 0-100 km/h e um consumo combinado de 4,6 l/100 km, para emissões de CO2 de 104 g/km. Com sistema SHVS os valores anunciados são de 11,8 segundos, 4,3 l/100 km e 104 g/km, passando a ser de 165 km/h, 11,9 segundos, 5,0 l/100 km e 114 g/km no caso da variante 4×4.

Em cidade, as dimensões compactas e o reduzido diâmetro de viragem garantem ao novo mini-crossover japonês uma grande desenvoltura

Em cidade, as dimensões compactas e o reduzido diâmetro de viragem garantem ao novo mini-crossover japonês uma grande desenvoltura

À venda em Portugal a partir do próximo dia 1 de Abril, o novo Ignis será lançado entre nós beneficiando de uma campanha que contempla um desconto directo de 2255 euros para todas as versões, a que se junta um abatimento de mais 1000 euros a quem opte pelo financiamento da marca para a respectiva aquisição. Assim sendo, a versão 1.2 Dualjet de caixa manual, com nível de equipamento GLE, tem um PVP de 15 075 euros, que na prática será de 12 820 euros e pode chegar aos 11 820. O mesmo raciocínio aplicado à variante GLX, cujo PVP é de €16 854, traduz-se num valor de aquisição de €14 599, ou de €13 599 com financiamento.

Passando à derivação Allgrip Auto, com nível de equipamento GLE custa €16 688 (€14 433 com desconto, €13 433 com financiamento), orçando em €18 647 com o nível de equipamento GLX (€16 212 com desconto, €15 212 com financiamento). Por fim, as opções dotadas do sistema SHVS e da caixa pilotada AGS só podem ser combinadas com o nível de equipamento GLX, custando, respectivamente, €17 309 (€15 054 com desconto, €14 054 com financiamento) e €17 769 (€15 514 com desconto, €14 514 com financiamento). Em qualquer dos casos, a pintura metalizada obriga ao dispêndio extra de €350, a pintura bicolor ao acréscimo de €599.

O sistema de infoentretenimento com navegação integrada é um exlcusivo do nível de equipamento GLX

O sistema de infoentretenimento com navegação integrada é um exlcusivo do nível de equipamento GLX

A rematar, saliente-se que a opção pelo nível de equipamento GLX acaba por justificar-se, para quem o possa pagar, por ser aqui que se integram algumas das soluções mais interessantes do Ignis, em termos de segurança como de conforto. É o caso dos sistemas de segurança assentes no dispositivo denominado como Dual Camera Brake Support (DCBS), como sejam a travagem autónoma de emergência com detecção de peões e alerta de colisão; o alerta de saída involuntária da faixa de rodagem (activo a partir dos 60 km/h), a monitorização da fadiga do condutor; e os faróis dianteiros por LED.

Em termos de conforto, todas as versões dispõem do ecrã informativo de 3,5” integrado no painel de instrumentos e do sistema de infoentretenimento já conhecido dos Vitara e S-Cross, com ecrã táctil de 7”, câmara de visão traseira e ligações Bluetooth, Apple CarPlay, Android Auto e Mirrorlink. Contudo, a navegação, o ar condicionado automático, os vidros eléctricos traseiros, o volante em pele, o cruise control com limitador de velocidade e o arranque sem chave são alguns dos elementos exclusivos das variantes GLX.

[toggle_box title=”Ficha Técnica” width=”Width of toggle box”]

Suzuki Baleno 1.2 Dualjet (AGS) 1.2 Dualjet SHVS 1.2 Dualjet Allgrip
Motor 4 cil. linha, transv., diant. 4 cil. linha, transv., diant. 4 cil. linha, transv., diant.
Cilindrada (cc) 1242 1242 998
Pot. Máx. (cv/rpm) 90/6000 90/6000 90/6000
Bin. Máx. (Nm/rpm) 120/4400 120/4400 120/4400
Vel máx. (km/h) 170 170 165
0-100 km/h 12,2 11,8 11,9
Consumos (l/100 km)
Extra-urb./comb./urb. 4,1/4,6/5,5 4,0/4,3/4,9 4,5/5,0/5,9
Emissões de CO2 (g/km) 104 97 114
Preço (€) desde 11 820 (14 514) desde 14 054 desde 13 433
Em Portugal 1 de Abril de  2016 1 de Abril de  2016 1 de Abril de  2016

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zyrgon