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Honda Jazz 1.5 HEV Executive

Artigo
Honda Jazz 1.5 HEV Executive

Visão geral
Marca:

Honda

Modelo:

Jazz

Versão:

1.5 HEV Executive

Ano lançamento:

2020

Segmento:

Utilitários

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.5 Híbrido

Pot. máx. (cv/rpm):

109/5500-6400

Vel. máx. (km/h):

175

0-100 km/h (s):

9,5

Consumos (l/100 km):

4,6 (Combinado WLTP)

CO2 (g/km):

104 (Combinado WLTP)

PVP (€):

€29 850

Gostámos

Motorização convincente, Consumos, Facilidade e agrado de condução, Habitabilidade, Versatilidade, Equipamento completo

A rever

Gama limitada, Preço

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Qualidade geral
7.0
Interior
8.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
9.0
Conforto
8.0
Equipamento
9.0
Garantias
8.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Mesmo que proposto numa única versão, o Jazz 1.5 HEV Executive da nova geração faz jus aos pergaminhos do utilitário nipónico, mostrando-se um automóvel extremamente equilibrado, com elevado sentido prático, uma ampla habitabilidade, uma invejável versatilidade, excelentes consumos e uma condução deveras convincente. O preço é que poderá não ser dos mais apelativos, embora seja fundamental sublinhar que ao mesmo está associado um muito vasto equipamento de série

7.9
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O Honda Jazz 1.5 HEV Executive aqui analisado é a única versão disponível em Portugal da mais recente geração do utilitário nipónico, a quarta do seu historial. Por outro lado, e assim ilustrando a aposta da marca japonesa na electrificação da sua oferta, este é um modelo que, em toda a Europa, é proposto apenas com uma nova motorização híbrida, não espantando, assim, que na mesma resida um dos seus principais motivos de interesse.

Mas lá chegaremos. Antes disso, será importante atentar que o novo Jazz fica indelevelmente marcado, para o bem e para o mal, pelo design exterior, criado ao abrigo de uma nova filosofia, denominada “Yoo bi no”. As suas grandes vantagens são adoptar linhas modernas, que não só diferenciam o modelo de tudo o que existe na sua classe, e de imediato o identificam como um Jazz (muito por culpa de uma proporcionalidade entre os diversos volumes típica do utilitário da Honda desde o seu nascimento, em 2001), como proporcionam indesmentíveis vantagens em termos de espaço interior, como adiante de comprovará.

O reverso da medalha poderá ser o apelo visual. Tendo em conta a sofisticação estilística exibida por alguns dos seus principais rivais, há que reconhecer que as suas linhas não serão das felizes entre as criadas pelos designers da Honda nos últimos tempos, também não sendo, por via disso mesmo, a sua aparência exterior, nem a mais consensual, nem a mais apelativa. Não obstante, e tendo em conta os muitos indefectíveis com que o Jazz conta em pouco por toda a parte, não constituindo Portugal excepção, é de esperar que outros valores, nomeadamente de carácter prático, tendam a sobrepor-se a algo sempre muito discutível, como é a estética.

A aparência exterior pode não ser a mais consensual, mas não há dúvidas que as linhas do novo Jazz o identificam de imediato como um Jazz, além de proporcionarem indesmentíveis vantagens de carácter prático

A aparência exterior pode não ser a mais consensual, mas não há dúvidas que as linhas do novo Jazz o identificam de imediato como um Jazz, além de proporcionarem indesmentíveis vantagens de carácter prático

Será o caso do habitáculo, e do espaço destinado a passageiros e respectivos pertences. Com 4044 mm de comprimento, 1694 mm de largura e 1526 mm de altura, para uma distância entre eixos de 2517 mm, o Jazz continua a posicionar-se, em termos de dimensões, como que a meio caminho entre o segmento dos utilitários e o dos familiares compactos, o que ajuda a explicar o fácil acesso a todos os lugares, e o desafogo de movimentos oferecido a todos os passageiros, inclusive no que concerne ao espaço disponibilizado para as pernas dos ocupantes do banco traseiro.

Como se tal não bastasse, os famosos “bancos mágicos” traseiros continuam a fazer toda a diferença em termos de versatilidade: tão geniais quanto fáceis de utilizar, basta levantar os assentos, e fixá-los, verticalmente, de forma solidária com as costas, para ser possível transportar objectos mais volumosos na vertical. Claro que o rebatimento clássico também não deixa de estar presente, permitindo ampliar para 1205 litros a capacidade da bagageira, a qual, com os cinco lugares montados, não é mais do que mediana, ficando-se pelos 309 litros, isto é, menos 50 litros do que na anterior geração do modelo.

