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Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line

Artigo
Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line

Visão geral
Marca:

Peugeot

Modelo:

2008

Versão:

1.2 PureTech 130 Auto GT Line

Ano lançamento:

2020

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.2

Pot. máx. (cv/rpm):

130/5500

Vel. máx. (km/h):

198

0-100 km/h (s):

9,1

Consumos (l/100 km):

6,0-6,7 (Combinado WLTP)

CO2 (g/km):

136-152 (Combinado WLTP)

PVP (€):

26 650/28 170 (unidade testada)

Gostámos

Estética exterior e interior, Motor competente e económico, Habitáculo amplo, Comportamento e prazer de condução, Tecnologia

A rever

Visibilidade do painel de instrumentos

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Qualidade geral
7.0
Interior
8.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
6.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

O ensaio ao novo Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line prova cabalmente o excelente trabalho realizado pela marca do leão quando do desenvolvimento da mais recente geração do modelo de acesso à sua gama de SUV. Uma proposta que, por vezes, mais parece pertencer ao segmento acima, e que facilmente leva o sue condutor a esquecer estar a bordo de um SUV, e mais ainda nesta muito competente versão animada pela derivação mais equilibrada do motor 1.2 PureTech e dotada do sempre muito apetecível nível de equipamento GT Line

7.6
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O ensaio ao novo Peugeot 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line é o primeiro da Absolute Motors ao que será dos mais importantes modelos dos últimos tempos destinados ao segmento dos SUV — por sinal, um dos que, presentemente, mais peso têm no mercado, e com tendência para aumentar, segundo a generalidade das previsões. A relevância da nova geração do SUV mais acessível da marca do leão assenta em factores como inserir-se no subsegmento desta classe específica de veículos mais popular em Portugal; suceder a uma proposta já com assinalável êxito na mesma; e constituir, face ao seu predecessor, uma tão extraordinária evolução, que se tornou, de imediato, numa referência incontornável da sua categoria. Aqui em análise está a versão intermédia do modelo entre as animadas por motores a gasolina, mas dotada do nível de equipamento de topo, também um dos preferidos dos consumidores lusos.

Para se ter uma noção do progresso registado pelo novo 2008 mais não é preciso do que um primeiro e breve olhar. Há quem o considere um 3008 “à escala”, outros que o definem como um 208 de “saltos altos” (ou de “calças arregaçadas”, para os que preferirem uma expressão mais “viril”). Porque a traseira se aproxima mais do primeiro, mas a extremamente marcante secção anterior se assemelha mais à do segundo (muito por culpa dos grupos ópticos, responsáveis pela assinatura visual das três “garras”), poder-se-ão considerar válidas ambas as analogias, ou, porventura, nenhuma… porque será igualmente justo considerar que o modelo tem a sua própria personalidade.

Certo é que ninguém lhe fica indiferente. E que, à excepção do nome, poucos, ou nenhuns, são, a olho nu, os pontos em comum que o novo 2008 mantém, estilisticamente, com o seu antecessor. Exalando vanguardismo e originalidade por todos os poros, esta é, de facto, no capítulo estético, uma proposta única no chamado segmento B SUV, com o aumento das dimensões face ao anterior 2008 (mais 140 mm de comprimento, mais 30 mm de largura e mais 30 mm de distância entre eixos) a conferirem-lhe um porte mais impositivo e uma postura mais altiva que chega a parecer um modelo do segmento superior.

É praticamente impossível ficar indiferente ao apelo estético do novo Peugeot 2008, pelo arrojo e vanguardismo das suas linhas, que o nível de equipamento GT Line acaba por sublinhar

É praticamente impossível ficar indiferente ao apelo estético do novo Peugeot 2008, pelo arrojo e vanguardismo das suas linhas, que o nível de equipamento GT Line acaba por sublinhar

Digno de todos os encómios já endereçados ao novo 208 é o interior, que (felizmente!) parece decalcado do utilitário da casa de Sochaux. O ambiente é fortemente marcado pela desportividade, e mais ainda no nível de equipamento GT Line, em que à soberba decoração se juntam os óptimos bancos desportivos parcialmente em pele (o mesmo material que reveste, também os apoios de braços nas portas) e com bom encaixe; as costuras com pespontos contrastantes  de cor verde; o volante de dimensões mínimas, com secção superior e inferior planas e soberba pega; a pedaleira em alumínio; ou o revestimento a imitar fibra de carbono aplicado na secção central do tablier e nos painéis interiores das portas – que muito ajuda a disfarçar o recurso a alguns materiais de qualidade inferior ao ideal.

