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Volvo XC70 D4 Summum Geartronic

Artigo
Volvo XC70 D4 Summum Geartronic

Visão geral
Marca:

Volvo

Modelo:

XC70

Versão:

D4 Summum Geartronic

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Grandes familiares

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

163/3500

Vel. máx. (km/h):

200

0-100 km/h (s):

10.2

CO2 (g/km):

154

PVP (€):

59 766 / 67 300

Gostámos

Conforto em mau piso, Consumos

A rever

Falta de tracção total no fora-de-estrada, Preço da caixa automática (€4043)

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Qualidade geral
8.5
Interior
8.5
Segurança
8.5
Motor e prestações
7.5
Desempenho dinâmico
7.5
Consumos e emissões
7.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
7.0
Preço
7.5
Se tem pressa...

Para quem já tem família formada mas não esquece o aventureiro interior, o Volvo XC70 é uma excelente opção. Os consumos são agradáveis e, apesar de ter apenas tracção dianteira, consegue ser um “todos-os-caminhos” eficiente. Pena o preço pedido pela caixa automática de seis relações…

7.8
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Actualmente na sua terceira geração, a XC70, aquando do seu lançamento, em 1997, foi dos primeiros modelos no mercado a combinar uma sólida actuação em asfalto com inequívocas capacidades todo-o-terreno, conceito hoje bem mais disseminado e vulgarmente conhecido como crossover. Em Fevereiro último, e por ocasião de uma verdadeira ofensiva de revisões levada a cabo pela Volvo, foi revelado o facelift operado na XC70, assim como as alterações levadas a cabo nos S60, V60, V70, S80 e XC60.

No caso em apreço, as modifiações passaram por pequenas retoques no exterior, ficando as novidades de maior porte dentro do espaçoso habitáculo, como se quer de um modelo que deriva de uma carrinha da gama alta. Assim, temos uma nova grelha dianteira tipo favo de mel onde se inclui o logo de maiores dimensões do fabricante nórdico; novos acabamentos junto aos faróis e novas soleiras das portas, com a denominação do modelo. Na traseira, o destaque vai para uma faixa prateada colocada no final dos grupos ópticos, que se une a uma segunda faixa, que atravessa o portão da bagageira, serve como separador visual e confere uma maior noção de largura ao crossover sueco. Não que isso fosse necessário, uma vez que ele já é grande o suficiente, com os seus 4838 mm de comprimento, 1861 mm de largura e 1604 mm de altura.

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As alterações estéticas foram mínimas no facelift operado na XC70. As protecções em plástico conferem-lhe um ar robusto e um apelo inegável

No sempre subjectivo domínio da estética, a da XC70 deixa algo a desejar, porventura por estar mais próxima de uma simples carrinha com suspensão elevada do que com aquilo que estamos habituados a conhecer como um crossover hoje em dia. Tal deve-se, em boa parte, a uma secção traseira muito vertical (ao contrário do XC60, por exemplo, o outro crossover da marca sueca) e às linhas exteriores, embora mais fluidas do que anteriormente, ainda demasiado rectas. Ainda assim, as protecções em plástico aplicadas na secção inferior da carroçaria e nas cavas das rodas, a par com os pára-choques volumosos, conferem-lhe uma imagem robusta, o que acaba por elevar um pouco o seu apelo estético.

Como referido acima, o espaço interior é enorme e as alterações efectuadas no facelift revelado em Gotemburgo, em Fevereiro deste ano, elevam ainda mais o conforto a bordo (com espaço de sobra para os cinco ocupantes mais bagagem), não só em andamento como na utilização. O painel de instrumentos é agora totalmente digital, uma herança da nova V40, e pode ser personalizado de acordo com três temas – Eco, Elegance e Performance – para se adaptar ao estado de espírito de quem se coloca atrás do volante (em couro, com uma excelente pega e dotado de vários comandos, como os do distema áudio, do telefone e do cruise-control). Destaque merecem, também, as regulações eléctricas do banco do condutor, que, em conjunto com as regulações em altura e profundidade do volante, garantem uma muito boa posição de condução. Refira-se ainda que a unidade ensaiada continha, entre muitos outros, o opcional Pack Xenium, que, por mais €1476, inclui o ajuste eléctrico para o banco do passageiro; o tecto de abrir eléctrico; e os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

Sempre ciosa da protecção conferida aos ocupantes dos seus veículos, a Volvo dotou este XC70 de vários itens de segurança, como os airbags dianteiros e de cortina; o controlo de estabilidade e de tracção (especialmente útil para quando temos de sair do asfalto… mas já lá iremos!); uma rede de carga escamoteável em aço, que permite acumular bagagem em altura sem que esta possa passar para os bancos em caso de uma travagem brusca; e os sistemas SIPS e WHIPS, que protegem os ocupantes em caso de embates laterais ou traseiros, respectivamente.

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O habitáculo recebeu também algumas alterações, mas mantém as características de todas as unidades Volvo: sobriedade e funcionalidade. O Rear Seat Entertainment é um opcional muito bem-vindo para quem tem crianças

E para as tiradas mais longas, a unidade ensaiada contava ainda com o sistema Rear Seat Entertainment, que, como o nome indica, serve para manter os mais pequenos entretidos durante as tiradas mais longas, fazendo uso de dois ecrãs TFT colocados nas costas dos encostos de cabeça dianteiros.