Os célebres "bancos mágicos" traseiros continuam a ser um atributo determinante do Jazz, muito incrementando a sua versatilidade

Os célebres “bancos mágicos” traseiros continuam a ser um atributo determinante do Jazz, muito incrementando a sua versatilidade

Ainda no interior, se a qualidade da maioria dos materiais utilizados não deslumbra, as proverbiais robustez da montagem e perfeição dos acabamentos tenderão a garantir um envelhecimento saudável e sem problemas de maior com o passar do tempo e dos quilómetros. Ao mesmo tempo, o ambiente a bordo é deveras acolhedor, devido não só à sensação de amplitude, como a uma apreciável luminosidade, e à apelativa e jovial decoração bicolor, em que se destacam os revestimentos dos bancos de cor clara, a aplicação em plástico branco no tablier, as aplicações em pele sintética branca no tablier e painéis interiores das portas, e o volante igualmente com elementos em plástico e em pele de cor branca.

O posto de condução, sobreelevado, mas correcto, mesmo que não especialmente envolvente, garante um bom domínio da estrada, assim como uma ampla visibilidade em todos os sentidos, além de oferecer uma correcta ergonomia. Usufruindo, ainda, o condutor de um painel de instrumentos digital de 7” deveras legível, e de um sistema de infoentretenimento muito completo e fácil de operar, com ecrã de 9”, e que marcando a diferença para a anterior geração também por via de um grafismo mais evoluído e convincente, e de uma interface bastante mais intuitiva e fácil de utilizar.

O interior prima pela generosa habitabilidade, por um equipamento de série bastante vasto e por uma atraente decoração, que muito ajuda a criar um ambiente a bordo jovial e sofisticado

O interior prima pela generosa habitabilidade, por um equipamento de série bastante vasto e por uma atraente decoração, que muito ajuda a criar um ambiente a bordo jovial e sofisticado

E eis que é chegado, enfim, o momento de passar à acção. Sob o capot do Jazz 1.5 HEV Executive está uma evolução do motor já conhecido da variante híbrida do CR-V, adaptado e redimensionado a um automóvel mais compacto e leve. Aqui se combinando um motor a gasolina 1.5 i-VTEC (com 98 cv e 131 Nm), um motor eléctrico de propulsão (com 109 cv e 253 Nm), um motor eléctrico gerador, uma caixa e-CVT de relação fixa e uma bateria de iões de lítio. Com uma potência combinada de 109 cv, o modelo anuncia 175 km/h de velocidade máxima, tendo registado, nas nossas medições, 9,5 segundos nos 0-100 km/h e recuperações igualmente de bom nível.

Pese embora esta motorização possua três modos de funcionamento, o condutor não tem sobre os mesmos qualquer possibilidade de intervir, sendo estes automática e autonomamente selecionados pela electrónica que gere o sistema, em função das exigências do momento. No modo EV Drive, totalmente eléctrico, é o motor eléctrico de propulsão que faz mover as rodas; no modo híbrido Hybrid Drive, o motor de combustão fornece energia ao motor eléctrico gerador, que, por sua vez, alimenta o motor eléctrico de propulsão, para que este possa animar o eixo motriz; por fim, existe um modo em que o motor térmico transmite directamente força às rodas, por via da actuação de uma embraiagem de bloqueio que o liga às mesmas. Ao dispor do utilizador está, pois, somente o modo ECON, que controla a resposta ao acelerador, a actuação da caixa e a climatização, no sentido de garantir a máxima eficiência de combustível possível.

O novo motor híbrido cumpre na plenitude a sua missão, garantindo uma condução fácil e agradável, prestações interessantes e excelentes consumos

O novo motor híbrido cumpre na plenitude a sua missão, garantindo uma condução fácil e agradável, prestações interessantes e excelentes consumos

E não restam dúvidas de que os consumos são excelentes, sobretudo se utilizado o veículo da forma para que foi concebido: frugal em estrada, é ainda mais económico em cidade, onde facilmente gasta menos de cinco litros de gasolina por cada centena de quilómetros percorridos, e mesmo numa utilização (muito) intensa, que não é, de todo, a sua vocação, as médias tendem a ficar abaixo dos 8,0 l/100 km. Boa parte da explicação para tal reside no facto de, na maioria das situações, ocorrer uma transição permanente entre os modo eléctrico e híbrido (é, principalmente, em estrada e auto-estrada, ou em solicitações realmente intensas, que o motor a gasolina faz mover directamente o veículo, sempre que necessário, auxiliado pelo motor eléctrico de propulsão), para alºem de que, sempre que se verifica um excedente de potência gerada pelo motor térmico, a energia adicional é armazenada na bateria, sendo esta também recarregada, como é obvio, pela regeneração de energia em desaceleração e travagem.

