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Renovados Renault Scénic/Grand Scénic no final do mês desde €30 770

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Renovados Renault Scénic/Grand Scénic no final do mês desde €30 770

As recentes alterações (finalmente) introduzidas no método de classificação de veículos nas portagens portuguesas permitiram, enfim, que a mais recente geração da Renault Scénic, a quarta do seu historial, pudesse ser comercializada em Portugal. Assim se juntando à já sua conhecida variante Grand Scénic de châsis longo, no nosso país proposta exclusivamente com sete lugares. Ambos os modelos estarão à venda no mercado nacional já a partir do final do próximo mês de Fevereiro; ambos pagarão Classe 1 nas portagens, desde que associados a um dispositivo de Via Verde; ambos passam a contar com versões a gasolina e Diesel, com caixa manual ou automatizada.

Em qualquer dos casos, a marca do losango assume, sem pejo, que se tratam de dois monovolumes, nos quais atributos como a habitabilidade e a modularidade são incontornáveis e determinantes. E, mesmo reconhecendo a perda de protagonismo deste tipo de carroçaria, desde 2007, no segmento dos familiares compactos, em prol dos “omnipresentes” SUV e crossover (algo que se aplica, também, às berlinas e às carrinhas), o construtor acredita que Scénic e Grand Scénic contam com argumentos suficientes para liderar o seu subsemento de mercado no nosso páis, onde pontificam propostas como o BMW Série 2 Active Tourer, o Citroën C4 Picasso, o Dacia Lodgy, o Mercedes Classe B ou o Opel Zafira – no fundo, aqueles que a Renault considera como os maiores rivais dos Scénic/Grand Scénic.

Para isso, a casa gaulesa faz fé em ser estes um dos seus modelos com imagem mais poderosa e maior tradição, e deposita justificadas esperanças num dos domínios em que mais investiu quando do desenvolvimento destes monovolumes compactos: a estética. Aqui, tudo foi feito para que Scénic e Grand Scénic, mais do que modelos capazes de transmitirem uma noção de funcionalidade, fossem efectiva e significativamente apelativos visualmente.

Cerca de 4 cm mais compridos, 2 cm mais largos e 1,5 cm mais altos que os seus antecessores (a distância entre eixos cresceu praticamente o mesmo que o comprimento exterior, e é 7 cm maior no modelo de châssis longo), Scénic e Grand Scénic contam, para tal, com diversos argumentos, entre os quais começam por destacar-se as jantes de 20” revestidas por pneus 195/55 (de série em todas as versões,  assegurando a Renault ter negociado com os seus fornecedores para que o custo destes pneus para os clientes, quando da necessidade de substituição, não seja superior ao de um de 17” convencional. A isto há que juntar as ópticas dianteiras por LED de formato em “C”; os farolins traseiros, também por LED, com efeito tridimensional; e a opcional pintura bitonal, em que o tejadilho assume cor diferente da da carroçaria.

No interior, a par de um apreciável nível de qualidade geral, nota primeira para o amplo espaço disponível, garantindo a Renault que Scénic e Grand Scénic oferecem as melhores quotas de habitabilidade dos respectivos segmento em todos os domínios. A modularidade também não foi esquecida, destacando-se, aqui, o facto de a capacidade da mala a variar entre 527-720 litros no Scénic, mediante o simples deslizamento da segunda fila de bancos, ao passo que, com os sete lugares montados, a bagageira do Grand Scénic consegue oferecer 233 litros. Devendo a isto juntar-se a consola central deslizante (com apoio de braços integrado, e espaço para arrumação com tomadas UBS, Aux e de 12 Volt); o banco do passageiro que pode assumir a posição de mesa; as mesas nas costas dos bancos dianteiros; os vários espaços para arrumação de objectos, que totalizam 63 litros, ou o sistema que permite rebater os bancos traseiros através quer dos comandos instalados na bagageira, quer do próprio ecrã de 8,7” do sistema de infoentretenimento R-Link 2.

