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Peugeot 5008 1.6 BlueHDI 120 Auto GT Line

Artigo
Peugeot 5008 1.6 BlueHDI 120 Auto GT Line

Visão geral
Marca:

Peugeot

Modelo:

5008

Versão:

1.6 BlueHDI 120 Auto GT Line

Ano lançamento:

2017

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.6 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

120/3500

Vel. máx. (km/h):

184

0-100 km/h (s):

11,9

Consumos (l/100 km):

4,4/4,8/5,6
(Extra-urbano/Combinado/Urbano)

CO2 (g/km):

112

PVP (€):

40 750/43 890 (unidade testada)

Gostámos

Facilidade de condução, Habitabilidade, Versatilidade, Classe 1 nas portagens, Apelo visual

A rever

Caixa automática em situações mais exigentes, Electrónica muito interventiva

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Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
7.0
Desempenho dinâmico
8.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
8.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Um SUV com sete lugares pleno de estilo, igualmente atraente por dentro, com um bom e modulável espaço para passageiros e bagagens, o Peugeot 5008 tem ainda a vantagem de ser um dos raros modelos do género a pagar sempre Classe 1 nas portagens em Portugal

7.9
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Da ofensiva da Peugeot no segmento SUV faz parte integrante, e fundamental, o 5008, modelo que beneficia, logo à partida, do invejável sucesso do 3008, de que deriva, a que há que juntar outros dos seus atributos fulcrais: a carroçaria mais volumosa, essencial para garantir-lhe mais um dos seus maiores trunfos – a terceira fila de bancos, que aumenta a lotação para sete passageiros. Um modelo, pois, pleno de versatilidade, aqui avaliado na versão 5008 1.6 BlueHDI 120 Auto GT Line, ou seja, a animada pelo motor Diesel mais interessante da gama na relação preço/consumos/desempenho, combinado com a caixa automática de seis velocidades, e dotada do nível de equipamento mais completo, entre os possíveis de combinar com esta motorização.

Assente, tal como o seu “irmão” mais novo, na plataforma modular EMP2 do Grupo PSA, o 5008 é maior que este 165 mm ente eixos, 194 mm em comprimento e 22 mm em altura. Um crescimento que acarreta óbvias consequência para a habitabilidade, como mais à frente se verá, mas que, ainda assim, não perverteu excessivamente as muito apelativas linhas exteriores, praticamente decalcadas do 3008, ainda que seja notório que o look não é aqui, e como seria de esperar, tão desportivo nem tão compacto, mas mantendo toda a elegância e fineza das formas.

Menos compacto e desportivo que o seu irmão 3008, o 5008 nem por isso deixa de contar com formas elegantes e extremamente apelativos, que fazem da estética um dos seus melhores atributos

Menos compacto e desportivo que o seu irmão 3008, o 5008 nem por isso deixa de contar com formas elegantes e extremamente apelativos, que fazem da estética um dos seus melhores atributos

Em compensação, a volumetria interior aumentou de forma substancial, e a generosa habitabilidade pode ser facilmente ajustada às necessidades do momento. Na segunda fila de assentos, o espaço para pernas tanto pode ser deveras generoso como bastante comedido; na terceira fila variando entre bastante aceitável e virtualmente inutilizável. Tudo depende da posição adoptada para cada um dos três bancos individuais deslizantes (e com regulação da inclinação das costas) da segunda fila, que oferecem uma ampla regulação longitudinal.

No meio estará a virtude, já que é a posição intermédia aquela que permite transportar sete passageiros, mesmo adultos, com relativo à vontade e um apreciável nível de conforto, assim os que ocupem os dois últimos lugares não sejam de estatura muito acima da média. Digna de encómios é, também, a facilidade com estes dois últimos bancos se montam e desmontam, pelo que, neste particular, só é pena que a chapeleira não tenha onde ser transportada quando se pretende fazer uso da lotação máxima, já que a capacidade da mala também não merece reparos de maior: 210 litros com sete lugares; 708 litros com cinco lugares; e uns impressionantes 2042 litros com todos os bancos traseiros rebatidos (ao que se juntam diversos espaços para a arrumação de pequenos objectos, que, todos juntos, contabilizam 38 litros).

