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Novo Toyota Yaris revelado. Versão híbrida é a estrela

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Novo Toyota Yaris revelado. Versão híbrida é a estrela

Já foi revelada pela Toyota a mais recente geração do Yaris, modelo, desde logo, anunciado como candidato ao título de utilitário mais seguro do mundo. Para tal, o modelo não só estreia a mais robusta plataforma global modular GA-B, destinada aos modelos de dimensões mais contidas da Toyota, como conta com avançados sistemas de assistência ao condutor já conhecidos de outros modelos da marca, pertencentes a segmentos superiores, caso do cruise control adaptativo inteligente ou do aviso inteligente de saída involuntária de faixa de rodagem.

Ao mesmo tempo, o novo Yaris foi desenvolvido para proporcionar a melhor protecção aos seus ocupantes, nomeadamente através da superação dos crash-tests que, em 2020, na Europa, passarão a adoptar critérios ainda mais exigentes. Assim, e para melhor proteger o passageiro da frente em caso de embate lateral, este será o primeiro modelo da classe a oferecer um airbag central dianteiro, prometendo a Toyota revelar em breve detalhes adicionais sobre os atributos do modelo neste particular.

Visualmente, marcam a diferença no novo Yaris a frente centrada na grelha e no símbolo da Toyota, os pilares dianteiros mais recuados, o capot mais longo e as ópticas dianteiras por LED de formato mais rasgado. Não obstante, os dos principais elementos a reter nesta matéria é o facto de, ao contrário do habitual, o novo Yaris ser mais pequeno do que o que o antecedeu – mais concretamente, 5 mm em comprimento e 40 mm altura. Apesar disso, o aumento da largura em 50 mm face ao modelo ainda em comercialização, o recurso à nova plataforma (com uma distância entre eixos 50 mm superior à actual e vias mais largas) e um melhor aproveitamento do espaço disponível (nomeadamente através da colocação mais baixa dos bancos, o do condutor também 60 mm mais recuado) garantem melhor habitabilidade.

Quanto ao habitáculo, a Toyota adianta que o mesmo foi desenvolvido em torno do condutor, que recebe informação através do ecrã central do sistema de infoentretenimento Toyota Touch, dos ecrãs TFT instalados no painel de instrumentos e do head up display de 10”. Referência, igualmente, para o volante de dimensões reduzidas (para uma maior concentração do condutor na sua tarefa), e para o recurso a materiais de superior qualidade, em que se inclui um inovador acabamento em feltro para os painéis interiores das portas, sendo também este o Yaris a cotar com um painel de instrumentos revestido por um plástico de toque suave. Ao mesmo tempo, serão propostas soluções ainda pouco comuns a este nível, como o carregador por indução para smartphones, o volante aquecido ou a iluminação ambiente ajustável.

Dinamicamente, e segundo a Toyota, a estreia da plataforma GA-B será a principal responsável por uma para evolução radical do desempenho do Yaris neste capítulo, agora mais directo, ágil e comunicativo, também por via das dimensões mais compactas, do centro de gravidade 15 mm mais baixo do que no modelo anterior, da melhor repartição peso, da superior robustez global e das suspensões revistas, tanto a estrutura MacPherson dianteira, como o eixo semi-rígido traseiro, capazes de garantir um menor rolamento sem condicionar, por isso, o conforto, até porque disporão de molas mais macias.

Quanto às motorizações, e mesmo que, em determinados mercados, o novo Yaris venha a ser proposto com unidades térmicas convencionais de três cilindros, com 1,0 litros e 1,5 litros, a grande posta da Toyota vai para o novo propulsor híbrido da quarta geração Hybrid Dynamic Force, assente numa unidade a gasolina de três cilindros e 1,5 litros de ciclo Atkinson dotada de distribuição variável, à semelhança do que ocorre com as de 2,0 litros e 2,5 litros utilizadas noutros modelo do grupo nipónico. Sem adiantar, por ora, dados relativos ao rendimento desta motorização, a marca japonesa faz saber que este é o motor com a velocidade de combustão mais rápida mundo, senhor de uma eficiência térmica 40% superior à de um Diesel convencional, com mais 15% de potência do que o actual, e capaz de reduzir em 20% o consumo e as emissões por comparação com este. Para este resultado concorrerá, de forma decisiva, também a nova bateria de iões lítio, mais potente e 27% mais leve que a de hidretos metálicos de níquel empregue no modelo anterior, e com uma mais rápida entrega de potência.

 

 

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zyrgon