Boa parte do vanguardismo do habitáculo do novel 2008 deve-se, também, à forma como a interacção é feita com o condutor, seja através do evoluído e completo sistema de infoentretenimento, com ecrã de grandes dimensões orientado no sentido do condutor e botões de atalho hápticos ao estilo de teclas de piano; ou do não menos arrojado painel de instrumentos totalmente digital e configurável, com diversos ecrãs e mostradores projectados em profundidade com efeito 3D, que obriga a alguma habituação para que dele se tire pelno partido, mas que acaba por convencer na plenitude.

Pelo contrário, volta a lamentar-se que, não obstantes as várias regulações disponíveis para banco e volante, a posição de condução, em tudo o mais muito correcta, continue a pecar por não permitir aos condutores de estatura média visualizar devidamente a instrumentação, por culpa da posição relativa entre esta, o banco e o volante. Sendo necessário, sempre de forma artificial e excessiva, elevar o primeiro ou baixar o segundo para poder usufruir-se de uma correcta leitura dos instrumentos.

Ainda no interior, e não obstante ter por base a mesma plataforma modular CMP da nova geração, mais leve e mais rígida do que a anterior, é notória a vantagem do 2008 face ao 208 no domínio da habitabilidade, ou não fosse 245 mm mais comprido, 25 mm mais largo e dispor de mais 65 mm entre eixos. A evolução face ao modelo anterior também é evidente, com o novo 2008 a mostrar-se suficientemente bem apetrechado nesta matéria para enfrentar a concorrência, a que há que juntar uma bagageira ampla, com 405 litros de capacidade com todos os lugares montados (mais 96 litros do que na anterior geração), podendo a mesma ser ampliada até um máximo de 1467 litros, e contando, ainda, com um piso amovível possível de montar em dois planos, assim como com um acesos fácil e amplo.

O habitáculo é praticamente decalcado do 208, o que se saúda, mas aqui dotado de uma habitabilidade mais generosa, devido às maiores dimensões exteriores do 2008

O habitáculo é praticamente decalcado do 208, o que se saúda, mas aqui dotado de uma habitabilidade mais generosa, devido às maiores dimensões exteriores do 2008

Ocupado o lugar mais apetecido a bordo do novo 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line, é impossível que uma primeira apreciação não seja dedicada ao motor 1.2 PureTech, nesta derivação capaz de disponibilizar 130 cv de potência e um binário máximo de 230 Nm logo às 1750 rpm. Uma unidade de funcionamento suave e suficientemente silencioso (o bom isolamento do habitáculo também ajuda…), que se combina na perfeição com a caixa automática de oito velocidades, também ela muito suave, e prima, ainda, pela sua boa resposta na generalidade das situações, assim permitindo praticar uma condução muito fácil e agradável, tanto em estrada como em meio urbano.

Aliás, este três cilindros turbocomprimido com injecção directa de gasolina nem sequer se furta a uma toada mais intensa, dado as boas prestações que permite alcançar (0-100 m/h cumpridos em menos de 10,0 segundos, quilómetro de arranque ainda na casa dos trina segundos, recuperações igualmente convincentes), e a forma decidida como corresponde aos desejos do condutor, evoluindo de forma célere e progressiva até bem perto dos 200 km/h reais. Quando for esta a intenção, dos três modos de condução disponíveis – Eco, Normal e Sport –, o ideal é escolher um dos dois últimos (o único senão do Sport é ser sempre acompanhado do emulador que emite uma sonoridade tão artificial quanto desnecessariamente intensa), assim como o modo manual da caixa (activado através de um botão instalado no respectivo manípulo, e comandado através das patlhas no volante), embora este apenas sirva, em condução mais empenhada, para antecipar as reduções, já que o sistema reduz ou desmultiplica sempre, de forma automática, quando se vence a pressão da mola do kickdown ou se atinge a red line.

Mas como veículo familiar e versátil que é, e que já e presta a viagens mais longas, no 2008 1.2 PureTech 130 Auto tão, ou mais, importantes serão os consumos. E, aqui, pouco haverá a apontar ao SUV gaulês, que, tanto em estrada, desde que a velocidades minimamente estabilizadas e dentro do permitido por lei, como em cidade regista valores que pouco diferem dos alcançados pela versão equipada com a variante de 100 cv deste mesmo motor. Apenas há que ter em atenção que este motor é mais sensível ao ritmo imposto, tornando-se tão menos frugal quanto mais elevado este for. Pelo que abusar com maior frequência do pedal da direita facilmente levará as médias para perto dos 10,5 l/100 km.

