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Opel Insignia Country Tourer 2.0 BiTurbo CDTI 4×4 Active Select

Artigo
Opel Insignia Country Tourer 2.0 BiTurbo CDTI 4×4 Active Select

Visão geral
Marca:

Opel

Modelo:

Insignia

Versão:

Country Tourer 2.0 BiTurbo CDTI 4x4 Active Select

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

5

Tracção:

Integral permanente

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

195/4000

Vel. máx. (km/h):

200

0-100 km/h (s):

9,9

CO2 (g/km):

174

PVP (€):

51 550/59 720

Gostámos

Versatilidade, Sistema 4x4, Suspensão FlexRide, Conforto, Comportamento em estrada e fora dela, Estética

A rever

Motor ruidoso, Peso elevado

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
6.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Sucintamente, esta é a melhor das versões da nova geração do Opel Insignia. Versátil, extramente competente e fácil de conduzir, permite ainda aventuras por outros terrenos que não o asfalto mantendo sempre um nível de conforto referencial

7.6
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Desde a apresentação à imprensa internacional do novo Insignia que era indesmentível o meu interesse e curiosidade pela maior novidade introduzida pela mais recente geração do familiar médio da Opel: a versão Country Tourer. Pelo seu ineditismo, pelo apelo visual e porque, no “papel”, tudo apontava para que esta fosse, se não a melhor, pelo menos uma das melhores versões do modelo.

A oportunidade, finalmente, chegou, e logo na forma da mais dotada variante desta versão muito especial, que desde o seu lançamento já viu, de algum modo, “subvertido” o seu conceito original: inicialmente proposta apenas com tracção integral de série e motor 2.0 CDTI com dois níveis de potência, está actualmente disponível também com tracção apenas dianteira e motor 1.6 Turbo a gasolina de 170 cv – fiscalidade lusa, logo PVP, logo potencial de vendas, a isso obrigam… Temos, assim, que é hoje possível aceder a uma Opel Insignia Country Tourer a partir de €38 000, mas desde já fica a nota que as competências do modelo aqui analisado, com motor Diesel 2.0 biturbo de 195 cv, caixa automática e tracção integral Adaptive 4×4, são totalmente distintas dessa opção mais “simplificada”!

O que é comum a todas as Country Tourer é a sua capacidade para seduzir os mais sensíveis ao espírito de aventura que esta carrinha pretende transmitir. Alguns elementos exclusivos asseguram tal tarefa, caso da altura ao solo sobreelevada 20 mm face aos restantes Insignia, das protecções inferiores metálicas do cárter e do diferencial traseiro, das jantes de 18” e dos pára-choques, guarda-lamas alargados e protecções laterais em plástico preto. Tudo concorrendo para uma aparência mais robusta e para uma maior distinção visual, mas com bom gosto, não tornando este num veículo demasiado espalhafatoso.

Um dos maiores modelos da sua classe, a carrinha Insignia é, também, uma das mais espaçosas, nomeadamente atrás

Um dos maiores modelos da sua classe, a carrinha Insignia é, também, uma das mais espaçosas, nomeadamente atrás

Como no habitáculo não há diferenças de maior entre a Insignia Country Tourer e a sua irmã Sports Tourer mais convencional, pouco haverá aqui a sublinhar para além de que o equipamento de série é bastante completo (tem por base o nível Cosmo da gama), que o facto de este ser um dos maiores modelos do segmento se traduz numa habitabilidade e numa bagageira das mais generosas da sua categoria, e que o portão traseiro conta com abertura e fecho de comando eléctrico, tanto a partir do exterior como do habitáculo, e até do comando à distância (neste último caso, só da abertura).

Por demais convincente é a combinação da suspensão electrónica FlexRide (de série em todas as Country Tourer) com o motor 2.0 BiTurbo CDTI, a caixa automática de seis velocidades (única disponível com esta unidade motriz) e o sistema de tracção integral Adaptive 4×4. Com uma embraiagem Haldex a gerir a repartição do binário entre os dois eixos, e um diferencial traseiro autoblocante de controlo electrónico a assegurar a mesma tarefa entre as rodas posteriores, promete actuar em escassos 80 milésimos de segundo e é, sem dúvida, um dos elementos fundamentais para que esta se tenha revelado como a melhor das carrinhas Insignia que já conduzi.