Tecnicamente evoluído, e muito económico, este grupo motopropulsor revelou-se, de igual modo, bastante fácil e agradável de utilizar, com uma resposta sempre suficientemente pronta na maioria das circunstâncias, em estrada como em cidade, e prestações mais do que capazes de garantir uma condução despreocupada em todas as situações. Neste ponto, destaque para a evolução registada pela caixa e-CVT, agora bem mais suave, e capaz de garantir uma invejável linearidade e progressividade de aceleração, apenas havendo a lamentar que continue a levar o motor a gasolina para o seu regime máximo de funcionamento sempre que se pressiona com maior intensidade o pedal da direita, fazendo com que, por via do ruído por si emitido, este passe a fazer sentir um pouco mais a sua presença no interior, até aí rendo passado praticamente despercebido.

Já o desempenho dinâmico é caracterizado, desde logo, pelo elevado conforto de marcha oferecido em todas as condições, mesmo quando a qualidade do piso se desagrada. Para um utilitário assumido, que visa, acima de tudo, garantir uma utilização fácil e segura, o melhor que se poderá afirmar relativamente ao comportamento é que é eficaz e, principalmente, sempre honesto e previsível, pois até nas solicitações mais exigentes o Jazz 1.5 HEV responde com competência, nunca colocando condutor perante situações imprevistas ou de difícil resolução. Quem quiser explorar os limites do veículo, poderá sempre optar por desligar o controlo electrónico, e desfrutar da direcção precisa, da frente acutilante e de uma agilidade de bom nível – tudo isto tendo em conta a sua vocação.

O desempenho dinâmico é digno de encómios, ao conjugar um elevado conforto de marcha e um comportamento muito são, rwsponsável por uma condução fácil, agradável e segura

O desempenho dinâmico é digno de encómios, ao conjugar um elevado conforto de marcha e um comportamento muito são, rwsponsável por uma condução fácil, agradável e segura

Ao ser lançado no mercado nacional numa única versão, o Jazz 1.5 HEV Executive inclui no preço a que é comercializado um equipamento de série bastante completo, nomeadamente em termos de segurança, da sua dotação neste particular fazendo parte, entre outros, dispositivos como o airbag central dianteiro (dispositivo ainda raro no segmento, destinado a evitar embates entre condutor e passageiro da frente em caso de colisão); o airbag para os joelhos do condutor; os airbags frontais e laterais dianteiros e de cortina; a travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal e detecção de peões; o cruise control adaptativo com assistente de velocidade máxima; o assistente à manutenção na faixa de rodagem; o sistema de monitorização do ângulo morto; o sistema de leitura de sinais de trânsito; e o assistente de máximos.

Já o preço de tabela de €29 850 está em consonância com o vasto leque de atributos de um automóvel muito equilibrado e inequivocamente funcional, embora possa não ser dos mais competitivos quando comparado com o praticado por alguns concorrentes, disponibilizados numa gama mais vasta, logo, em versões mais acessíveis. Ainda assim, fica a nota de que o importador da Honda para Portugal tem em vigor uma campanha que, através do financiamento de marca, permite adquirir o novo Jazz 1.5 HEV Executive por €26 850, o que decerto constituirá uma motivação extra para os seus potenciais clientes.

 

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Airbag central dianteiro
Controlo electrónico de estabilidade
Encostos de cabeça activos
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Sistema de travagem autónoma de emergência com alerta de colisão dianteira
Asssitente à manutenção na faixa de rodagem
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Sistema de monitorização do ângulo morto
Assistente aos arranques em subida
Sistema de chamada de emergência
Travão de estacionamento eléctrico
Cruise-control adaptativo+limitador de velocidade
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Painel de instrumentos digital
Banco do condutor regulável em altura
Bancos dianteiros aquecidos
Bancos traseiros "mágicos"
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante multifunções em pele regulável em altura+profundidade
Volante aquecido
Direcção com assistência eléctrica variável
Sistema de infoentretenimento com ecrã táctil de 9", rádio digital DAB, leitor de mp3, 4 altifalates, 180 Watt, tomadas USB, Apple CarPlay wireless e Android Auto)
Mãos-livres Bluetooth
Sistema de navegação
Acesso+arranque sem chave
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis eléctricamente
Sensores de luz+chuva
Sensores de estacionamento dianteiros+traseiros
Câmara de estacionamento traseira
Ópticas dianteiras/traseiras por LED
Faróis de nevoeiro
Assistente de máximos
Jantes de liga leve de 16"
Alarme
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de furos

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zyrgon