O excelente desempenho dinâmico é trunfo incontornável do novo Peugeot 2008, que nesta versão a gasolina de 10 cv oferece, ainda, boas prestações e consumos comedidos

O excelente desempenho dinâmico é trunfo incontornável do novo Peugeot 2008, que nesta versão a gasolina de 10 cv oferece, ainda, boas prestações e consumos comedidos

Tentação a que, refira-se, poderá não ser fácil resistir, pelo brio demonstrado pela unidade motriz, e pelo desempenho dinâmico extremamente equilibrado do modelo, que, também neste particular, herda muitas das virtudes do novo 208. Claro que o porte é outro, que a altura ao solo (logo, o centro de gravidade) é mais elevada, e que os pneus Michelin Primacy 4 não estão tão fadados para uma condução mais intensa quando os Pilot Sport 4 montados nas versões GT Line do seu “primo” da classe dos utilitários. Mas nem por isso o novo 2008 deixa de ser uma das novas referências do segmento neste capítulo, oferecendo bons momentos de prazer ao volante, graças a uma direcção rápida e bem assistida, a uma frente que se inscreve com rapidez e precisão em curva, a uma honestidade e previsibilidade de reacções que rapidamente faz com que quem o conduz se esqueça que está ao volante de um SUV.

Mas, por não ser esta a principal vocação do 2008, não menos importante é sublinhar a sua competência nas viagens mais longas, em que aceita, e mantém, de bom grado velocidades de cruzeiro deveras interessantes, sempre com grande estabilidade direccional e um elevado nível de conforto em qualquer circunstância, mesmo quando a qualidade asfalto não é a melhor. Quanto à sua apetência, e competência, para enfrentar outro tipo de pisos, é a possível num automóvel que, para tal, apenas conta com uma altura ao solo um pouco superior ao normal, desprovido que está de pneus ajustados para o efeito, de tracção integral ou, mesmo, de um controlo de tracção a isso destinado. Mas também dificilmente será isso o que pretende quem escolhe uma versão GT Line.

Por tudo isto, o novo 2008 acaba por impressionar tanto pela evolução que regista face ao seu antecessor, como por esta permitir-lhe posicionar-se, sem sombra de dºuvida, no topo da sua categoria. Poucos são as áreas em que não convence, e os pecadilhos que exibe são plenamente compensados pelo seu lote de virtudes. Claro que, para o seu sucesso, muito contribuirá o factor estético, domínio em que a Peugeot só terá de ser parabenizada pelo trabalho realizado, ou não continuasse este a ser um dos factores mais determinantes quando da escolha de um automóvel, e mais ainda no segmento dos SUV, onde a emoção tende a imperar sobre a razão. E este é um automóvel em que a emoção está sempre presente, com a versão 2008 1.2 PureTech 130 Auto GT Line avaliada a realçar tal característica através de um look ainda mais desportivo e de um motor bastante solícito, tudo se conjugando para que o preço de €26 650 (€28 170 no caso da unidade ensaiada, contabilizando os extras que tinha instalados), não sendo uma pechincha, acabe por ter que ser considerado justo.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Sistema de travagem automática de emergência com alerta de colisão  frontal
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Assistente à manutenção na faixa de rodagem
Alerta de atenção do condutor
Assistente aos arranques em plano inclinado
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Fixações Isofix
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Painel de instrumentos digital 3D
Cruise-control+limitador de velocidade
Bancos parcialmente em pele
Banco dianteiros do condutor regulável em altura
Banco traseiro rebatível 60/40
Pedaleira em alumínio
Volante desportivo em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Vidros eléctricos dianteiros+traseiros
Rádio com leitor de mp3+ecrã táctil de 7″+tomadas 2+2xUSB/Aux+6 altifalantes+comandos por voz
Mãos-livres Bluetooth (telemóvel+áudio)
Acesso+arranque sem chave
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Vidros traseiros escurecidos
Iluminação ambiente por LED configurável (8 cores)
Faróis por LED com assistente de máximos
Faróis de nevoeiro por LED com função de curva
Assistente de máximos
Sensores de luz+chuva
Sensores de estacionamento FR/TR+câmara de estacionamento traseira
Jantes de liga leve de 17”
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de furos
Barras de tejadilho

Sistema de navegação conectada+ecrã tácil de 10"+2 toamdas USB dianteiras (€600)
Tecto de abrir eléctrico (€800)
Roda suplente de emergência (€120)

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zyrgon