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Toyota Aygo 1.0 VVT-i X-Wave 5p

Artigo
Toyota Aygo 1.0 VVT-i X-Wave 5p

Visão geral
Marca:

Toyota

Modelo:

Aygo

Versão:

1.0 VVT-i X-Wave, X-Wave 5p

Ano lançamento:

2014

Segmento:

Citadino

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.0

Pot. máx. (cv/rpm):

68/6000

Vel. máx. (km/h):

160

0-100 km/h (s):

14,2

CO2 (g/km):

95

PVP (€):

14 775/15 185

Gostámos

Consumos, Versão de equipamento muito completa, Aumento da qualidade geral

A rever

Bagageira mais pequena do trio, Preço

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Qualidade geral
7.0
Interior
6.0
Segurança
7.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
7.0
Consumos e emissões
8.0
Conforto
8.0
Equipamento
9.0
Garantias
6.0
Preço
5.0
Se tem pressa...

O Toyota Aygo 1.0 X-Wave tem exactamente os mesmos predicados dos “irmãos” de plataforma: maior qualidade geral, conforto melhorado, evolução gráfica do interior e muito mais equipamento por onde escolher. A versão X-Wave tem praticamente tudo o que poderá precisar de um citadino, mas faz-se pagar por isso…

6.9
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Dois franceses e um japonês entram num bar… e decidem construir um trio de citadinos. Em 2005, o Grupo PSA e a Toyota uniram-se para a criação de um trio de modelos: Citroën C1, Peugeot 107 e Toyota Aygo. Hoje, fechamos o nosso círculo de testes com a análise do citadino nipónico, curiosamente o primeiro a ser alvo de uma apresentação internacional, mas o último a chegar às mãos da imprensa.

As parecenças do novo Aygo com a geração anterior, a haver, são pura coincidência. A carroçaria apresenta um desenho substancialmente mais agressivo; as ópticas, tanto dianteiras como as traseiras (agora totalmente verticais) têm um perfil mais esguio e estilizado; e, talvez o pormenor mais distintivo… como fugir daquela enorme “máscara de Zorro” que atravessa a frente como se fosse uma enorme cruz? Subtil não é uma palavra que coadune com o aspecto visual do Aygo.

A versão aqui em teste, a X-Wave, é muito semelhante à do Peugeot 108 1.2 5p Top! Allure, excepção feita ao supracitado motor 1.2 que não está disponível na Toyota e que, evidentemente, apresenta prestações substancialmente superiores. Tanto uma como a outra são versões substancialmente equipadas (retrovisores eléctricos, sistema multimédia com ecrã de 7″, ar condicionado manual, câmara traseira, conta-rotações, jantes de 15″ e, ainda, o enorme tecto eléctrico amovível). Em resumo: extremamente bem equipado… mas a apenas dois mil euros de um Renault Clio 0.9 tCe Luxe.

O tecto de abrir, em lona, é um pormenor "Premium" num modelo generalista. Faz parte da versão de equipamento X-Wave

O tecto de abrir, em lona, é um pormenor “Premium” num modelo generalista. Faz parte da versão de equipamento X-Wave

O bloco de três cilindros é, pelo menos por agora, o único disponível para a gama do Aygo e pauta-se, tal como nos irmãos franceses, por uma suavidade de funcionamento que casa com baixos consumos. A Toyota, para todos os efeitos a “inventora” deste bloco, anunciou vastas melhorias, a começar por novos sistemas de contrabalanceamento, para anular o trabalhar manco dos três cilindros; uma taxa de compressão revista em alta, de 11,0:1 para 11,5:1; novas velas e uma corrente de baixa fricção. Tudo somado, a Toyota anuncia ganhos térmicos em 37% e, claro, os consumos só podem melhorar com isto, como se percebe pelos 5,1 l/100 km. Ainda assim, o motor não deixa de acusar relações de caixa completamente desajustadas dos 68 cv (ou 69 cv, pelas contas da marca nipónica) de potência e a mostrar-se curto para tudo o que não seja cidade. É necessário trabalhar a caixa constantemente e o motor sente-se muito limitado em auto-estrada. Nada que não seja “óbvio”, dado foco de um citadino, mas que limita a sua utilização em longas viagens.

O conta-rotações é de série em toda a gama do Aygo, ao contrário do que acontece nos "irmãos" C1 e 108

O conta-rotações é de série em toda a gama do Aygo, ao contrário do que acontece nos “irmãos” C1 e 108

Tal como no 108 e no C1, também o Aygo evoluiu a sua capacidade de amortecimento, passando de uma secura característica para uma solução substancialmente mais mole, ainda que à custa de uma menor incisividade do conjunto. Os pequenos pneus contribuem para que a direcção electromecânica, agora com um motor mais potente, se sinta leve a baixa velocidade (ou seja, principalmente em cidade), mas à medida que o ritmo aumenta, torna-se cada vez mais notório o curto “alcance dinâmico” do Aygo. Fique-se pela cidade e poderá disfrutar, ainda, de todas as vantagens de um tecto de abrir totalmente retráctil, do primeiro ao últio pilar. A solução tem um bom isolamento, é muito fácil de utilizar e confere um ar muito mais “Premium” ao pequeno Toyota; é quase como se fosse um Fiat 500C… mas sem o charme e a um preço muito inferior.

Notória é a evolução em termos de design interior e na sensação de refinamento: o Aygo está e sente-se mais sólido – passou de ter 119 pontos de soldadura para 544! -, e os materiais passaram de uma frugalidade total para uma mescla melhor conseguida em termos de design e, apesar de tudo, muito semelhante em termos de qualidade ao toque. A posição de condução desceu ligeiramente (o ponto de cintura desceu 10 mm face ao anterior modelo) e há um incremento marginal de espaço interior, que também se repercute na maior capacidade da bagageira: passa de 139 para 168 litros. Não é, nem de longe nem de perto, tão boa quanto a do Peugeot 108, que apresenta 227 litros.

A presença de jantes de liga leve de 15" faz parte da versão de equipamento X-Wave

A presença de jantes de liga leve de 15″ faz parte da versão de equipamento X-Wave

Em resumo, o Toyota Aygo é precisamente o mesmo automóvel que os restantes membros do projecto PSA-Toyota, mas apresenta-se com uma capacidade de mala inferior e um preço superior – dificilmente terá o mesmo sucesso do C1 e do 108. A não ser que o design o apaixone mais do que me apaixona a mim…

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbag de cortina
Cintos dianteiros com pré-tensores+limitadores de esforço
Controlo electrónico de estabilidade
Assistência ao arranque em subida
Ar condicionado manual
Computador de bordo
Conta rotações
Bancos do condutor com regulação em altura
Revestimento do banco em misto de tecido e pele
Banco traseiro rebatível 50/50
Volante em pele, regulável em altura
Luzes diurnas em LED
Faróis de nevoeiro dianteiros
Rádio com 4 altifalantes+Bluetooth+tomada USB e Jack e comandos no volante
Vidros eléctricos FR; TR abertura oblíqua
Jantes de liga leve 15″
Retrovisores eléctricos
Limitador velocidade

Pintura metalizada (€410)

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Sobre o autor
Pedro Mosca