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Jaguar XF 2.2D Sportbrake Premium Luxury

Artigo
Jaguar XF 2.2D Sportbrake Premium Luxury

Visão geral
Marca:

Jaguar

Modelo:

XF

Versão:

2.2D Sportbrake Premium Luxury

Ano lançamento:

2013

Segmento:

Grandes familiares

Nº Portas:

5

Tracção:

Traseira

Motor:

2.2 Diesel

Pot. máx. (cv/rpm):

200/3500

Vel. máx. (km/h):

214

0-100 km/h (s):

8,8

CO2 (g/km):

13970 331

PVP (€):

70 331

Gostámos

Comportamento envolvente e eficaz, Conforto dinâmico, Ambiente interior, Estética

A rever

Consumos em cidade, Pormenores de acabamento

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Qualidade geral
8.0
Interior
7.0
Segurança
8.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
6.0
Conforto
8.0
Equipamento
7.0
Garantias
6.0
Preço
6.0
Se tem pressa...

Elegância e distinção é o que não falta à Jaguar XF Sportbrake. A sua versão Diesel de acesso convence pelo desempenho em todas as circuntâncias, e até o preço é correcto. É caso para dizer: chegou tarde, mas bem!

7.3
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Fosse por conservadorismo em excesso, ou devido a alguma inércia de quando ainda estava integrada no Grupo Ford, a verdade é que demorou bastante tempo até que a Jaguar criasse um modelo destinado ao segmento das carrinhas de grande porte. Assim foi já sob o controlo dos indianos da Tata que foi lançada em 2012 a XF Sportbrake, proposta que, além de tudo o resto, tem que competir com a enorme tradição que as suas principais rivais (Audi A6, BMW Série 5 e Mercedes Classe E) possuem já nesta classe.

É sabido que, a este nível, mais do que uma capacidade de carga recorde, ou de uma grande versatilidade, as carrinha tendem mais a impor-se pelo estilo e pelo estatuto que conseguem proporcionar a quem as conduz. Neste particular, a XF Sportbrake pouco terá a temer: não usufruindo dos mesmos pergaminhos que a concorrência, contrapõe tal handicap com uma elegância indiscutível, sendo digno de encómios o trabalho realizado pelos estilistas da casa de Coventry, que conseguiram integrar na perfeição a nova secção traseira nas apelativas linhas da berlina que lhe serve de base. Distinção é o que não falta, pois, a esta carrinha (até pelo menor número de unidades em circulação face às suas rivais), sendo apenas de lamentar que uma nova variante de carroçaria tenha sido lançada quando o modelo original já estava longe de ser uma novidade.

Jaguar XF Sportbrake

É de enaltecer a forma como os designer da Jaguar integraram a nova secção traseira nas linhas da berlina, fazendo da XF Sportbrake uma carrinha bastante elegante e distinta

Em termos de utilização prática, a única coisa que faz a diferença na XF Sportbrake é, naturalmente, a bagageira. Se a respectiva capacidade não difere sobremaneira da da berlina, com os bancos traseiros na sua posição normal, estando estes rebatidos (o que é possível de fazer em duas partes assimétricas, através de um manípulo existente no compartimento de bagagem) o volume aumenta para uns apreciáveis 1675 litros – e só é pena o seu plano de carga mais elevado do que aquilo que seria ideal, pois até dispõe de um compartimento adicional sob o respectivo piso.

De resto, o habitáculo é o conhecido do XF de três volumes: espaço amplo para quatro ocupantes; materiais, na sua maioria, de elevada qualidade, com acabamentos e montagem à altura (ainda que, aqui e ali, fiquem um pouco aquém das referências germânicas); acabamentos em pelo e madeira; e aquele ambiente tão british e acolhedor como só a Jaguar é capaz de oferecer.

Sob o capot está o motor turbodiesel de 2,2 litros com 200 cv e 450 Nm, tão só um dos mais potentes da sua categoria. Não sendo inaudível (pelo contrário!), acaba por emitir uma sonoridade não totalmente desagradável, ao mesmo tempo que garante à XF Sportbrake (que está longe de ser uma referência em termos de peso, acusando mais de 1800 kg na balança) prestações de bom nível, conjugadas com consumos muito comedidos em estrada… mas não tão convincentes em cidade.

