CompararComparando ...

Ford Mondeo 2.0 TDCi (180 cv) 5p Titanium

Artigo
Ford Mondeo 2.0 TDCi (180 cv) 5p Titanium

Visão geral
Marca:

Ford

Modelo:

Mondeo

Versão:

2.0 TDCi (180 cv) 5p Titanium

Ano lançamento:

2015

Segmento:

Familiares médios

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

2.0 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

180/3500

Vel. máx. (km/h):

225

0-100 km/h (s):

8,3

CO2 (g/km):

115

PVP (€):

40 555/47 294

Gostámos

Comportamento, Conforto dinâmico, Segurança activa, Ofertas de lançamento

A rever

Direcção pouco informativa, Caixa longa prejudica reprises, Pormenores interiores

Nosso Rating
Rating Leitor
Para avaliar, registe-se ou inicie sessão
Qualidade geral
7.0
Interior
9.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
9.0
Equipamento
9.0
Garantias
7.0
Preço
9.0
Se tem pressa...

Um lote de trunfos apreciável, conjugado com uma competitiva postura comercial, em particular nesta fase de lançamento, faz da versão Diesel mais dotada do novo Ford Mondeo uma proposta a ter muito em conta na sua classe. Algum atraso na chegada ao mercado europeu do familiar médio da marca da oval azul não parece tê-lo prejudicado em demasia, pelo menos nesta variante, que, infelizmente, não é, de todo, aquela que o público nacional mais procura

8.3
Nosso Rating
Rating Leitor
You have rated this
WordPress Tables Plugin

 

Por vicissitudes várias, foram precisos quase três anos após o seu lançamento nos EUA (sob a designação Fusion) para que o modelo global da Ford destinado ao segmento médio chegasse também à Europa. Mas o novo Mondeo aí está; e, enquanto não são disponibilizadas para testes as variantes mais acessíveis, animadas pelos motores Diesel de capacidade mais reduzida, cabe ao 2.0 TDCi de 180 cv fazer as honras da gama, no caso concreto combinado com a carroçaria de cinco portas e o mais recheado nível de equipamento Titanium.

Apesar do hiato temporal acima referido, um dos grandes atributos do novo Mondeo será o facto de nem por isso surgir no mercado desfasado da principal concorrência em nenhum parâmetro de avaliação determinante. Ou sequer em termos visuais: com uma aparência imponente mas sóbria, que em boa parte lhe é conferida pelos seus quase 4,9 m de comprimento, exibe linhas modernas e cativantes, com um inegável dinamismo e alguns pormenores que parecem ter sido herdados dos tempos em que Ian Cullam ainda fazia parte dos quadros do Grupo Ford, e não deixam de evocar alguns modelos da Jaguar e da Aston Martin, nomeadamente o formato, a disposição e a colocação da grelha frontal.

Muito amplo, o habitáculo exibe um nível de qualidade geral apreciável, apesar do recurso a alguns materiais menos nobres. O equipamento de série é muito generoso nesta versão Titanium, em particular nesta fase de lançamento, que inclui a oferta de alguns itens de outro modo opcionais e de elevado valor pecuniário

Muito amplo, o habitáculo exibe um nível de qualidade geral apreciável, apesar do recurso a alguns materiais menos nobres. O equipamento de série é muito generoso nesta versão Titanium, em particular nesta fase de lançamento, que inclui a oferta de alguns itens de outro modo opcionais e de elevado valor pecuniário

O habitáculo começa por impressionar pelo amplo espaço que disponibiliza aos ocupantes, nomeadamente atrás, onde em largura e comprimento serão poucos os modelos, que não o novo VW Passat, a conseguir rivalizar com o novo Mondeo (a altura não é tão referencial, por via do formato adoptado pelo tejadilho, com a sua linha acentuadamente descendente em direcção à traseira). A mala também e bastante generosa, contando com uma capacidade que varia entre 458 litros e 1356 litros, além de toda a versatilidade garantida pela configuração de dois volumes e meio e cinco portas da carroçaria.

A qualidade interior é, globalmente, de bom nível, mas não irrepreensível: alguns materiais, nomeadamente os utilizados na secção inferior do tablier, são não mais do que medianos, por contraste com os aplicados na sua secção superior. Para além de que a decoração e design interiores são pouco arrojados (para não dizer demasiado soturnos) e detalhes há que se revelam já algo antiquados, como a consola central com o ecrã táctil colocado em posição perfectível e os botões de comando de aparência um pouco pobre.

Em compensação, no nível Titanium, e nesta fase de lançamento, o Mondeo conta com um equipamento de série bastante rico, em que o destaque vai por inteiro para os dispositivos de segurança, entre os quais é possível encontrar o sistema de manutenção na faixa de rodagem; o cruise-control adaptativo; o leitor de sinais de trânsito; ou os exclusivos cintos de segurança traseiros com airbags integrados. Isto a par de tudo o que se exige a este nível em termos de conforto, e que é descrito em detalhe na ficha técnica deste teste – só pena o sistema Sync II, fornecido pela Microsoft, continuar a provar que os smartphones da Apple não são aqueles com que melhor se relaciona…

Com 180 cv e 400 Nm, o motor 2.0 TDCi faz boa figura nas acelerações, mas o elevado peso do conjunto, conjugado com uma caixa algo longa, prejudica as recuperações, e também os consumos sempre que o ritmo de condução sofre implica maiores variações de velocidade

Com 180 cv e 400 Nm, o motor 2.0 TDCi faz boa figura nas acelerações, mas o elevado peso do conjunto, conjugado com uma caixa algo longa, prejudica as recuperações, e também os consumos sempre que o ritmo de condução sofre implica maiores variações de velocidade

Muito bem instalado num posto de condução bastante correcto, e com múltiplas regulações para o banco (eléctricas) e coluna de direcção, quem for ao volante do novo Mondeo dispõe ainda de muitos e bom espaços para a arrumação dos mais variados objectos. Primeiros quilómetros efectuados, e vem ao de cima a competência da evoluída suspensão, capaz de filtrar com total competência as irregularidades do piso, o que se traduz num conforto de marcha de nível superior em qualquer circunstância.