O lançamento dos novos Scénic e Grand Scénic coincidem, também, com a chegada à gama de uma nova oferta de motores. As cada vez mais procuradas opções a gasolina são asseguradas por três versões do novo 1.3 TCe, unidade desenvolvida em colaboração com a Daimler, com injecção directa, turbo, distribuição variável e filtro de partículas, e aqui proposto em três níveis de potência: 115 cv e 220 Nm; 140 cv e 240 Nm; e 160 cv e 260 Nm. A oferta Diesel é assegurada por duas derivações do também novíssimo 1.7 Blue dCi, com 120 cv e 300 Nm, ou 150 cv e 240 Nm (que em breve será introduzido também em todos os restantes modelos da Renault destinados ao segmento C, assim como na família Talisman).

De série, a caixa é sempre manual, de seis velocidades. Contudo, quer as versões TCe de 140 cv e 160 cv, quer as variantes Blue dCi de 150 cv, podem montar, em opção, a caixa pilotada ECD de dupla embraiagem, com sete velocidades quando associada ao motor a gasolina, e seis relações quando em combinação com a unidade a gasóleo. De referir que, quando conjugado com a caixa EDC, o motor TCe de 160 cv passa a oferecer um binário máximo de 270 Nm; e que todos os Scénic e Grand Scénic contam com a tecnologia Multi-Sense, que inclui o selector de modos de condução com as opções Normal, Eco, Confort, Sport e Perso – este último, como o próprio nome indica, padronizável a gosto pelo utilizador –, e ajusta, em conformidade, a resposta do motor, da direcção, da caixa EDC e, até, a iluminação ambiente e o tema do ecrã do sistema R-Link 2.

Já com classificação de cinco estrelas nos testes do Euro NCAP, Scénic e Grand Scénic pretendem constituir-se como referências também no domínio da segurança. Para tal oferecendo diversas soluções de assistência à condução, algumas pouco vulgares a este nível, como a travagem autónoma de emergência com detecção de peões e alerta de colisão; o assistente à manutenção na faixa de rodagem; o alerta de transposição involuntária de faiza de rodagem; o alerta de fadiga do condutor, o cruise control adaptativo com limitador de velocidades; o sistema de leitura de sinais de trânsito com alerta de velocidade excessiva; a monitorização do ângulo morto; a câmara de marcha-atrás; o assistente de máximos; e o auxiliar de estacionamento dianteiro, traseiro, lateral e com modos “mãos-livres# (ajudar a identificar um lugar de estacionamento, mede o espaço disponível com o auxílio de sensores e assume o controlo da direção para realizar a manobra).

Ao volante do monovolume gaulês, foi possível, num primeiro contacto, percorrer cerca de uma centena de quilómetros a bordo do Scénic TCe 140 de caixa manual. Apreciação inicial, mas positiva, para o apelo visual, para a generosa habitabilidade, para um desempenho dinâmico marcado por um elevado nível de conforto e por um comportamento ágil, eficaz e muito previsível. O motor é outro trunfo a ter em conta, pelas prestações mais do que interessantes que é capaz de assegurar, a que se juntam consumos contidos, e mais ainda quando o estilo de condução é mais moderado e racional, e um funcionamento bastante suave e silencioso.

À venda em Portugal a partir do final do mês, as gamas dos novos Scénic e Grand Scénic articulam-se em torno de dois níveis de equipamento, Limited e Bose Edition – sendo o primeiro proposto apenas com os motores TCe de 115 cv e 140 cv, e Blue dCi de 120 cv; e não estando o segundo disponível com a versão de acesso do propulsor a gasolina.

Deste modo, e para o Scénic, os preços são de €30 770 para a versão TCe 115 Limited; de  €31 370 para o TCe 140 Limited ; de €33 420 para o TCe 140 Bose Edition (€35 300 com caixa EDC); de €34 040 para o TCe 160 Bose Edition (€35 800 com caixa EDC); de €36 570 para o Blue dCi 120 Limited; de €38 590 para o Blue dCi 120 Bose Edition; e de €39 320 para o Blue dCi 150 Bose Edition (€42 650 com caixa EDC). No que ao Grand Scénic diz respeito, os valores são de €32 240 para a versão TCe 115 Limited; de  €32 840 para o TCe 140 Limited ; de €34 900 para o TCe 140 Bose Edition (€36 840 com caixa EDC); de €35 400 para o TCe 160 Bose Edition (€37 340 com caixa EDC); de €38 080 para o Blue dCi 120 Limited; de €40 280 para o Blue dCi 120 Bose Edition ; e de €40 840 para o Blue dCi 120 Bose Edition (€44 500 com caixa EDC).

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zyrgon