Jaguar XF Sportbrake int

No habitáculo, nada difere entre as versões berlina e carrinha do Jaguar XF

Os bancos dianteiros são amplos, cómodos e permitem encontrar facilmente a posição de condução mais correcta, sendo este mais um incentivo para percorrer grandes distâncias ao volante. Uma vez em marcha, a XF 2.2D Sportbrake presenteia o seu condutor com uma resposta sempre pronta às solicitações do acelerador, mesmo com a lotação lotada, situaçãoo a que também não é alheio o óptimo desempenho da caixa automática de oito velocidades, que só nos arranques peca por demorar mais tempo do que o esperado a obedecer à vontade do pé direito, o que ajudará a explicar o gasto de combustível superior ao esperado nestas condições.

Com quase cinco metros de comprimento, mais de 1600 kg de peso e tracção dianteira, o S80 não é – nem sequer tem essa vocação – o automóvel mais ágil do mercado. Além do mais, apesar de evoluída, a suspensão conta com uma afinação que tem por objectivo garantir um grande conforto em qualquer situação, e a verdade é que o consegue – mesmo nos pisos mais demolidores, mesmo montando pneus opcionais com perfil mais baixo do que os de série. Assim garantindo deslocações extremamente cómodas aos seus ocupantes, por longas que estas possam ser.

Não signica isto, porém, que o porta-estandarte nórdico esteja impedido de oferecer prazer ao volante. Mesmo sentindo-se sempre as generosas dimensões e peso do modelo, em particular nas trocas de apoio, o comportamento pauta-se sempre por uma boa eficácia e por uma extraordinária honestidade de reacções, raramente colocando o seu condutor perante situações de resolução difícil.

Jaguar XF Sportbrake din

Confortável e muito agradável de conduzir numa utilização familiar, a Jaguar XF 2.2D Sportbrake acaba por surpreender quando aumentam o ritmo e as exigências da condução

Adoptando-se um ritmo mais intenso, sobretudo em traçados mais sinuosos, é notória alguma dificuldade do trem dianteiro em lidar com o apreciável binário disponibilizado pelo motor, mas também aqui as recções do S80 nunca são imprevisíveis opu demasiado bruscas. Deligando as ajudas electrónicas, o condutor mais experiente saberá tirar bom partido da coordenação entre acelerador e volante, e dos excelentes atributos dos Pirelli PZero Rosso – sendo apenas incompreensível que, num automóvel deste calibre, a direcção seja tão assistida que não ofereça praticmante qualquer feeling, acabando esta por ser a maior macha de um desempenho dinâmico por demais meritório tendo em conta a vocação do S80.

Proposto, nesta variante, por mais de €69 000, e com a unidade ensaiada a incluir mais de €8000 de extras, não é no preço que o S80 D5 Geartronic Summum tem o seu grande argumento. Mais interessante e competitiva será a relação preço/qualidade/equipamento oferecida, a que se soma o trunfo de ser este um automóvel a ter em conta por quem queira fazer a diferença num segmento tradicionalmente dominado pelas marcas alemãs.

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Airbag para condutor e passageiro
Airbags de cortina
Airbags laterais
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Alarme
Chave electrónica
Cruise-control+limitador de velocidade
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Bancos em pele aquecidos
Banco dianteiros com regulação eléctrica+2 memórias para condutor
Banco traseiro rebatível 60/40
Volante em pele multifunções com regulação eléctrica em altura+profundidade
Direcção com assistência eléctrica variável
Aplicações em alumínio
Acabanebtos em raiz de nogueira
Sistema de navegação
Rádio com CD+mp3+entradas USB/Aux/iPod
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores electrocromáticos+eléctricos+aquecidos+rebatíveis electricamente
Retrovisor interior electrocromático
Sensor de luz+chuva
Faróis bi-Xénon+lava-faróis
Sensores de estacionamento dianteiro+traseiro+câmara de estacionamento traseira
Jantes de liga leve
Barras de tejadilho
Portão traseiro de abertura/fecho eléctricos

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zyrgon