Poderoso, sempre solícito e bem coadjuvado pela caixa automática (apesar da sexta relação muito longa), o motor biturbo continua, porém, a pecar pelo ruído de funcionamento demasiado elevado

Poderoso, sempre solícito e bem coadjuvado pela caixa automática (apesar da sexta relação muito longa), o motor biturbo continua, porém, a pecar pelo ruído de funcionamento demasiado elevado

Com dois turbos (cada qual com o seu intercooler) a funcionar de forma sequencial, o motor pauta-se por uma expressiva resposta em qualquer situação, e mais ainda quando se selecciona o modo Sport,  que incrementa a sensibilidade às solicitações do acelerador – só é pena continuar a pecar por um funcionamento muito ruidoso, que chega a perturbar os diálogos a bordo quando a trabalhar nos regimes mais elevados. Em compensação, se a velocidade máxima anunciada de 210 km/h não impressiona, e a vantagem nos 0-100 km/h face à declinação de 163 cv deste mesmo motor não chega a um segundo, mais significativas são as diferenças nos 0-400 m, no quilómetro de arranque e, sobretudo, nas recuperações (neste ponto, refira-se que, como o modo manual da caixa é mesmo manual, não respondendo ao kick-down nem passando para uma mudança superior quando se atinge a red-line, na tabela de medições estão publicados os valores das reprises obtidos quer para cada uma das relações, quer no modo “D” totalmente automático da caixa). Com a vantagem de os consumos a velocidades estabilizadas não aumentarem significativamente, nem mesmo por comparação com a versão de 140 cv da Insignia Sports Tourer (apesar dos 55 cv adicionais), sendo que, no limite, alcançarão valores próximos dos 16,0 l/100 km quando se tirar o máximo partido do propulsor.

Mesmo em asfalto, e até em linha recta, a Insignia Country Tourer 4x4 faz fazer valer os benefícios da tracção integral para o comportamento dinâmico

Mesmo em asfalto, e até em linha recta, a Insignia Country Tourer 4×4 faz fazer valer os benefícios da tracção integral para o comportamento dinâmico

Por ser uma carrinha 4×4 com suspensão elevada, poderia pensar-se que as vantagens da tracção total se resumiriam a quando pretendemos enveredar por terrenos que não o asfalto. Mais uma vez, a dedução anda longe da realidade. Também em estrada, a Country Tourer 4×4 provou ser a mais eficaz das actuais versões do Insignia, se excluirmos do lote a muito específica (e onerosa) derivação OPC.

Quando o ritmo e o empenho na condução aumentam, o que induz à selecção do modo Sport, e ao desligar do ESP, sobram elogios para a forma como o Adaptive 4×4 gere a transmissão de binário às rodas (em particular à traseira exterior) para praticamente obviar a natural tendência para a subviragem nas acelerações mais intempestivas à saída das curvas, e nem mesmo o elevado peso do conjunto (pecadilho comum a todos os Insignia, notório nas transferência de massa mais radicais) é suficiente para retirar brilho ao desempenho dinâmico desta carrinha, sem dúvida das mais ágeis e competentes da sua categoria. Mesmo em linha recta, os benefícios da tracção total fazem sentir-se, seja na travagem, seja na imperturbável estabilidade a alta velocidade, seja ainda na forma como, mesmo em pisos de menor aderência, o pisar do acelerador se traduz sempre em acelerações francas, sem patinagem de rodas ou interferência sobre a direcção (que, contudo, só tinha a ganhar se fosse um pouco mais precisa).