Se o espaço para os ocupantes é bom, incluindo até um apoio de braços central de grandes dimensões, caso viajem atrás apenas duas pessoas; ou cadeiras elevatórias no banco traseiro, para o caso de este ter que acolher crianças (cortesia do opcional Pack Family, proposto por €369), o espaço para a bagageira não fica atrás. Na sua configuração normal, a XC70 oferece uns impressionantes 575 litros de capacidade, extensíveis até 1600 litros caso se opte por rebater o banco posterior, na proporção 40/20/40, o que garante mais versatilidade na hora de arrumar a bagagem e partir.

E foi isso que fizemos logo após colocar em marcha o motor turbodiesel de 2,0 litros e cinco cilindros, que coloca debaixo do pé direito do condutor 163 cv para mover os 2330 kg da XC70, transmitidos apenas às rodas dianteiras (uma novidade face à anterior geração, embora se mantenha uma variante de tracção total) através de uma caixa automática Geartronic de seis relações, um opcional que adiciona mais quatro mil euros à factura final.

A resposta é fluida em todos os regimes e as recuperações dão-se a bom ritmo, o que garante a possibilidade de praticar uma condução mais empenhada sem grandes preocupações, até porque o adorno da carroçaria está reduzido ao mínimo e a inserção em curva é boa, fruto também da actuação dos sistemas electrónic0s de controlo de tracção e de estabilidade, que também são responsáveis por que as incursões fora-de-estrada sejam suficientemente agradáveis.

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A boa altura ao solo permite algumas aventuras fora-de-estrada, mas a falta de tracção total deita por terra incursões por terrenos mais difíceis…

Neste particular, os 215 mm de altura ao solo dão algum conforto na passagem por troços mais irregulares, sentindo-se, no entanto, que a falta da tracção integral, nesta unidade, compromete a experiência e desaconselha caminhos mais difíceis ou arenosos, sob pena de se poder ficar “atolado”. Ainda assim, e caso não seja demasiado aventureiro, esta XC70 não o defraudará, revelando-se um bom “todos-os-caminhos”, característica que se conaduna com o seu aspecto exterior.

De regresso ao asfalto, nota positiva para os consumos. Ainda que ligeiramente “inflacionados” pela utilização de uma caixa automática, a XC70 registou uma média ponderada de 5,9 l/100 km, o que lhe garante uma autonomia (também ponderada) de 1174 km com um depósito de gasóleo.

Se é um pai (ou mãe) de família com tendência para escapadas, este é um automóvel que não o vai desiludir. É versátil o suficiente para garantir uma boa experiência com as rotinas diárias, como ir levar os filhos à escola, passar no supermercado para as compras da semana e ainda dar uma escapadela à praia, com a prancha colocada nas barras do tejadilho ou mesmo dentro da bagageira. Em termos monetários, o preço não parece exagerado. Mas como apenas €1365 separam o XC70 D4 com caixa automática e tracção dianteira da variante munida de caixa manual e tracção total, ambas com o nível de equipamento de topo o Summum, impõe-se a questão valerá a pena trocar o conforto da caixa automática pela experiência “TT” oferecida pela tracção total? Cada qual saberá de si…

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Airbags dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cruise-control
SIPS (protecção contra embates laterais)+WHIPS (protecção contra embates traseiros)
Rede de carga em aço
Travão de mão eléctrico
Computador de bordo
Painel de instrumentos digital
Rádio leitor de CD e DVD com entradas USB e Aux
Banco do condutor com ajuste eléctrico e memória
Banco do passageiro com ajuste manual
Estofos em couro
Volante multifunções e comando da caixa de velocidades em couro
Aplicações em alumínio “Feather Line”
Espelhos retrovisores exteriores eléctricos e rebatíveis electricamente
Espelho retrovisor interior electrocromático
Apoio de braços traseiro com porta-copos
Sensores de luz e chuva
Faróis Bi-Xénon activos+lava-faróis
Luzes diurnas LED
Barras de tejadilho
jantes de liga leve PAN de 18″
Kit antifuro

Pack Family (€369 – inclui 2 bancos elevatórios integrados de 2 fases; fecho de segurança para crianças)
Pack Versatility (€539 – inclui tomada de 12V na área de carga; suporte de mercearias; rede de protecção de carga; rebatimento rápido no banco do passageiro; tampa da mala automática)
Pack Xenium (€1476 – inclui banco do passageiro com ajuste eléctrico; tecto de abrir eléctrico; sensores de estacionamento dianteiros e traseiros)
Pack Security (€1599 – inclui alarme com sensores de movimento e inclinação; vidros laminados e repelentes à agua; sistema Keyless Drive de acesso sem chave)
Bússola (€60)
Rear Seat Entertainment (€1968)
Sistema de qualidade do ar (€110)
Chassis Four-C (€1100)
Jantes de liga leve Zephyrus de 18″ (opcional sem custo)

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Sobre o autor
zyrgon