Nunca antes se viram tantas parcerias relojoeiras na Fórmula 1 como neste ano. Só a Manor Racing (ainda) não tem official timekeeper. De resto, a Richard Mille associou-se à McLaren-Honda e à Haas F1 Team, a TAG Heuer à Red Bull Racing Formula 1 Team, a Hublot prossegue a ligação à Scuderia Ferrari, a IWC continua com a Mercedes AMG Petronas, a Oris tem uma duradoura parceria com a Williams Martini Racing, a Casio apoia a Scuderia Toro Rosso através da submarca Edifice, a Sauber faz-se acompanhar da Edox, a Sahara Force India assinou com a TW Steel e a Bell & Ross estreou-se no desporto motorizado ao mais alto nível com a Renault Sport Formula 1 Team.
Foi a própria [...]
Há uns dias, aqui neste mesmo espaço, Ricardo Portal dava-nos nota dos investimentos de marcas de automóveis de primeira linha no desenvolvimento de novos e sofisticados sistemas, designadamente de piloto-automático e das tendências defendidas pelos visionários do sector sobre os automóveis do futuro: os veículos autónomos. Os principais objetivos pretendidos por aqueles construtores, resumindo, são dois: “que o tempo despendido na condução seja utilizado para outra tarefa mais produtiva e para que a ocorrência de sinistros seja substancialmente reduzida”. E terminava, estimando que “em 2040, 75% dos veículos serão completamente autónomos”.
Confesso que, sem justificação [...]
Os automóveis são tão omnipresentes no nosso dia a dia que por vezes podemos ser levados a pensar que as dimensões e potências a que estamos habituados são representativos do universo dos motores de combustão interna. A escala dos motores automóveis começa algures por volta dos 900 cc (Fiat 500) e vai ter algures até aos 8000 cc (Bugatti Veyron), mais coisa menos coisa.
Como se enquadra isto no universo dos motores de combustão? Mantendo o foco nos motores usados em aplicações de mobilidade disponibilizados comercialmente (nada de protótipos exóticos com motores de avião), e deixando de lado os micromotores usados em veículos telecomandados, os motores com aplicação comercial [...]
A função de condução será transferida para os nossos veículos em poucos anos, não tenhamos dúvidas. Muitos construtores automóveis estão a desenvolver pilotos automáticos, para que o tempo despendido na condução seja utilizado para outra tarefa mais produtiva e para que a ocorrência de sinistros seja substancialmente reduzida.
A Volvo está a desenvolver um teste de longa duração, que começará em 2017 nas estradas suecas, com cem veículos equipados com o IntelliSafe Autopilot. Este sistema é apontado como um dos pilares para que sela alcançado o objetivo de ninguém morrer ou ser gravemente ferido num veículo da marca a partir de 2020 [...]