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Polestar Precept com passagem à produção confirmada

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Polestar Precept com passagem à produção confirmada

O Precept foi apresentando como protótipo no início de 2020, pretendendo ilustrar a visão para o futuro da Polestar, alicerçada em três áreas chave: sustentabilidade, tecnologia digital e design). E foi tal o acolhimento que o novo coupé de quatro portas e propulsão exclusivamente eléctrica recebeu por parte da imprensa e do público em geral, que a submarca da Volvo confirmou já a sua passagem à produção, mesmo que não referindo, ainda, em que data tal ocorrerá

Se o nome Precept visa enfatizar o papel do automóvel na intenção da Polestar em constituir-se como uma marca de performance eléctrica contemporânea, o estilo desportivo e futurista, definido como exemplo de minimalismo atlético, com superfícies contidas e foco na aerodinâmica, indica o rumo que a marca pretende seguir neste domínio. Com uma plataforma com 3,1 m de distância entre eixos, sob a qual está alojada a bateria que alimenta os motores eléctricos, o Precept exibe uma silhueta baixa e esguia; uma frente em que a habitual grelha deu lugar à denominada Polestar SmartZone (onde está alojada a tecnologia dos sensores das funções de segurança e dos sistemas de assistência à condução, colocados por detrás de um painel transparente), acima da qual existe um deflector integrado, destinado a acelerar o fluxo de ar ao longo do capot; um tejadilho em vidro que inclui os sensores de Lidar; uma secção traseira atravessada por uma lâmina aerodinâmica que une das duas asas verticais, e dominada pelos farolins por LED com a assinatura evocativa do martelo de Thor, bipartidas em dois elementos independentes; e os retrovisores substituídos por câmaras, montadas nos extremos de finos braços aerodinamicamente optimizados, com retrovisor o interior a dar lugar a um ecrã digital que ptojecta as imagens captadas por uma câmara montada na traseira.

A compatibilidade ambiental é outra das apostas, confirmada pelo recurso a materiais compósitos na parte posterior dos bancos e nos painéis da carroçaria, os quais são 50% mais leves e reduzem em 80% os resíduos de plástico por comparação com os materiais convencionais normalmente utilizados para o mesmo efeito. Ainda a ter em conta, os revestimentos dos bancos impressos em 3D a partir de garrafas de plástico; os encostos de cabeça e apoios laterais concebidos a partir de vinil e rolhas de cortiça recicladas; e os tapetes Econyl em Nylon 6, material produzido a partir de redes de pesca.

O objectivo maior é definir um novo conceito de luxo, que em muito ultrapassa as convenções tradicionais de utilização de couro, de madeira ou de cromados, e que aqui se combina com evoluídas soluções digitais. Por exemplo, o interface homem/máquina: com software Android, assente num ecrã táctil de 15” para o sistema de infoentretenimento, e num painel de instrumentos totalmente digital de 12,5” dotado de vários sensores, que, entre outras funções, monitorizam o olhar do condutor, e ajustam em conformidade o conteúdo exibido pelos vários ecrãs – unidos por uma faixa de luz que atravessa todo o interior, e em que o logotipo da Polestar é projectado de forma holográfica entre os encostos de cabeça traseira no interior de um peça de cristal sueco.

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zyrgon