Os três bancos individuais da segunda fila, com regulações longitudinal e da inclinação das costas, contribuem decisivamente para uma excelente modularidade interior

Os três bancos individuais da segunda fila, com regulações longitudinal e da inclinação das costas, contribuem decisivamente para uma excelente modularidade interior

Mas nem só de espaço e modularidade vive o interior do 5008. Ainda que alguns plásticos utilizados pudessem ser mais nobres, a qualidade dos materiais é, globalmente, meritória, e, tal como no 3008, a decoração é francamente convincente. Pelo que, ainda que a maior amplitude interior já não garanta um ambiente tão acolhedor quando no 3008, estilo é o que não falta ao habitáculo deste 5008, em que é notória a atenção dispensada a quase todos os pormenores, alguns evocativos de modelos de outro calibre, como os botões com acabamento metalizado ou as aplicações em alumínio, complementados, neste nível de equipamento GT Line, pelo tecido que reveste o tablier e os painéis interiores das portas.

Já o posto de condução tem o condão de agradar a muitos, e não convencer, propriamente, praticamente outros tantos. Não pela colocação elevada do banco (esperada num SUV), nem pela disposição dos vários comandos e instrumentos, ou sequer pela ergonomia (se bem que colocação na coluna de direcção de um satélite para comando do cruise control e do limitador de velocidade não seja a solução mais convincente, e menos ainda num modelo com volante multifunções). A questão prende-se mais com o posicionamento entre condutor, volante e painel de instrumentos – o famoso i-Cockpit –, que nesta sua mais recente evolução passou a dispor, entre outras evoluções, de um volante com as secções inferior e superiores planas, o que não ainda não garante uma visualização perfeita da instrumentação aos condutores mais baixos que não queiram elevar o banco (ou baixa o volante de modo a que este lhes fique praticamente no “colo”), como não “casa” propriamente na perfeição com um SUV familiar de sete lugares, mesmo que ostentado a designação GT Line.

Não mais do que um pecadilho, apesar de tudo, até porque, em termos de condução, o 5008 1.6 BlueHDI 120 Auto conta com muitos e bons argumentos. O motor acaba por ter um desempenho meritório, tal como a caixa Aisin de seis velocidades, garantindo, as mais das vezes, uma progressão fácil, que muito contribui para o agrado de utilização, não obstante serem evidentes as suas limitações em manter um ritmo mais dinâmico quando o peso do conjunto, que em vazio está já perigosamente próximo dos 1600 kg, aumenta por via do transporte de maior quantidade de passageiros e/ou carga.

Ainda que o célebre i-Cockpit ainda esteja longe de ser uma solução consensual, mesmo nesta sua mais recente evolução, o ambiente interior é francamente agradável, destacando-se o cuidado com os detalhes e alguns apontamentos de requinte

Ainda que o célebre i-Cockpit ainda esteja longe de ser uma solução consensual, mesmo nesta sua mais recente evolução, o ambiente interior é francamente agradável, destacando-se o cuidado com os detalhes e alguns apontamentos de requinte

Também por isto, é ainda mais de lamentar que o modo de condução Sport, sempre associado ao nível de equipamento GT Line, e que actua sobre a reposta da direcção e da transmissão, bem como do mapeamento do motor, não possa ser dissociado da emissão de uma sonoridade de motor emulada demasiado artificial, e nada condicente com a de uma unidade a gasóleo de 1,6 litros. E que tanto ajuda este 5008 1.6 BlueHDI 120 Auto a desenvencilhar-se de situações mais exigentes, pela resposta mais pronta que ao mesmo assegura.

