CompararComparando ...

Nissan Juke 1.2 DIG-T 115cv Tekna Premium

Artigo
Nissan Juke 1.2 DIG-T 115cv Tekna Premium

Visão geral
Marca:

Nissan

Modelo:

Juke

Versão:

1.2 DIG-T 115cv Tekna Premium

Ano lançamento:

2014

Segmento:

SUV

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.2

Pot. máx. (cv/rpm):

115/4000

Vel. máx. (km/h):

178

0-100 km/h (s):

10,8

CO2 (g/km):

129

PVP (€):

24 500/24 900

Gostámos

Imagem irreverente, Comportamento dinâmico, Suavidade do motor, Equipamento de série

A rever

Habitabilidade traseira, Consumos em estrada, Preço

Nosso Rating
Rating Leitor
Para avaliar, registe-se ou inicie sessão
Qualidade geral
6.0
Interior
7.0
Segurança
6.0
Motor e prestações
8.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
8.0
Equipamento
10
Garantias
9.0
Preço
7.0
Se tem pressa...

O mercado pede motores Diesel, mas esta versão 1.2 DIG-T deixa bem claro que os motores a gasolina ainda oferecem níveis de refinamento e qualidade inatingíveis pelos seus irmãos a gasóleo.

7.7
Nosso Rating
Rating Leitor
You have rated this
WordPress Tables Plugin

 

No teste que publicámos sobre o renovado Nissan Juke, na versão 1.5 dCi, já lhe demos conta, em detalhe, das alterações de que foi alvo o pequeno SUV nipónico, que consistiram, essencialmente, no aprumo do recheio tecnológico, algumas novas motorizações, e no incremento substancial da capacidade da bagageira.

O Nissan Juke, considerado desde sempre como uma pedrada no charco em relação ao vulgares utilitários, nunca se conseguiu livrar de algumas critícas ferozes, quase sempre justas, por ser um automóvel algo limitado numa utilização normal, devido à reduzida habitabilidade, à parca capacidade da bagageira e pela ausência de alguns gadgets exigidos a automóveis que se querem diferentes. Aumentar o espaço no banco traseira só será possível com uma nova geração, mas a bagageira ficou agora imune às critícas, estando ao nível de muitos pequenos familiares. O mesmo se pode dizer do equipamento de série desta versão Tekna Premium, que oferece tudo e mais alguma coisa, sendo os faróis de xénon e o tecto panorâmico as grandes novidades, a que se junta o escudo de protecção Nissan, com vários dispositivos de segurança, alguns inéditos neste típo de automóvel.

As luzes diurnas em LED, com formato boomerang, a nova grelha, e os faróis de xénon são parte das poucas alterações visuais do renovado Juke

As luzes diurnas em LED, com formato boomerang, a nova grelha, e os faróis de xénon são parte das poucas alterações visuais do renovado Juke

Apesar de ser irreverente e uma escolha emotiva, o Juke oferece uma certa dose de racionalidade na sua Diesel, 1.5 dCi, que consegue prestações razoáveis a troco de excelentes médias de consumo. Mas a verdade é que o pequeno bloco Diesel está longe de convencer os mais exigentes, por continuar a oferecer níveis de aspereza pouco agradáveis, para além de não ser um primor na forma como entrega a potência. Os mais exigentes têm agora uma alternativa totalmente válida, que muito faz pela qualidade de condução do Juke. Com apenas 1,2 litros de capacidade, o pequeno motor a gasolina faz-se valer da injecção directa e da sobrealimentação por intermédio de um turbocompressor para apresentar 115 cv de potência, um valor que fica acima dos 110 cv da versão Diesel. Sendo consideravelmente mais leve que a versão a gasóleo, não é de estranhar que as prestações sejam nitidamente superiores, como atesta o ganho superior a um segundo no exercício 0-100 km/h, mantendo-se esse diferença até completarmos os 1000 metros. Nas recuperações, fruto do maior valor de binário do motor Diesel, o cenário não é tão favorável, se compararmos as mesma relação de caixa, o que acaba por fazer pouco sentido. Sabendo fazer bom uso da boa caixa manual de seis velocidades, este 1.2 DIG-T consegue ser sempre muito lesto nas retomas de velocidade, em nada ficando a dever ao seu barulhento irmão.