Fora de estrada, a Insignia Country Tourer 4x4 é a referência da sua categoria, em termos de competência como de conforto

Fora de estrada, a Insignia Country Tourer 4×4 é a referência da sua categoria, em termos de competência como de conforto

Claro que é quando se abandona o asfalto todos estes atributos assumem uma ainda maior preponderância. Porque é aqui que se sente melhor a rapidez de actuação do sistema e o seu contributo para uma condução em terra em que tudo se controla com enorme facilidade, e que é tanto mais emocionante e divertida quando maior for o ritmo imposto – merecendo ainda nota positiva um ABS que nem nestas situações se revela demasiado interventivo e castrador, e uma caixa que assegura passagens de mudança extremamente rápidas e em que as patilhas no volante, para a comandar manualmente em sequência, são mais um auxiliar a ter em conta. Em resumo, e sendo óbvio que a altura ao solo e a própria especificidade da tracção integral não estão fadados para que a Insignia Country Tourer possa superar obstáculos verdadeiramente complicados, nem sequer sendo essa a sua vocação, talvez o melhor elogio que se lhe possa fazer seja que, mesmo assim, dá para nos aventurarmos muito mais do que aquilo que à partida se poderia esperar.

Imerecido seria que não houvesse uma palavra de apreço para esta Insignia Country Tourer também quando utilizada de forma mais despreocupada, como se de uma vulgar carrinha familiar se tratasse. Aqui, o destaque vai por inteiro para a suspensão FlexRide, com três modos de funcionamento seleccionáveis pelo condutor, Normal, Sport e Tour, e que em qualquer deles garante sempre um notável conforto de marcha, revelando-se imperturbável nesta matéria mesmo quando obrigada a enfrentar os pisos mais demolidores.

Esperado seria que a melhor das carrinhas Insignia fosse, também, a menos acessível… Com o poderoso motor a gasóleo de 195 cv, a Insignia Country Tourer 4×4 Active Select custa uns apreciáveis €51 550, embora já se incluindo neste valor um equipamento de série bastante apetecível. Feitas as contas, é óbvio que a diferença é grande para as variantes de tracção dianteira, a gasolina (€38 000) ou turbodiesel de 163 cv (€41 300). Mas convém não esquecer que, semelhantes na aparência, estes são veículos bastante distintos, e destinados também a um outro tipo de cliente, para quem não só o aspecto conta. Quando assim é, e analisando tanto os valores praticados pela concorrência, como o custo de uma Insignia Country Tourer 4×4 de 163 cv com caixa automática (€48 300), será mais fácil acreditar que a diferença vale bem a pena para se poder dispor de uma das melhores carrinhas “multiusos” deste segmento na actualidade, e em que versatilidade de utilizaçãoo não é palavra vã!

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Suspensão de amortecimento electrónico FlexRide
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos condutor com regulação eléctrica altura+apoio lombar
Bancos parcialmente em couro
Banco rebatível 60/40 com vão porta-skis
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com cartão SD+ecrã táctil de 8″+7 altifalantes+entrada USB
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis+electrocromático lado do condutor
Retrovisor interior electrocromático
Cruise control
Faróis dianteiros bi-Xénon AFL direccionais e adaptativos
Luzes diurnas por LED
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 18″
Kit anti-furo
Portão traseiro com abertura/fecho eléctricos
Sensores de estacionamento FR+TR
Sensor de luz/chuva
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Barras de tejadilho
Protecção inferior do châssis

Bancos em couro perfurado “Brandy” aquecidos e ventilados (€2500)
Airbags laterais traseiros (€200)
Câmara Opel Eye com radar (€1350, inclui cruise-control adaptativo e pára-brisas com reflector solar)
Alarme (€400)
Rádio RF 900 (€800, inclui sistema de navegação)
Sistema de som de alta fidelidade Bose (€600)
Sistema de rede na bagageira (€105)
Cortinas nas janelas traseiras (€150)
Tomada de 230 Volt na consola traseira (€100)
Tomada de 12 Volt na bagegria (€50)
Volante aquecido (€150)
Câmara de estacionamento traseira (€300)
Acesso sem chave (€250)
Tecto de abrir eléctrico (€715)
Pack OPC exterior (€500)

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zyrgon