A caixa convence menos pela rapidez do que pela suavidade de funcionamento, mas possui a vantagem de ser passível de utilizar no modo automático ou manual, neste caso comandada através das patilhas instaladas na coluna de direcção, e o suficiente para contornar algumas hesitações e atraso na reposta. Não significa isto que esta versão automática não perca notoriamente para a manual (actualmente só disponível com o novo motor 1.5 BlueHDI de 130 cv, por sinal indisponível com transmissão automática) em termos de acelerações, assim como no consumo em ambiente citadino – sendo, pelo contrário, digna de elogios a sua frugalidade em estrada aberta e auto-estrada a velocidades estabilizadas e dentro dos limites impostos pela lei (ainda assim, e mesmo sem grandes preocupações com o depal da direita, o consumo médio tende a ficar aquém dos 8,0 l/100 km).

Fácil e muito agradável de conduzir, o 5008 1.6 BlueHDi 120 pode não ser tão ágil quanto o 3008, mas consegue oferecer um superior conforto de marcha

Fácil e muito agradável de conduzir, o 5008 1.6 BlueHDi 120 pode não ser tão ágil quanto o 3008, mas consegue oferecer um superior conforto de marcha

O aumento do peso e das dimensões face ao 3008 também não se esperaria trouxesses grandes vantagens no que ao comportamento diz respeito, mas a verdade é que o 5008 continua a oferecer uma condução fácil e muito agradável, mesmo apesar de uma tendência para a subviragem, acompanhada de uma maior (e mais prematura) intervenção da electrónica para repor tudo em “seu sítio”. Não será tão ágil e reactivo quanto o seu “irmão” mais novo, mas continua a beneficiar de uma direcção rápida e directa, e um bom tacto de todos os comandos, de reacções sempre honestas e previsíveis, complementadas por um conforto de marcha que até é um pouco melhor, graças à distância entre eixos mais longa, o garante de reacções mais progressivas, em particular em pisos mais degradados.

Por fim, o 5008 1.6 BlueHDI 120 GT Line, inquestionavelmente uma das versões preferidas do modelo em Portugal, tem ainda o condão de ser proposto a um preço muito interessantes, que nesta versão automática é de €40 750, e para mais está acompanhado de um equipamento de série extremamente completo, a que praticamente nada falta. Ainda neste âmbito, duas referências finais: o facto de o 5008 pagar sempre Classe 1 nas portagens nacionais, sem para isso exigir sequer adesão à Via Verde (atributo raro a este nível); e o leque alargado de sistemas de assistência à condução que oferece, descrito em detalhe na nossa ficha de ensaio.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros+laterais traseiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Pack Safety Plus (inclui: travagem autonóma de emergência com alerta de colisão frontal; sistema de monitorização do ângulo morto; sistema de monitorização de fadiga do condutor; assistente de máximos)
Alerta de transposição involuntária da faixa de rodagem
Sistema de detecção de fadiga do condutor
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona com saída de ventilação traseira
Computador de bordo
Bancos em pele+tecido
Bancos dianteiros com reguláveis em altura
Banco do condutor com regulação do apoio lombar
Banco rebatível 60/40
Cortinas laterais traseiras+mesas dobráveis nas costas dos bancos da 2ª fila
Volante em pele perfurada, regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Pedaleira em alumínio
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor mp3+ecrã táctil de 8″+6 altifalantes+entrada USB+ligações Apple CarPlay/Android Auto/MirrorLink)
Mãos-livres Bluetooth (telefone+streaming áudio)
Sistema de navegação 3D
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensores de luz+chuva (também para limpa pára-brisas traseiro)
Sensores de estacionamento dianteiros+traseiros
Pack City 1 (inclui: sensores de estacionamento FR/TR+câmara de marcha-atrás de 180°)
Faróis integralmente por LED (inclui faróis de nevoeiro e “piscas” dinâmicos)
Cruise-control+limitador de velocidade
Jantes de liga leve de 18″
Barras de tejadilho
Rede separadora de carga
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Pneu sobressalente de emergência

Pintura metalizada (€490)
Tecto de abrir panorâmico em vidro (€1300)
Carregamento sem fios para smartphones+3 tomadas 12 Volt+1 tomada 220 Volt (€150)
Park City 2 (€350 – inclui: Park Assist+Visiopark 2)
Portão traseiro eléctrico com função “mãos-livres” (€850)

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zyrgon