A foto apresenta um motor de aspecto pobre, mas, aqui, a beleza é mesmo interior. Este 1.2 DIG-T é uma agradável surpresa em relação às suas capacidades

A foto apresenta um motor de aspecto pobre, mas, aqui, a beleza é mesmo interior. Este 1.2 DIG-T é uma agradável surpresa em relação às suas capacidades

Indiscutíveis são as vantagens do bloco a gasolina na qualidade de condução, pela forma como praticamente não se faz ouvir, pela quase ausência de potência, pela elasticidade e linearidade de todas as acelerações. Por vezes, ficamos com a sensação de que estes dois motores estão instalados em automóveis diferentes, tais as diferenças de refinamento e qualidade de condução.

Estará o leitor a pensar que nos esquecemos dos consumos, mas não é verdade. A versão dCi é realmente económica, sendo mesmo uma das melhores da classe. Este 1.2 DIG-T não pode receber o mesmo epíteto. Os valor obtido a 120 km/h não é um prodígio da poupança, tal como não se pode considerar que 7,5 l/100 km em cidade, mesmo com stop/start, seja propriamente algo muito interessante. Felizmente, as variações na carga de acelerador não trazem grandes oscilações nos valores de consumo.

No ensaio da versão Diesel, ficou patente o elevado desconforto causado pelas jantes de 18”, que nem sequer faziam grandes milagres pela dinâmica, retirando até alguma agilidade ao chassis. Felizmente, este 1.2 DIG-T calça jantes na medida imediatamente abaixo, o que reduz bastante a transmissão das imperfeições do piso. Não sendo o pináculo do conforto, o Juke apresenta níveis bastante satisfatórios, conseguindo, ao mesmo tempo, continuar a ser um dos automóveis mais divertidos de conduzir neste segmento. Excelente precisão do eixo dianteiro, muita motricidade, e um eixo traseiro que colabora com todos os intentos do condutor, o que resulta em belos momentos de condução. Como o controlo de estabilidade pode ser desligado na totalidade, os mais afoitos ainda poderão tirar proveito da enorme eficácia do travão de mão e, dessa forma, atingirem uns momentos quase à piloto de WRC. Tudo em circuito fechado, entenda-se.

Infelizmente, este restyling não serviu para a Nissan passar a oferecer regulação em profundidade para a coluna de direcção, o que continua a fazer da posição de condução do Juke algo perfeitamente melhorável

Infelizmente, este restyling não serviu para a Nissan passar a oferecer regulação em profundidade para a coluna de direcção, o que continua a fazer da posição de condução do Juke algo perfeitamente melhorável

Até final do ano, a Nissan está a oferecer várias campanhas de desconto, que podem ir até aos 3000 euros, nas versões menos equipadas. Tal não se aplica a esta versão de topo Tekna Premium, que assim apresenta um preço de 24 500 euros. Se pensarmos na lista de equipamento de série, que tem tudo o que possa imaginar, aceita-se este valor. Se nos lembrarmos que falamos de um utilitário com ar de SUV e que há pequenos familiares Diesel por este valor, diremos que é um valor algo excessivo. O Juke é um automóvel fora da bolha, até no preço. Se quiser mesmo comprar um Juke, lembre-se que esta versão a gasolina é bem mais interessante que a congénere Diesel e ainda poupa cerca de 2400 euros. Pense bem.

WordPress Tables Plugin

Airbag para condutor e passageiro
Airbag para os joelhos do condutor
Airbags laterais
Airbags de cortina
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Ar condicionado automático
Computador de bordo
Estofos em pele
Banco do condutor e passageiro frente com aquecimento e regulação em altura
Banco rebatível 60/40
Volante regulável em altura
Volante multifunções em pele
Direcção com assistência eléctrica variável
Sistema de navegação com leitor de CD/mp3/tomadas USB+Aux/Bluetooth e acesso Internet
Chave “keyless”
Vidros eléctricos FR/TR
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatimento eléctrico
Faróis de xénon
Faróis de nevoeiro
Sensor de luz e chuva
Bagageira com duplo piso
Nissan Shield (avisador de transposição de faixa e de proximidade de veículo precedente)
Sistema de câmaras 360º
Jantes de liga leve de 17”
Pack estético exterior
Tecto panorâmico

Pintura metalizada (€200)
Pack exterior Tokyo 1 (€200)

Qual é a sua reação?
Excelente
67%
Adoro
0%
Gosto
0%
Razoavel
0%
Não gosto
33%
Sobre o autor
zyrgon