O motor turbodiesel de 2,0 litros anuncia um rendimento muito interessante (180 cv/3500 rpm e um binário máximo de 400 Nm, constante entre as 2000 rpm e as 2500 rpm), permitindo ao Mondeo 2.0 TDCi até fazer boa figura nas acelerações (menos de 9,0 segundos nos 0-100 km/h) e velocidade máxima (225 km/h). Já as recuperações são apenas aceitáveis, o que se deve em parte a uma resposta menos brilhante desta unidade motriz abaixo do regime de binário máximo, a que se junta uma caixa com um manuseamento muito bom, mas de escalonamento algo longo das suas últimas relações, e a que há que recorrer com maior frequência sempre que se pretende imprimir à condução um ritmo mais dinâmico, em particular em traçados com maior relevo ou quando se transporta maior quantidade de passageiros e bagagem. É também por isso, e porque o peso a seco é de quase 1600 kg, que os consumos conseguem ser bastante apelativos a velocidades moderadas e tão constantes quanto possível, mas menos em percursos com maiores variações de velocidade.

O desempenho dinâmico sempre foi um trunfo do Mondeo, e a nova geração do familiar médio da Ford não foge à regra: conforto de marcha exemplar, e uma eficácia em curva de bom nível, tudo contribuindo para uma condução extremamente fácil e agradável

O desempenho dinâmico sempre foi um trunfo do Mondeo, e a nova geração do familiar médio da Ford não foge à regra: conforto de marcha exemplar, e uma eficácia em curva de bom nível, tudo contribuindo para uma condução extremamente fácil e agradável

Globalmente, a condução deste Mondeo 2.0 TDCi de 180 cv acaba por ser fácil e agradável quando civilizadamente utilizado enquanto familiar, que mais não é do que a sua proverbial vocação. Mas isso não invalida que, historicamente, o modelo da Ford seja um dos mais interessantes do mercado quando se lhe impõe uma condução mais empenhada – e a sua mais recente geração não foge à regra. Apesar de uma direcção que podia ser mais comunicativa, ajusta-se perfeitamente às exigências dos condutores mais impetuosos, aos quais oferece uma frente precisa e uma surpreendente agilidade, sendo até relativamente fácil fazer rodar a traseira em apoio – pelo menos até ao limite permitido por um controlo de estabilidade que não pode ser desligado –, merecendo ainda elogios o facto do rolamento da carroçaria, derivado de uma certa brandura de uma suspensão afinada para privilegiar o conforto, não prejudicar de forma decisiva a atitude em curva.

No final, e somados todos os prós e contras, há que sublinhar que o atraso com que chegou ao Velho Continente não retirou ao novo Mondeo a capacidade para lutar com os seus maiores rivais por um lugar ao sol no seu segmento, o que diz bem da valia do projecto que lhe deu origem. Comercialmente, os €40 555 pedidos por esta versão de topo já seriam suficientemente competitivos, mas há que salientar que neste verba, pelo menos enquanto durar a sua campanha de lançamento, o Mondeo 2.0 TDCI Titanium, que já inclui um equipamento de série bastante completo, adiciona ao mesmo uma série de elementos a que não é fácil ficar indiferente, como os faróis por LED adaptativos, o sistema de navegação e o sistema de áudio premium, o que só contribui para tornar esta uma proposta ainda mais interessante.

WordPress Tables Plugin

Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Assistente aos arranques em subida
Sistema de alerta de saída de faixa de rodagem
Sistema de reconhecimento de sinais de trânsito
Sistema de alerta condutor
Travão de estacionamento eléctrico
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Banco do condutor regulável electricamente (10 vias)
Bancos dianteiros aquecidos
Bancos parcialmente em couro
Banco rebatível 60/40
Volante em pele regulável em altura+profundidade
Volante multifunções
Direcção com assistência eléctrica variável
Rádio com leitor de CD/mp3+ecrã táctil de 8″+6 altifalantes+sistema de navegação+entrada USB
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Chave electrónica
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Cruise-control+limitador de velocidade
Faróis de nevoeiro
Jantes de liga leve de 17″
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Sensores de estacionamento FR/TR
Sensor de luz/chuva

Estofos parcialmente em couro (€1423)
Sistema de navegação+Sync II+sistema áudio premium com 9 altifalantes (oferta de lançamento)
Câmara de marcha-atrás (€356)
Faróis LED adaptativos (oferta de lançamento)
Abertura eléctrica da tampa da mala (€508)
Sistema de estacionamento automático (€203)
Cintos de segurança traseiros insufláveis (€203)
Alarme (€285)
Pintura metalizada (€559)
Pack Driver Plus (€2338 – inclui: sistema de monitorização do ângulo morto; chave inteligente; volante com regulação eléctrica+banco do condutor regulável electricamente em 10 vias+memória; cruise-control adaptativo; sistema de alerta de colisão dianteira)
Pack conveniência (€864 – inclui tecto panorâmico+cortinas para o sol)

Qual é a sua reação?
Excelente
100%
Adoro
0%
Gosto
0%
Razoavel
0%
Não gosto
0%
Sobre o autor
zyrgon